VLACHODIMOS por TRUBIN: Já falei abundantemente sobre Vlachodimos, e percebo que Rui Costa não queira alongar-se sobre o assunto. Mas não pode ser o treinador, unilateralmente, a decidir quem fica ou quem sai. Recordo-me de Artur Jorge (que decidiu dispensar todo um plantel campeão para contratar mediocridade, o que resultou, pouco depois, no seu próprio despedimento, e em onze anos de fracassos), ou, em sentido contrário, do caso Cardozo/Jesus, que culminou com a permanência dos dois, e um "Triplete" de títulos. Se Trubin vai ser dos melhores da Europa (oxalá que sim), então que seja rapidamente titular;
GILBERTO por JOÃO VICTOR: Naturalmente Gilberto pretendeu sair, o que se compreende. Do que vi de João Victor à direita, até nem desgostei. Mas ainda temo que uma ausência de Bah em jogos de Champions ou Clássicos possa ser complicada de gerir. Enfim, resta Aursnes;
LUCAS VERÍSSIMO por TOMÁS ARAÚJO: Todos sabemos o que aconteceu a Lucas Veríssimo, e nesse sentido percebe-se que deva sair, para jogar, e eventualmente voltar (fim de carreira de Otamendi?, venda de António ou de Morato?);
GRIMALDO por BERNAT: Se Grimaldo queria mesmo sair, pois não havia muito a fazer. Cheguei a assustar-me com a posição, mas penso que Bernat, em princípio, dá garantias.
RISTIC por JURASEK: Sempre que vi Ristic jogar, gostei. Mas haverá razões que a razão desconhece, ou que apenas Schmidt conhece. Quanto a Jurasek, a única coisa que questiono é o preço exorbitante para um presumível suplente - pois pelo que já se viu, não dará, pelo menos no imediato, para muito mais;
ENZO FERNANDEZ por KOKÇU: Na verdade Enzo já tinha saído, por um valor irrecusável. Nesse sentido, jogador por jogador, parece-me uma substituição criteriosa. Acontece que entretanto "nasceu" João Neves. Enfim, vamos ver como corre a interacção entre ambos, e se a ausência de Florentino (ou o tal gorila que eu preferia ver no plantel) nas costas não será um problema em jogos de maior pressão;
SCHJELDERUP por Tiago Gouveia; Gostei da explicação, sobretudo na parte em que se percebe que o empréstimo abateu o preço do jovem nórdico. Do que vi, Schjelderup pareceu-me um...júnior. Com talento, sim, mas jamais para ser opção imediata. Gouveia terá pouco espaço, e talvez devesse rodar mais um ano, mas percebo a opção;
DRAXLER por DI MARIA: Draxler, infelizmente, não contou, pelos motivos conhecidos. Gostei de saber como Di Maria chegou, e as exigências que (não) fez. Não há dúvidas de que, neste caso, se trata de um imenso upgrade;
GONÇALO RAMOS por Arthur Cabral; Pelo contrário, na importantíssima posição de ponta-de-lança, não me parece que o Benfica tenha colmatado a (esperada e inevitável) venda de Ramos. Até ver, Arthur Cabral não me convenceu, tal como o seu relativamente modesto currículo já evidenciava. Ainda espero uma agradável surpresa. A acontecer, será isso mesmo: uma surpresa.
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RENOVAÇÃO DE OTAMENDI: Continuo a achar que era evitável, e preferia, cem vezes, renovar com Rafa. Não sei qual o salário do central argentino, mas suponho que esteja no topo do plantel. Não vai para novo, comprometeu em vários jogos, está a tapar a evolução de Morato, mas, enfim, talvez tenha uma importância no balneário que o torne imprescindível neste momento (embora, só para o balneário, servisse o... Luisão).
RAFA: Gostava de perceber se o Benfica pretende mesmo abrir os cordões à bolsa por aquele que é, de há alguns anos para cá, o seu melhor jogador. Dar-lhe 10 milhões, quando se pagaram 14 por Jurasek e 20 por Cabral, parece-me uma pechincha. Avancem lá com a renovação, dando ao homem tudo aquilo que ele quiser, pois merece-o;
CUSTO DO PLANTEL: Gostei de saber que não fica mais caro. Gostava também de ter a certeza de que não há demasiados desequilíbrios salariais. Obviamente que Di Maria não pode ganhar o mesmo que o Tiago Gouveia. Mas há situações e situações.
