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O Ideal do Outro Em Nós


A tolerância é um grande Dom, e um exercício para ser elaborado todos os dias. Ninguém se tona tolerante da noite para o dia, como num passe de mágica. É um exercício constante. Uma observação constante de si mesmo e do outro.

Pela observação do outro aprendemos o quanto podemos ser intolerantes também.

Há pressões sociais e pessoais de intolerância que afetam nosso Ser. São pressões que vão de sutis manifestações até claras manifestações de ódio.

Como é difícil para muitos, hoje, dizer: - Sou comunista! Ou: sou evangélico! Ou: sou homossexual! Ou até mesmo: Sou ateu!

E, creiam, este SOU não é a verdadeira essência do que estas pessoas são. Estes “EU SOU” são rótulos que estabelecemos para nos identificarmos diante do outro e de nós mesmos.

Mas o que exatamente - no nosso âmago, na nossa essência, na nossa alma - o que somos realmente? Quem somos realmente? Este é o mistério da vida, cujo desvelar passaremos a existência procurando saber.

Portanto, aceitar naturalmente as pessoas como elas são naquele momento da vida delas, aguardando que elas avancem cada vez mais no seu autoconhecimento é, este sim, um ato de amor ao próximo. Um ato de tolerância.

O que eu penso, ou o que acho bom para mim, pode não ser para o próximo, e isso deve ser respeitado, para que também me respeitem.

Como posso ser libertário se tento prender o próximo aos meus conceitos? Afinal, se eu mesmo ao prender o próximo Aos Meus Conceitos torno-me preso a ele.

Escrito Por Bemvindo Sequeira

Colaboraram: Bemvindo Sequeira; entretenimento.r7.com



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