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Resenha: A Sereia

O jeito como Kiera Cass escreve sempre me chamou muita atenção. Ela consegue ser descritiva e transparecer uma tranquilidade única. Depois que eu acabei A Coroa não restava mais nenhum livro da autora para ler, foi então que em 2016 A Sereia era lançado. Esperei a febre abaixar e deixei ele na pilha reserva caso eu quisesse ler algo rápido e que não pertencesse a nenhuma saga. Antes mesmo de pensar em continuar varias sagas, resolvi dar uma chance ao livro solo de Kiera e nesse post vou contar um pouco da minha experiência lendo.

Pelo título do livro já esperamos algo girando em torno da história que costumamos ouvir sobre sereias, sua beleza, seu canto mortal e por ai vai. A história não foge disso, mas muitos elementos diferentes fizeram com que eu me interessasse pela história:

Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar — pois a voz da sereia é fatal —, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.

O primeiro desses elementos é como a água é tratada na história. Aqui, ela é uma deusa, uma entidade de grande poder mas com uma personificação muito forte. Ao longo da história vemos a relação entre ela e Kahlen, que para mim, foi uma das coisas que mais me prenderam no livro. A água soa como uma mãe para a protagonista. Outro ponto muito interessante é que as sereias acabam servindo a água para que ela não perca o controle e mate milhões de pessoas com sua força. Para que desastres não aconteçam as sereias devem cantar e atrair pessoas para o mar e assim, alimentar a água.

Claro que não posso deixar de lado o romance entre Kahlen e Akinli. Kiera conquistou meu coração com o casal Maxon e América, então já esperava algo muito bem construído e gostoso de ler. Por mais que o livro não seja grande, a relação entre os dois é muito boa e você acaba torcendo para que os dois consigam ficar juntos no final (por mais impossível que pareça).

O livro consegue ser ao mesmo tempo breve e intenso. Por mais que Kiera seja uma autora assemelhada a contos de fadas, aqui você consegue sentir a parte mais humana e normal dos protagonistas. Gostei muito do que Kiera deixou para o final (onde o livro acaba te prendendo MUITO mais). Confesso que no começo eu não estava com total atenção na narrativa, mas do meio do livro para o fim ele realmente me ganhou.

Outra coisa que eu considero muito boa é o tamanho dos capítulos. No meu caso, sempre que eu tenho que parar de ler gosto de acabar um capítulo e não apenas parar em uma página no meio de um. Em A Sereia os capítulos são breves e bem amarrados, ou seja, antes de parar de ler dá para acabar o capítulo tranquilamente.

Fica a dica para você que procura uma leitura breve e muito gostosa de ler.



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