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PSone ou N64, a batalha final.







Esse debate aqui atravessou décadas, e ainda não se encerrou! Você acha por ai vários fóruns defendendo seus lados transvestidos de “opiniões imparciais”, mas agora você vai ficar sabendo aqui qual deles realmente foi melhor, com a analise direta e concisa que você já  conhece aqui do Near Place, então, pronto pra voltar aos anos 90?

O que seria ser melhor?
Antes de nós analisarmos qual deles foi melhor, é importante fazer uma pergunta “melhor em que?” É aqui que as coisas começam a ficar confusas. Colocando o favoritismo de lado cada vídeo game tem vários atributos que entram na competição, então antes de avaliarmos o desempenho geral deles precisamos improvisar um sistema de pontos para cada atributo que eles têm assim a analise será totalmente imparcial, vamos usar estrelas pra isso, cada atributo que um deles superar o outro ele ganha uma estrela e o que tiver mais estrelas no fim das contas é o vencedor, simples não é? Mas para não parecer algo muito elementar e não cair no crime de não avaliar em detalhes cada desemprenho vamos falar sobre cada atributo mais relevante. Um aviso final, eu vou basear esse artigo na minha avaliação dos dois vídeo games e também usar como inspiração outras avaliações, mas eu testei ambos e a maior base para esse artigo é a minha opinião, então se você caro leitor descordar, bom, já sabe opiniões divergem mesmo.



Vamos começar com o que interessa o motor desses saudosos videogames, com todos aqueles comerciais dramáticos e chamativos dos anos 90 era realmente difícil saber qual deles tinha de fato o melhor Hardware, mas agora vamos botar um fim nesse mistério de uma vez por todas:

N64:
O N64 foi um monstro em desempenho, é uma pena que ele não foi aproveitado até o seu limite, mas vocês vão entender isso mais pra frente.  O processador do N64, como o nome já entrega era de 64 bit com um clock de 93 mhz em velocidade de processamento, um verdadeiro V12 do mundo dos vídeo games, se isso não fosse o bastante ele ainda possuía um processador auxiliar.

Toda essa potência podia renderizar 800 mil polígonos por segundo, a tradução visual que seria vista pelo player seria um jogo mais fluido e sem frame drop, quanto mais polígonos gerados mais seria a fluidez do jogo. A resolução, e essa é uma área perigosa de se conversar, era de 640X480, mas isso não  determina um melhor gráfico essa é apenas a dimensão onde cada pixel é distribuído na tela, nesse quesito não é o caso de quanto mais melhor e sim qual a compatibilidade com o aparelho que ele utiliza e a palheta de cores disponíveis que podem causar um impacto que vai levar ao player a dizer “Isso é bom ou ruim” mas vamos falar sobre isso nos gráficos mais pra frente.


Lista completa de hardware N64 

PSONE:
Para a surpresa de muitos o PSONE  não chegava nem perto de ser capaz de competir com o poder de processamento do seu rival da Nintendo, seu processador é um 32 bits com uma clock de 33 mhz, em questão de números vemos uma clara derrota do PSONE mas ainda temos algumas coisas a analisar. Já que estamos falando em processamento e desempenho bruto não podemos deixar de ressaltar o fato que devido ao seu leitor de CD o processamento dos jogos era naturalmente mais rápido devido a sua leitura, então a menor capacidade em velocidade de clock chega próxima devida ao menor uso de memória interna ao ler um CD cuja a resposta é mais fluída. Mesmo assim a pedra no sapado do PSONE  em comparação ao seu rival é sua menor capacidade de gerar polígonos que nesse console ficou na casa dos 360 mil polígonos e nesse caso seu leitor de CD não pode salva-lo.


Lista completa de hardware PSONE 


 Vencedor 🌟


Bom, analisando todo o hardware e desempenho real de ambos os consoles a vitória vai para o N64, mas não pense que foi uma vitória fácil para o competidor da Nintendo só pelo seu chipset superior, pelo contrário, esse V12 tem um grande limitador, os cartuchos, o PSONE fica muito próximo ao resultado final de gameplay graças ao seu investimento na mídia emergente  na época, o CD, se tivesse sido uma decisão bilateral talvez essa fosse uma vitória de lavada do console de 64 bits.







Esse é um dos aspectos mais importantes de um vídeo game, afinal de contas é a maior ponte de imersão para os games que a plataforma pretende processar, então, um Controle com uma pegada desconfortável ou com pouco grip vai tornar toda a experiência algo desconfortável e leva ao console ficar juntando poeira em um canto qualquer, será que nossos competidores foram capazes de proporcionar uma experiência agradável? Descubra:


PSONE:
Com o PSONE as crianças dos anos 90 viram o nascimento do conceitual Dualshock, um controle que no futuro se tornaria um modelo de joystick bem sucedido, mas ele começou com toda essa moral?

