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Metrô SP estuda implantar sistema para detectar interferências na via

O Metrô de São Paulo abriu no dia 2 de julho o chamamento público para que empresas interessadas possam realizar estudos e fornecer soluções técnicas para um novo sistema de sensoriamento remoto por fibra óptica.

O novo sistema tem como premissa a evolução tecnológica do sistema de sinalização que prevê a implantação do modo UTO (Unnatended Train Operation, ou Operação de Trem Sem Condutor, numa tradução livre) em novas Linhas e também Nas Linhas existentes.

O UTO é o nível máximo de automação no que diz respeito à operação metroferroviária. Ele permite a condução dos trens de forma totalmente autônoma sem a necessidade de um operador. Este tipo de tecnologia já é aplicada com sucesso nas linhas 4-Amarela e 15-Prata.

Dentro deste contexto, onde a cabine de condução passa a ficar desassistida, o Metrô estuda formas de realizar a detecção de anomalias ao longo das vias através de sistemas de fibra óptica.

Dentre as potencialidades do sistema estão a capacidade de monitoramento de longos percursos, fácil instalação e manutenção, não ser afetado por elementos eletromagnéticos, umidade ou poeira. Além disso, o monitoramento poderá ser realizado de forma centralizada e global.

A operação metroviária deixa uma série de importantes rastros que podem ser detectados. Estes sinais podem ser de ordem sonora, térmica ou sísmica e têm a capacidade de serem captados por sistemas baseados em fibra óptica.
A fibra óptica pode ser utilizada como sensor linear (CMSP)

Dentre os exemplos existentes há o DAS (Distributed Acoustic Sensing) que pode ser aplicado para a detecção de usuários na via operacional, em deformidades nas rodas ou irregularidades nos trilhos que podem emitir rastros sonoros específicos.

No caso de incêndios e sua evolução, assim como a possibilidade da direção da fumaça emitida, há a possibilidade de detecção através de sistemas que façam um monitoramento térmico como o DTS (Distributed Temperature Sensing) ou o LHD (Linear Heat Detection).

Com o chamamento público o Metrô visa obter informações sobre a eficiência na detecção dos eventos, permitindo um aumento da segurança operacional nas linhas dotadas de trens sem a presença de condutores.

Mais Informações do Transporte Coletivo de São Paulo

Dentre as principais características comuns dos sistemas de fibra ótica a serem instalados estão:

Solução que não exija obras civis
Integração ao CCO
Permitir milhares de pontos de medição ao longo de aproximadamente 20 km
Monitoramento em tempo real
Custo das soluções
Imunidade às interferências por radiofrequência e variações de calor, poeira e umidade.
Confiabilidade superior a 50 mil horas
Tempo médio de reparo (MTTR) de 30 minutos
Capacidade para monitoramento superior a 30 km

O Metrô disponibilizará o trecho entre as estações Bresser-Mooca e Tatuapé como área para testes, uma vez que no local existe a presença de trechos em superfície, subterrâneo e em elevado. 

Área onde serão executados os testes (CMSP)
As empresas interessadas podem solicitar outros trechos das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha ao Metrô que avaliará a disponibilidade dos locais.

O prazo para a implantação da solução será de 150 dias divididos em três períodos: Detalhamento do projeto (30 dias), instalação e parametrização (60 dias) e período de testes (60 dias).

Informações: Metrô CPTM


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