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Fernanda Takai abre 6º Festival Literário de Itajaí, que terá ações até sábado (13)

Público lotou o Teatro Municipal na noite de terça-feira (9). Programação inclui oficinas, saraus e contações de histórias; confira.

A cantora Fernanda Takai abriu oficialmente, na noite de terça-feira (9), o 6º Festival Literário de Itajaí. Acompanhada de Camila Lordy nos teclados, a vocalista da banda Pato Fu presenteou o público que lotou os assentos do Teatro Municipal com um pocket show que unia conversa e boa música. Em pauta, a produção literária e musical dela, e a importância da arte. O evento contou ainda com a intervenção “Casa de Ferrero: A saga”, do artista Hang Ferrero, e homenagens para Rita Lee, que faleceu poucas horas antes.

Com o tema “Por uma cidade que lê”, o Festival Literário levará manifestações artísticas para a Casa da Cultura Dide Brandão e outros espaços públicos até 13 de maio (sábado). O evento reunirá escritores, editores e produtores culturais, em ações totalmente gratuitas. A programação inclui oficinas, saraus, intervenções e contações de história, entre outros.

Expectativas

A equipe de reportagem do Previamente conversou, na manhã de terça-feira (9), com o superintendente administrativo da Fundação Cultural de Itajaí, Normélio Pedro Weber, sobre as expectativas para o evento. Confira abaixo o bate-papo!

Previamente: Numa geração que está tão imersa no digital, no qual as pessoas estão muito no consumo rápido de conteúdo, como é fazer um festival literário e atrair o público?

Normélio Pedro Weber: O festival é uma tentativa de tirar esse povo um pouco de onde estão presos, por falta de informação e conhecimento, e levá-los para um mundo diferente. Eu gosto muito da ideia, por exemplo… Fernanda Takai. Todo mundo a conhece como cantora, mas é literata. É uma mulher que escreve, uma escritora. As pessoas conhecendo e vendo, conhecendo que existe uma outra forma de se manifestar, além da música da poesia, cria toda uma série de situações diferentes.

“A gente precisa chamar o pessoal mais novo, ‘viciado nos tecladinhos’, para dizer que existe um mundo além disso. Fazer o festival é tentar despertar nas pessoas para outras situações que existem na vida, que a vida não é só aquilo. Você criou, o que era para as pessoas ampliarem o conhecimento, acabou restringindo. As pessoas não conseguem mais pensar”.

“A pessoa quando lê, ela viaja e estabelece ligações. A verdade não está dada. Ela tem que pensar e tem que ir atrás. Eu falo sempre, desde minha época como professor universitário, que ninguém aprende ouvindo. Existe uma ilusão. Você aprende lendo. É fundamental estimular a leitura e escrita para que as pessoas saiam desse contexto”.

Previamente: Qual a recepção esperada do público de Itajaí e região que irá participar das ações programadas?

Normélio Pedro Weber: O festival é recente. As pessoas não viam a literatura como uma arte. A gente vai ganhando aos poucos. No ano passado, a gente já conseguiu dar uma bela visibilidade, no ano anterior também. A gente acredita que esse ano [o festival] vai botar a literatura em pauta e botar a cidade para ler. Ler é o importante!

Programação completa

10 de maio (quarta-feira), na Casa da Cultura Dide Brandão

– 9h: Bate-papo sobre fanfics com Caroline Fawley, e mediação de Mary Ferret

– 14h: Atividade formativa com Bel Santos Mayer

– 19h: Intervenção “Casa de Ferrero: A Saga”, com Hang Ferrero

– 19h15: “Leitura, palavra plural” com Eliane Debus e Bel Santos Mayer, e mediação Gika Voigt

11 de maio (quinta-feira), na Casa da Cultura Dide Brandão

– 9h: Atividade formativa com Eliane Debus

– 14h: Bate-papo sobre fanfics com Caroline Fawley, e mediação de Mary Ferret

– 19h: Intervenção “Casa de Ferrero: A Saga”, com Hang Ferrero

– 19h15: “Mediação de leitura: prática literária, educativa e cidadã” com Aline Cântia e Rodrigo Teixeira do Instituto Abrapalavra, e mediação Vanessa Gonçalves

12 de maio (sexta-feira), na tenda do Festival (ao lado da Casa da Cultura Dide Brandão)

– 19h: Intervenção “Casa de Ferrero: A Saga”, com Hang Ferrero

– 19h15: “Leituras de Brasis” com José Falero e Marcelo Labes, e mediação André Soltau
– 21h: “Sarau da Tainha”

13 de maio (sábado), na tenda do Festival (ao lado da Casa da Cultura Dide Brandão)

– 9h: Intervenção com Baque Mulher (na rua Hercílio Luz)

– 10h: Abertura da feira de livros do 6º Festival Literário
– 11h: Contação de histórias – “Narrativas da Terra”, com Édina Calegaro

– 12h: Show “Alma cheia”, com Giovanni Sagaz e banda

– 13h: Intervenção teatral “Mãe rua”, com Moni Longo e Tânia Golnick

– 14h: Sessão de lançamentos do Festival

– 15h: Contação de histórias – “Vozes Ancestrais”, com Bell Bandeira

– 16h: Sessão de lançamentos do Festival

– 17h: Invasão “Quinta Maldita”

– 19h: Intervenção “Casa de Ferrero: A Saga”, com Hang Ferrero
– 19h15: Show de encerramento “Há Um Blues No Fim do Túnel”, com Marcoliva, Cláudio Schuster e banda

Até 12 de maio, em prédios pelas ruas de Itajaí

– 16h: Intervenção “LUZPOESIA”, com Leandro Maman (Eranos Círculo de Arte)

Por Thiago Julio

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