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Bicentenário da Independência do Brasil

 Nesta quarta-feira, 7 de setembro, comemora-se o Bicentenário da Independência do Brasil

O processo de independência não foi um processo rápido, e sim, longo e marcado por muita resistência. 

Para entendermos o processo de independência brasileira, precisamos voltar à época em que o Brasil era apenas uma colônia portuguesa.

A família real viu-se forçada a fugir para o Brasil em 1808, quando Napoleão Bonaparte ameaçou invadir Portugal se o país continuasse a fazer comércio com a Inglaterra. 

Após a família real chegar ao Brasil, a até então colônia, foi promovida à Reino Unido a Portugal e Algarves. Entretanto, em 1821, o rei Dom João VI precisou voltar para Portugal devido a revoltas que estavam acontecendo lá. Porém, ele deixou seu filho, Dom Pedro I como príncipe regente do Brasil.

Porém, mesmo após a volta do rei à Portugal, as Cortes Portuguesas (Instituição portuguesa criada após a "Revolução do Porto") não estavam satisfeitas e em dezembro de 1821 chegaram ordens que exigiam a volta do príncipe Dom Pedro à Portugal. 

Muitos brasileiros já queriam que o Brasil se libertasse do domínio de Portugal e eram contrárias à volta de Dom Pedro. Com isso, foi criado um abaixo-assinado com mais de 8 mil assinaturas, que pedia que o príncipe regente ficasse no Brasil. Maria Leopoldina, esposa de Dom Pedro , também era contrária ao regresso do príncipe para Portugal e tentou atrasar a viagem devido sua gravidez. 

Finalmente, no dia 9 de janeiro de 1822, o príncipe Dom Pedro anunciou sua decisão: ele não partiria para Lisboa e permaneceria no Brasil. Esse dia ficou conhecido como Dia do Fico, e foi de extrema importância no processo de independência.



A pressão das Cortes Portuguesas, suas exigências e o desrespeito com o Brasil incentivou o aumento da resistência brasileira e a ideia de separação era cada vez mais aceita entre os brasileiros. Nos meses seguintes, é possível perceber que a separação se tornou iminente.  


Em maio de 1822, foi decretado o "Cumpra-se", medida que determinava que as leis decretadas em Portugal só seriam validadas no Brasil com o aval do príncipe regente.

Em junho de 1822, Dom Pedro negou fidelidade á Constituição Portuguesa e convocou a Primeira Assembleia Constituinte Brasileira.

Já no dia 1° de agosto de 1822, o Príncipe Regente declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil. No dia 6 de agosto, Dom Pedro assinou o Manifesto às Nações Amigas, onde defendeu a Independência do Brasil.

Dom Pedro precisou viajar para São Paulo e deixou sua esposa, Maria Leopoldina, como regente. No dia 28 de agosto, chegaram mais ordens das Cortes Portuguesas e dessa vez, além de exigirem a volta de Dom Pedro e sua família para Portugal, exigiam a anulação de todas as decisões de Dom Pedro e a prisão de todos os membros do governo. 

No dia 2 de setembro, Leopoldina convocou e presidiu o Conselho de Estado e junto com ministros (incluindo o Patrono da Independência, José Bonifácio), chegaram à conclusão de que a separação era uma medida urgente e que a decisão fosse levada imediatamente para o príncipe. 



As informações vindas de Portugal, as cartas de Leopoldina e José Bonifácio e os despachos do Conselho alcançaram Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. E ali, o príncipe declarou  Independência do Brasil.



É importante lembrar que o processo de independência do Brasil não foi pacífico, já que houve resistência do exército português e até mesmo de alguns estados brasileiros. Em 1824, as tropas "brasileiras" finalmente haviam vencido os movimentos de resistência. 



Repórter: Luísa Cuerci e Davi Rosa

Redigido por: Júlia Muniz 



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