Get Even More Visitors To Your Blog, Upgrade To A Business Listing >>

Resenha: Um Trono Negro

Finalmente posso falar abertamente com vocês dessa continuação! Já vou avisando que vou tentar não dar muito spoiler, mas realmente não posso prometer isso.

Em dezembro eu li o Primeiro Livro da saga (que você pode ler a resenha AQUI) e realmente me surpreendi com o enredo e principalmente com aquele final de tirar o fôlego. Minhas expectativas estavam muito altas para a sequência e vou contar para vocês a minha experiência, mas antes vamos dar uma conferida na sinopse:

A batalha pela coroa já começou, mas qual das três irmãs triunfará?
Após os inesquecíveis acontecimentos da Cerimônia da Aceleração e com o Ano da Ascenção em andamento, as apostas mudaram: Katharine, outrora a irmã mais fraca, agora está mais forte do que nunca. Arsinoe, após descobrir a verdade sobre seus poderes, deve aprender a usar seu talento secreto a seu favor, sem que ninguém descubra. E Mirabella, antes a favorita para o trono, enfrenta uma série de ataques enquanto vê a fragilidade de sua posição.
Em meio ao perigo constante, alianças serão formadas e desfeitas na fantástica continuação de ‘Três coroas negras’. As rainhas de Fennbirn terão que combater a única coisa no caminho entre elas e a coroa: umas às outras.

Realmente tudo pareceu mudar nesse segundo livro. Uma crítica negativa que eu tinha do Primeiro Livro desapareceu nesse segundo volume. A história não deixa para revelar pontos importantes nas últimas páginas, não possui tanta enrolação quanto o primeiro livro e acaba prendendo muito mais a sua atenção. Em Um Trono Negro tudo é mais intenso e reflete as consequências do que ocorre no Beltane, ainda no primeiro livro. Esse ponto crucial revela a todos que a histórias das atuais trigêmeas podem sair um pouco do curso de seus antepassados, e é exatamente nisso em que o novo livro se apoia.

Por mais que o objetivo comum entre as rainhas seja a Coroa, cada uma trata isso de um jeito completamente diferente. Uma anseia mais do que a outra, mas todas elas lutam diferentes batalhas para conseguirem o que querem, nos mostrando mais a fundo a personalidade de cada irmã. Isso possibilita a situação do leitor que criou uma afinidade com uma das Rainhas no primeiro livro possa mudar de ideia neste.

Além de tudo isso, neste livro tem o que todos nós estávamos esperando durante o primeiro volume : ação, ataques corpo a corpo, uso de poderes, raiva, lutas entre as irmãs. É realmente incrível como o amadurecimento dos poderes tem um papel importantíssimo nesse livro.

Falando agora dos personagens em si: Houve um ‘update’ de quase todos os protagonistas e secundários.

Começando pela Rainha que eu mais gostei no antigo livro e continuo simplesmente apaixonada por ela nesse: Arsinoe. Ela continua impactada com a sua descoberta no final do segundo livro, mas há um belo equilíbrio nos dois lados da história (se é que me entendem). Ela é esperta e faz de tudo para salvar quem ama, mesmo não deixando isso claro para ela mesma. Arsinoe é o tipo de personagem que é uma pedra mas tem um coração e nesse livro podemos ver que ela é muito mais do que isso.

Katharine foi uma média para mim no primeiro livro. Eu sentia muita dó dela e torcia para que a rainha conseguisse mostrar seu potencial. Dito e feito. Com o arco incrível que a autora deu a ela no final de Três Coroas Negras, Kat volta simplesmente com sangue nos olhos e disposta a tudo para conseguir a coroa. Mesmo com sua personalidade revigorada eu ainda podia sentir dó dela em algumas ocasiões, principalmente depois da revelação sobre o que aconteceu na Fenda De Mármore e as consequências que ela terá como legado pelo resto da vida.

Mirabella para mim foi a mais ‘meh’ de todo o primeiro livro, mas como vocês já devem ter entendido TODAS elas (sem exceção) carregam consequências do Beltane. Depois de ser ferozmente atacada pelo Urso de Arsinoe ela parece ter despertado e concluído que por mais que amasse as irmãs ela teria que matá-las ou acabaria morta pois as rainhas estavam sem misericórdia. Mira mostra do que é capaz e seu título de rainha escolhida durante toda a sua criação fez muito sentido nesse livro.

E colocando essa pessoa no pedestal de rainha está simplesmente a MELHOR PERSONAGEM DESSE LIVRO: Jules! Eu amei o fato de Jules não ter sido deixada como secundária. Ela também teve seu amadurecimento. Fora isso, Jules acaba descobrindo algo que pode mudar a sua vida e ao mesmo tempo, acabar com ela. Mesmo assim ela não perde o foco e sempre está ali para o que Arsinoe precisar. Jules promete muita história no próximo livro da saga e eu mal posso esperar para ver ela tomando o posto equivalente a uma protagonista.

Para você que ama mapas nos livros aqui está algo que vai te animar bastante: Um Trono Negro, além de contar com uma lista de personagens com breves explicações sobre cada um também contém um mapa em suas primeiras páginas, fazendo com que tudo se encaixe em relação as distâncias e até mesmo características dos lugares que o livro cita.

A continuação da saga já tem nome, capa e data de estréia no exterior, mas nada foi revelado em relação a sua disponibilidade aqui no Brasil.

Nome: Two Dark Reigns

Data de estreia do exterior: 4 de Setembro de 2018

Capa:



This post first appeared on Uma Página Viajante, please read the originial post: here

Share the post

Resenha: Um Trono Negro

×

Subscribe to Uma Página Viajante

Get updates delivered right to your inbox!

Thank you for your subscription

×