Segundo olho
Segundo o ministério da saúde, 50 a cada 100 pessoas irão desenvolver algum tipo de problema com a visão, isso vai desde catarata na terceira idade a problemas de foco devido a leitura ávida, se ler isso já te deu um frio na espinha não se preocupe meu amigo leitor, o Near Place vai te dar uma notícia de tirar o fôlego, continue com a gente e descubra.
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Multi-foco:
Geralmente, problemas de vista se dão por conta do cristalino (estrutura que funciona como lente nos olhos) ela acaba ficando muito rígida ou os músculos dos olhos acabam se enfraquecendo, isso acontece devido à exposição exagerada a raios UV, luz de monitores, leitura em excesso e também ocorre a maioria das pessoas de forma natural com o passar dos anos.
A inovação:
Uma equipe de dez engenheiros liderados pelo professor Carlos Mastrangelo começaram a trabalhar nos laboratórios da Universidade de Engenharia elétrica e Informática em Utah, Estados Unidos. O projeto? Um óculos capaz de se adaptar a qualquer usuário e a qualquer ambiente! Essa revolução se da principalmente as lentes que dispensam o uso de vidros ou cristais, pelo contrario, o material usado nestes óculos são membranas ultrafinas feitas de glicerina que é uma borracha a base de silicone transparente.
Junto a isso a invenção conta com um microcontrolador computadorizado que vai ajustar a largura, comprimento e dimensão destas membranas para se adaptar a qualquer tipo de ambiente, seja a luz, a distância, o ângulo ou o usuário em si.
| A esquerda o estudante Nazmul Hassan segurando o óculos ao lado de Mastrangelo. |
Para os óculos poderem se ajustar ao usuário, o mesmo deve se conectar por bluetooth com um tablete ou um celular usando um aplicativo desenvolvido somente para este fim, com o aplicativo o usuário entra com sua condição e o óculos vai se ajustar baseado nas informações do aplicativo.
Ele ajuda não cura:
Segundo o engenheiro argentino e chefe do projeto Carlos Mastragelo, o óculos não é capaz de sanar os danos associados a retina como por exemplo a retinite pigmentosa e nem mesmo problemas ligados ao bloqueio cristalino, mas conhecido por nós como a infame catarata.
Para estes problemas somete a cirurgia e o uso de lentes de contato adequadas a cada situação vão resolver.
Mobilidade limitada?
Segundo o professor, um dos maiores desafios a ser superado até agora é a mobilidade e sustentabilidade do óculos, por se tratar de um eletrônico o mesmo necessita de uma bateria, e infelizmente as funções dessa inovação consome uma boa carga de elétrica, também tem o problema de não ser possível utilizar baterias de alta duração, devido ao design do projeto exigir baterias pequenas que embora signifiquem menos peso para o usuário também significam menos mobilidade por carga.
Outro problema é o peso que chega a ser duas vezes superior a um óculos comum, e por se tratar de uma área delicada do rosto o peso do projeto não pode ser muito elevado a ponto de causar desconforto ao usuário, afinal de contas, parte vital da inspiração do engenheiro chefe foi justamente o desconforto causado por óculos de lente bifocal ou multifocal.
Quando chega?
Segundo a equipe, eles têm uma projeção otimista que o óculos vão estar disponíveis nas principais óticas americanas daqui a dois ou três anos, porém, a equipe pediu paciência aos leitores, pois se trata de um projeto delicado cujo qualquer defeito pode ajudar a danificar ainda mais a visão de seus usuários, então, é necessário ver e rever cada detalhe para garantir a segurança e conforto do consumidor.
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