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Outubro Rosa: Se toque!

   Se setembro é amarelo e azul, o rosa toma conta de outubro. 

O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que visa alertar as Mulheres e a sociedade do mundo inteiro sobre a importância da prevenção,  e do diagnóstico precoce do câncer de Mama e colo de útero. Vem ficar por dentro do assunto!


Como surgiu?
  A história do Outubro Rosa começa lá nos anos 90, nos Estados Unidos, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure (uma organização que investe na prevenção e cura do câncer de mama) distribuiu laços cor-de-rosa para participantes da primeira Corrida pela Cura, o que se tornou o símbolo do movimento.
  Ao longo das décadas, outros estados passaram a realizar ações a favor da causa, e com isso, a iniciativa tomou grandes proporções, ao redor de todo o mundo.
O movimento no Brasil
  No Brasil, o primeiro registro a favor do movimento foi em 2002, quando iluminaram de rosa o monumento Obelisco, na cidade de São Paulo.
Ano após ano, as capitais passaram a aderir ao movimento e a iluminar monumentos, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ou até mesmo prédios, pontes e teatros, fazendo com que essa expressão visual seja facilmente compreendida por todos.
Câncer de mama no Brasil
  O câncer de mama é o tumor mais frequente em mulheres em todo o mundo, e o segundo no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma.
O INCA (Instituto Nacional do Câncer) estimou cerca de 66.280 novos casos de câncer de mama no ano de 2022, sendo a primeira causa de mortalidade por câncer em mulheres. Nota-se com isso a extrema importância da prevenção da doença.
  Dados compartilhados pelo Ministério da Saúde, mostram que, em 2020, aumentou em 37% o número de mamografias realizadas no país. Além do mais, constata-se que durante o período, ocorre uma grande disseminação de informações que promove maior conscientização sobre a relevância do controle da doença, fazendo com que a campanha seja um sucesso.
Principais sinais
  Os principais sintomas e sinais suspeitos de câncer de mama são: Caroço, localizado na mama, geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito e saída  espontânea de secreção podendo ser transparente, rosada ou avermelhada de um dos mamilos; e em alguns casos, pequenos nódulos (caroços) na região do pescoço ou axilas.
  Não há uma causa fixa para o câncer de mama, podendo ser gerado devido a alguns fatores diversos como: 
Comportamentais/Ambientais: Obesidade ou sobrepeso, após a menopausa; alto consumo de bebidas alcoólicas; exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia, etc.).
Aspectos da vida reprodutiva/hormonais: Primeira menstruação antes dos 12 anos; primeira gravidez após os 30 anos; o uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona).

Hereditários/Genéticos: Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres e homens; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

  Pessoas que se identificam com esses fatores, devem ter um cuidado redobrado.

Autoexame: A partir dos 40 anos de idade, as mulheres devem realizar anualmente a mamografia, um exame que permite a identificação de nódulos não palpáveis. O câncer de mama atinge principalmente mulheres em idade entre 45 e 55 anos.
  Mas, se por qualquer motivo, você não tem acesso a uma unidade de saúde para realizar um exame preventivo, ainda dá para se prevenir através do autoexame! 
Você sabia que cerca de 80% dos tumores de mama são descobertos pelas próprias mulheres? Pois é!
O autoexame deve ser feito sete dias após o inicio da menstruação. Após a menopausa, escolha um dia por mês para fazê-lo.

Lembre-se: A consulta ginecológica anual e a atenção aos sinais emitidos pelo corpo, como o aparecimento de secreções e dores, são essenciais para prevenir e tratar qualquer problema de saúde. O autoexame é apenas a primeira precaução.

Instruções para o autoexame:
Em pé, em frente ao espelho durante o banho
• Se posicione de frente para o espelho, em pé ou deitada;
• Observe os dois seios, primeiramente com os braços abaixados
• Coloque as mãos na cintura fazendo força;
• Coloque as mãos atrás da cabeça e observe o tamanho, posição e forma do mamilo;
• Pressione levemente o mamilo e veja se há saída de secreção;
• Levante um braço e apoie sua mão na nuca;
• Com a mão contrária ao braço esticado examine a mama;
• Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas. Use a polpa dos dedos e não as pontas ou unhas e sinta a mama, verifique se há regiões mais densas ou caroços;
• Faça movimentos circulares, de cima para baixo;
• Repita os movimentos na outra mama.

Deitada
• Deite-se na cama, coloque um travesseiro fino embaixo do ombro esquerdo e leve a mão esquerda para trás da cabeça;
• Com a outra mão, apalpe a mama esquerda e faça movimentos circulares com a ponta dos dedos, verificando a presença de nódulos;
• Coloque o travesseiro embaixo do ombro direito e repita os passos na outra mama.

É importante a mudança de posição pois a mama se movimenta junto com o corpo, de forma que uma anormalidade pode passar despercebida em determinada posição. 
  Caso sinta algum nódulo ou mudança no tamanho e/ou textura, procure um médico ginecologista a fim de realizar um exame clínico.
  Não fique por fora desse movimento e ajude espalhando informação. Se previna, se cuide, se toca, mulher!

Repórter: Letícia Vieira 
Redigido por: Júlia Muniz 


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