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Se liga no Repertório! Ep: Oppenheimer

 Lançado às telonas no dia 20 de julho, A produção cinematográfica conta a história verídica de J. Robert Oppenheimer, o físico apelidado de “o pai da bomba atômica”, e deixa reflexões morais importantíssimas para o mundo atual.







olhardigital.com.br

Para saber que forma o filme pode ser usado como repertório sociocultural em uma redação, deve-se primeiro entender o contexto histórico em que ele é baseado, assim como seus dilemas morais. 

Contexto histórico
O filme se baseia no período da Segunda Guerra Mundial e no envolvimento do físico americano J. Robert Oppenheimer no projeto Manhattan, o qual foi chefe. O projeto teve por objetivo construir uma bomba atômica a partir da fissão Nuclear de um átomo. 

A fissão nuclear de um átomo possibilita uma reação em cadeia, em que um nêutron com energia suficiente atinge o núcleo do átomo, liberando nêutrons que podem provocar a cisão de outros núcleos. Em outras palavras, a partir da publicação da descoberta de que um átomo poderia ser fracionado, o mundo agora sabia da possibilidade de construir uma arma capaz de gerar uma explosão que, em teoria, poderia não ter fim. 

Os Estados Unidos entraram na guerra em dezembro de 1941, após tropas japonesas atacarem uma base americana no Havaí. Meses depois, iniciou-se o projeto Manhattan, em Los Álamos, Novo México.  

Dilemas morais e éticos
Era inevitável que uma arma nuclear fosse criada e, pela visão americana, uma bomba atômica significava o fim do mundo, se utilizada antes pelos nazistas. 

Por isso, começou o primeiro dilema moral para Oppenheimer: ser ou não ser o chefe de um projeto que tinha por fundamento a construção de algo que poderia destruir o mundo? 

Para as forças armadas americanas a resposta parecia óbvia, pois seria melhor ter uma ameaça nuclear do que ser ameaçado por uma, visto ser só questão de tempo até que os alemães conseguissem criar uma bomba própria. O físico se convenceu e continuou com o projeto. 

Inicialmente, a força nuclear seria usada contra a Alemanha. Porém, com sua rendição em 7 de maio de 1945, e com o primeiro teste do projeto Manhattan realizado em 16 de julho do mesmo ano, os americanos decidiram usar a bomba atômica contra o Japão, que parecia não estar disposto a se render facilmente e era aliado da Alemanha.

O plano era usar força nuclear, pois assim não precisaria haver combate físico, o que, segundo estimativas, causaria mais mortes. Então um segundo dilema perturbava Oppenheimer: vale a pena destruir milhares de vidas apenas para não destruir mais, porém de outra forma? Uma vida tem menos importância que mais de uma? 

Como encaixar o filme na redação? 
Bom, existem alguns temas em que podemos usar o filme como repertório, tanto com os dilemas morais, quanto com o contexto histórico.

Exemplo de repertório citando Oppenheimer  

Tópico: Quais as consequências do progresso científico? 

Exemplo de citação do professor Noslen: 

“Além disso, podemos citar a invenção de J. Robert Oppenheimer, o "pai da bomba atômica" Ele foi o responsável pela criação da arma nuclear em favor de seu país durante a guerra, tornando-se o cientista mais famoso de sua geração. Oppenheimer, em seguida, porém, se opôs ao uso de bombas nucleares e em especial & bomba de hidrogênio, entendendo que um avanço nuclear maciço pode ser mundialmente catastrófico. Apesar de ser um cientista brilhante contributo infelizmente para a ganância de poder de alguns seres humanos, que se acharam no direito de acabar com a vida de outros."

Créditos: https://www.instagram.com/p/CvYGBOtR4vu/?igshid=MmU2YjMzNjRlOQ==
Repórter: João Vitor Brasileiro 
Redatora: Larissa Dias 





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