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Novembro

Éramos soltos, livres
armengues dos nossos próprios conceitos.
Éramos fluídos, alvoroçados
amarrávamos os nossos próprios sapatos.
Acreditávamos ser,
mas éramos achados.
Os truques de lá, não funcionaram
Especulações de cá, não adiantaram.
Corpos antes livres
agora presos em sua própria função
Quando a alma sente
de nada vale a pulsação.
O que era objetivo,
tornou-se apenas resposta.
Re-codificar.
Corpos antes corpos
funcionais em sua própria definição.
Corpos próprios, agora em união
de nada mais valem
esses corpos
pois
Quando te beijo
beijo-te vibrações
Quando te cheiro
cheiro-te sensações
Quando te abraço
não te alcanço
Quanto te toco
somos grandeza.
Corpos são só corpos,
juntos, somos vastidão.

09 de novembro de 2016




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