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AnáliseMorte: Castlevania: Harmony of Dissonance - Resumindo o Jogo do Juste Belmont

Por causa da série da Netflix, acabei ficando muito curioso sobre o Juste Belmont, o avô do Richter que tinha a cara do Alucard mais velho. Acabei então procurando o jogo que ele protagoniza, e me deparei com uma das maiores frustrações da minha vida (exagero, nada superará as Escadas de Clock Tower).


O jogo do Juste é de GBA, e apesar de ter gráficos bonitinhos e ser bem longo, ele tem uma música enjoativa de mais, e ainda por cima é cruel com seu mapeamento confuso.

Mesmo assim, foi um jogo divertido de terminar, e assim pude conhecer e entender a complexa (só que não) história do Belmont intermediário entre Simon e Richter.

Falarei tudo a respeito a seguir.

Boa leitura.


Quem é Juste?


Juste Belmont foi um caçador de vampiros que acabou se deparando com Drácula antes de seu retorno completo. O cara na verdade só se complicou por causa das ações de um amigo, e teve de se virar pro nome da família não ser manchado.

Seu jogo segue os exatos moldes de Castlevânica Symphony of the Night, porém conta eventos que antecederam até mesmo o Rondo of Blood, com tudo acontecendo 50 anos após o primeiro jogo da franquia (o de Simon). Até a sala de salvamento é parecida, mas não tem um caixão.


A questão cronológica de Castlevania é sempre uma bagunça, com o Terceiro Jogo se passando antes do primeiro, e este se passando antes do décimo... é uma loucura.

Mas o que importa é que, tecnicamente, Juste é um parente direto de Simon, mas puxou muito o lado mágico da família. 

Curiosamente, um dos inimigos comuns achados é o "Fantasma de Simon", um esqueleto que assume a forma de luta do Simon Belmont, mas não é ele.

Ele tem aptidão para magias e, assim como sugere na aparição no anime, ele realmente é muito mais poderoso que qualquer Belmont que já existiu, na arte da magia. Ele usa todos os poderes máximos que os Belmont podem usar, todos ao mesmo tempo, e vai além.

O chicote da família ainda é sua arma principal, mas perto de seus encantamentos ele parece brinquedo de criança (e olha que ele também é ótimo no chicote).


No anime ele está bem velho, e cita que seu amigo Maxim e sua esposa Lydie foram mortos por um vampiro chamado Lord Ruthven. Esses eventos não estão em Harmony of Dissonance.


Esse jogo na real conta como Maxim e Lydie eram importantes para Juste, tanto que mesmo vencendo Drácula, ainda foram a razão dele perder sua magia no anime.

O Mapa Estraga o Jogo


O ruim de seu jogo está no mapeamento. Por alguma razão maluca, os desenvolvedores quiseram tornar a vida do jogador um inferno, e replicaram a ideia de "dois castelos" do Symphony, mas complicaram fazendo com que fossem "Intercalados".


Se uma exploração estilo metroidvania, coletando itens, chaves e habilidades pra abrir portas, e ficar dando voltas no mesmo mapa já é algo exigente, cansativo e meio chatinho, imagina fazer isso passando por DUAS REALIDADES PARALELAS!

Isso porque o jogo faz o possível pra mostrar dois castelos "idênticos" sobrepostos em um mesmo mapeamento, sendo o Castelo A (Azul) e o Castelo B (Verde). Daí o jogador pode e deve explorar alguns corredores e salas do Castelo A, depois ir pra outros corredores do Castelo B, até conseguir recursos pra poder viajar mais livremente e assim revisitar os mesmos salões que viu no Castelo A, mas no B, e por ai vai. Quando ele passa pelo mesmo local nos 2 castelos, ele fica Azul Claro.


O jogo é confuso nesse sentido, mas o pior está na forma em que somos levados pelos cômodos do lugar.

A princípio há portais, que levam para pontos fixos, e cada fase do Castelo não é conectada de forma livre. O jogador só consegue abrir as portas que dão acesso a cada região, e também manipular e escolher em qual realidade estará (se será a A ou a B), perto do final do jogo, o que já é uma senhora tortura de alcançar.

Como o vai e vem é constante, e nada é demarcado no mapa, é muito fácil se perder, e ficar passando pelos mesmos lugares sem entender o que deve fazer.


Eu mesmo fiquei travado por horas por não saber mais onde ir, e sem lugares pra explorar pois, o que havia no mapeamento até então, mostrava que eu já havia acessado tudo que dava.

O tenso, é que ao longo do jogo a gente vê diferentes portas, diferentes aberturas ou plataformas que não são acessíveis ainda pela falta de equipamentos ou habilidades, mas cabe a nós decorarmos onde aquilo está, pois a porcaria do mapa não marca!

As vezes um item ficou pra trás pois estava muito alto e só daria pra pegar com Pulo Duplo, mas e quem disse que da pra lembrar onde ele estava? Como nada fica demarcado no mapa, além das salas visitadas, reencontrar esses itens, portas ou locais vira uma dor de cabeça, que nos faz dar voltas e voltas, até nos perdermos.


Muito do que consegui avançar foi por pura sorte, pois o jogo não tem direcionamento algum.

Mas, conforme achamos as saídas, as coisas vão se encaixando, ganhamos mais liberdade e o jogo fica mais interessante, nos últimos momentos.

Até coletar todas as chaves, todos os poderes, e todas as magias, é um verdadeiro saco andar por Castlevania, quase como um labirinto de portais, bastante irritante e exaustivo.