O primeiro modelo do Dualshock One não tinha os famosos direcionais analógicos, só a já ultrapassada cruz direcional. Quem jogou Resident Evil, Gran Turismo ou Silent Hill lembra como os botões eram duros e desconfortáveis, para jogatinas rápidas de menos de 30 minutos elas não chegavam a ser um incômodos, já com jogos que exigiam um uso maior deles a escolha das setas com certeza te deixava de dedos doloridos, todavia, vendo o erro grotesco que cometeram com seu primeiro controle a Sony começou a disponibilizar a segunda geração do Dualshock agora contando com direcionais mais leves e também os direcionais analógicos.

A disposição e numero de botões disponíveis é um ponto a favor tanto da primeira quanto a segunda versão do controle, com poucos botões fica mais fácil lidar com jogos de luta, alias em qualquer gênero, ninguém gosta de um controle com vários botões para se decorar, isso torna o gameplay em algo tenso.

Outra função que dividia opiniões e que fez o nome "Dualshock" foi a vibração. A segunda geração de controles possuía a função vibração graça a dois motores introduzidos nas laterais do controle, um dos motores tinha maior potencia que o outro oferecendo padrões diferentes, assim cada tipo de interação poderia apresentar um padrão de vibração diferente. Esse tipo de função dividiu opiniões pois passou a ser um padrão até nos dias de hoje, há aqueles que desativem essa função afirmando ser um incomodo e outros que dizem que os jogos só ficam completos com a vibração.

N64:
O famoso tridente foi o estreante nos controles analógicos, pois é nesse quesito a Nintendo acertou em cheio. Jogar com esse joystick foi e ainda é uma experiência fluida e agradável devido ao seu formado e disposição de botões, embora haja certo excesso de botões o que pode acabar confundindo um  jogador novo nos consoles da Nintendo está questão não chega a ser um problema crônico e não interfere demais na experiência final dos jogadores .

Enquanto estrearam com o primeiro analógico prático na história dos games eles não possuíam a função de vibração vinda de fábrica, mais tarde foi introduzido para o console o Rumble Pack, um periférico que poderia ser introduzido na porta inferior do controle que emitia vibrações, enquanto esse periférico não era um item de fábrica também tinha uma menor durabilidade por se tratar de um item externo, ou seja, está mais exposto a umidade e poeira. Tirando a falta de praticidade de ter que ser integrado e ativado separadamente do controle ele ainda não possuía compartilhamento energético com o mesmo, ele exigia pilhas AA para funcionar e as descarregava rapidamente.

                                                     Vencedor 🌟

Bom, vamos analisar ambos em um plano geral e levar em consideração todas as características começando pela mais primordial, o conforto, nesse quesito o controle da Nintendo ganha se levarmos em consideração o 1º controle lançado pela Sony, pois o ultrapassado sistema de setas era com certeza desconfortável, porém, a Sony promoveu atualizações em seu controle enquanto a Nintendo manteve a mesma formula e isso é algo que temos que levar em consideração.

Algo que prejudicou muito a avaliação do tridente da Nintendo foi o seu Rumble Pack, um item nada barato e que hoje em dia se torou raro de encontrar pela sua curta vida útil. Além da porca durabilidade também tive problemas na praticidade desse periférico, o fato dele ter de ser comprado a parte e ativado a parte é um grande inconveniente, mas acima de tudo, o que torna esse aparelho infame é o seu terrível apetite por pilhas AA, se você tem um Nintendo 64 e gosta de sentir a vibração na palma da sua mão é melhor ser um acionista majoritário de uma fábrica de pilhas. Outra atitude da empresa que foi especialmente mercenária foi ter lançado esse periférico de fábrica em uma edição limitada para o Star Fox 64 e depois ter feito porte da maioria dos seus jogos mais populares para terem compatibilidade com um item que era vendido separadamente, isso é como vender uma casquinha onde o sorvete é vendido a parte.





Se considerarmos o Dualshock ONE mais recente ao tridente da Nintendo eu seria obrigado a dar a vitória ao controle da Sony pois suas inovações ultrapassaram em conforto e praticidade o controle da Nintendo. Levando em consideração que não vamos nos limitar a analisar somente os periféricos de estreia de cada console então nesse caso a vitória vai para o PSONE pois não podemos deixar de lado o fato que a empresa ouviu seu consumidor e superou seu concorrente.




Bom pessoal, vamos parar as coisas por aqui, o artigo já está ficando muito grande, a ideia era fazer apenas uma matéria mas como foram muitos aspectos para avaliar só um artigo com todas as informações ficaria muito grande e desgastante, fique ligado no Near Place, pois se esse artigo for em recebido teremos a parte dois e saberemos quem é o grade vencedor.


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