Cinco anos depois o Benfica voltou a ser Benfica frente ao Porto na Luz. Fruto de uma segunda parte de alto nível, em que os encarnados perceberam finalmente como lidar com a superioridade numérica em que cedo se viram, e soltaram o seu maior talento. O golo de Di Maria foi o corolário de minutos de grande domínio benfiquista. E no fim a vitória até soube a pouco.
Com Dez Jogadores, o Porto morreu. A segunda metade da equipa de Conceição foi miserável, não fazendo sequer cócegas ao Benfica.
E com dez jogadores porque João Pinheiro não teve coragem para os deixar com nove - o lance de David Carmo é praticamente igual ao de Fábio Cardoso, e merecia o mesmo julgamento. Foi melhor assim, para que ninguém se queixe.
Muitas vezes tenho criticado Schmidt. Porventura demasiado, talvez pela elevada expetativa que criou no início da sua caminhada na Luz. Mas tenho de lembrar agora que leva três vitórias em quatro clássicos. É verdade que dois deles contra dez, mas o que fica são os números.
Falta apenas uma palavra para João Neves: craque!