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Relacionamento Abusivo: Quando o autor é de sangue

Nos últimos tempos, o tema "relacionamento abusivo" tem se tornando pauta de debates e grandes discussões, e logo de imediato, a imagem que se vem à cabeça é de um Relacionamento romântico, certo?  Mas, você sabia que relações abusivas também ocorrem entre pessoas da mesma família?


  O caso da atriz Larissa Manoela, que se tornou grande assunto nacional desde domingo retrasado (13), após aparecer em uma reportagem do "Fantástico", programa da emissora Globo, o rompimento Familiar por questões financeiras e pessoais fez com que os holofotes se virassem a um problema bem comum na sociedade, que é normalizado até que seus frutos sejam colhidos e afete não só a vítima, mas também as gerações seguintes: a relação abusiva familiar.
  O esperado é que um ambiente familiar seja acolhedor e seguro, e mesmo quando há brigas, pode-se tratar de uma "falta de harmonia", um desentendimento... No entanto, quando esse se torna um costume recorrente, trazendo consigo violência verbal, física, patrimonial e/ou psicológica, ele deixa de ser natural e passa a ser tóxico, abusivo, e é ainda mais difícil impor limites quando a vítima é uma criança ou adolescente.

  Pode-se notar manifestações de relacionamento familiar tóxico em casos como:  
Responsáveis abusivos, que usam do seu poder para impedir os filhos de desenvolverem capacidades e autonomia, controlando e determinando tudo.
Responsáveis narcisistas, que inferiorizam os filhos, criticam, e os abusam emocionalmente, tornando-os inseguros.
Responsáveis distantes, que castigam os filhos com tratamento de silêncio, fogem de suas responsabilidades parentais e/ou não proporcionam afeto.
Consequências do abuso familiar na infância:
  A infância é a fase em que se é construído o caráter,  a personalidade e o conhecimento de si e do mundo de alguém que daqui a alguns anos será inserido na sociedade. Passar por situações como ofensas verbais, manipulação, projeção, cobranças excessivas, vitimização, intimidação, punições extremas e distanciamento emocional pode desenvolver traumas ao jovem, fazendo com que o mesmo espelhe e projete seus medos em suas relações futuras e criando assim, um ciclo de vulnerabilidade sem fim.
  Portanto, aquele amigo "cabeça-quente" ou dependente, aquela amiga insegura ou rude demais, pode ser vítima de uma relação familiar abusiva. Se necessário, oriente-a a buscar ajuda profissional, impor alguns limites, evitar brigas frequentes e se possível, afastar-se permanente do abusador.
Adolescentes e crianças também podem contar com o canal de denúncia de violações de direitos humanos, o DISQUE 100.
  Não é porque o laço é de sangue, que ele não pode ser desatado.

Repórter: Letícia Vieira
Redação: Larissa Dias 


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