Um livro de cabeceira Nunca lido,
uma paisagem cansada,
sonhos individuais,
no entanto
duais em serem sonhados diferentes,
iguais em duas únicas mentes.
Caminhos bifurcados,
decididos, dedicados, desalinhados,
Sempre em frente,
carregando a fermentação
daquilo se transforma
sem pretensões de fim
no que tange uma finalidade
proposta.
O requadro que separa
dois enquadramentos
que não contam mais
a mesma história.
Página virada, 600 folhas
desenhadas.
Personagens nunca lidos
inomináveis desconhecidos.
Poesia sem rima, sem métrica
imperfeito conto sem canto
lembrança enfeitada.
Despir o peito, o seio
o filme interrompido.
Era lindo o dito zelo
que nunca foi de fato vivido.
O fim preciso,
dessas imponderáveis linhas
que jamais serão vistas
pelos olhos mesmos.
Ao fundo um som que se dissipa
e já não lembro mais o
timbre daquela voz.
Perdoo,
mas não te esqueço.
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