Por causa dessa experiência, as lutas contra chefes se tornam irrelevantes, assim como a mecânica de upgrade e nivelamento.


Aquele recurso de equipar o personagem com roupas e acessórios se repete aqui, mesmo sendo um jogo de portátil, e o sistema de drops também rola, com itens caindo de inimigos para vestirmos e ficarmos ainda mais fortes.

Muito de Symphony foi imitado neste jogo, tanto em sua aparência (que está mais pixelada pela plataforma em que foi lançado), quanto por essa mecânica. Sem contar que o protagonista é A CARA DO ALUCARD.

Ele é pálido, usa capa, e ainda tem uma penca de habilidades que nenhum Belmont mostrou antes, como sua mobilidade aumentadíssima, capacidade de esquiva e corrida.


Eu jurava que ele era resultado de um trisal (Trevor+Sylpha+Alucard) porém, ele tem ligação com Simon, que por sua vez é parente distante de Trevor e Sylpha.

Ainda assim, ele herdou as habilidades mágica de Sylpha e as aprimorou com livros.


Os Livros de Magia

Ao longo do jogo há 5 livros pra coletarmos, cada um de um elemento natural diferente (e um espiritual).


Juste pode usar apenas 1 por vez, e apesar de ser necessário ir no menu para equipar, ativar e trocar sempre que quiser, depois de surtar e apertar todos os botões eu acabei descobrindo que dá pra fazer troca de livros sem essa trabalheira toda.


Basta segurar L2 e botar o direcional pro lado pra trocar, ou apertar L1+L2 e pra Baixo pra fazer os livres serem desequipados. Essa frescura de comandos é o que dava pro GBA fazer, já que os L1 e L2 foram designados como os botões de esquiva.

Creio que daria pra montar algo bem mais prático mas, quem sou eu pra reclamar.

Enfim, as magias são usadas em combinação com os Objetos dos Belmont.


Sabe aqueles itens clássicos que eles jogam? Faquinha, Machado, Bíblia, Água Benta e Cruz? Então, Juste pega tudo isso, (e o Soquinho também, que é novidade) enche de magia, e gasta sua Barra de Magia pra lançar poderes especiais. 

Os itens ainda podem ser usados, mas são o mesmo que não fazer nada, pois são bem fraquinhos e consomem coraçãozinho. Mas as magias só gastam a Mana do Juste, e ela se regenera sozinha com o tempo o que torna isso muito mais útil.


Não são como as Magias de Alucard, em que eram preciso fazer movimentos e combinações de botões. Aqui, basta ter o livro equipado que ao usar o item, a magia respectiva é lançada (sem consumir o item).

Ou seja, matemática pura: Cada item dá 6 poderes diferentes pra Juste. Como ele equipa 6 itens, temos 
36 poderes diferentes pra lançar. Loucura né? E eu vou falar é de todos a seguir (mas bem resumido nem grila).


Algo muito interessante dos livros é que, através deles conseguimos ter uma noção de qual elemento é o principal para cada Belmont. Juste dominava todos os elementos e invocações, mas cada Belmonte antes e depois dele tinha afinidade com um ou outro elemento. Os livros destacam quais elementos cada poder pertence (os poderes eram aqueles especiais que consomem mais corações nos outros jogos, você entenderá).

Sem Livro

Com o livro desativado, os poderes (Ativados usando ataque segurando pra cima) são simples, e ao invés de consumirem magia, consomem corações.

Faca


Juste taca facas em linha reta, como todo bom Belmont.


Machado


Juste taca machados pra cima que caem em arco.


Bíblia


Ele joga a bíblia que sai girando pra todo lado até sair da tela.


Água Benta


Ele taca um potinho no chão que queima... o efeito é minúsculo.


Cruz


Ele joga cruzes como bumerangues.


Soco


E por fim, ele da vários socos pra frente.


Livro de Fogo


Faca


Com o livro de fogo ativado, ao usar facas ele atira uma bola de fogo que rebate nas paredes e teto.


Machado


O machado invoca 2 dragões de fogo que atacam o primeiro inimigo que entrar na tela, mas duram alguns segundos apenas.


Bíblia


Juste taca fogo na bíblia, e pode direcionar ele pros inimigos.


Água Benta


Ele cria um coquetel molotov de água benta, que faz o potinho quicar como uma bola de fogo.

Cruz


Juste taca fogo na cruz, e ela vira uma armadilha que explode quando um inimigo chega perto.

Soco


E com o soco, ele solta várias bolas de fogo pra frente que se espalham enquanto distanciam.

Livro de Gelo


Faca


Com o livro de gelo, as facas viram mísseis teleguiados pra frente, saindo várias, mas sem consumir corações.

Machado


O machado invoca um pilar de gelo do céu.


Bíblia


A Bíblia pega mais fogo ainda, e Juste consegue criar barreiras de fogo pra todos os lados (o que isso tem a ver com gelo não sei). É um dos ataques mais fortes.

Água Benta


A água benta por sua vez invoca 3 blocos de gelo onde o inimigo estiver.


Cruz


Já a cruz vira um drone que atira gelo nos inimigos, diminuindo a cada sequência de disparos (ela faz três sequências até desaparecer).

Soco


E o soco faz o punho de Juste virar um grande bloco de gelo afiado, golpeando 1 vez pra frente.


Livro de Vento


Faca



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