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AnimeMorte: One Piece - 2° Temporada - Arco Alabasta

Não fui capaz de resistir, e continuei assistindo mesmo antes do Live Action estrear. Sei que, meu objetivo original era só assistir a primeira temporada pra depois comparar mas, não deu. Estou viciado.


Difícil não ficar, One Piece nos fisga como peixes em redes, e por mais que seja todo enrolado, abarrotado de fillers, e com muitas cenas esticadas... tudo compensa no fim.

Falarei tudo o que rolou nessa temporada, explicando os pormenores de forma mais ágil e esclarecida que o próprio anime... mas assistir sempre é melhor.

Enfim, boa leitura.

O "Arco de Alabasta" é um compilado de aventuras na Grand Line, que explica algumas regras para a navegação nesse mar proibido. Nela também ocorrem adições à tripulação do Chapéu de Palha, e o desenvolvimento dos tripulantes no agora.


Ainda não é aquela temporada que fala do passado de cada personagem ou algo assim, e todos apenas caminham como aliados na jornada, sem conhecerem tanto uns sobre os outros, por enquanto.

Mas rola muito desenvolvimento em suas personalidades, com espaço pra evolução, inclusive para Monkey D. Luffy. O quanto esse personagem cresce não é brincadeira, e ele consegue criar alguns dos melhores e mais brilhantes momentos do anime, mesmo que demore, e muito.


Outro personagem que evoluiu rapidamente é Usopp, crescendo em importância sem que percebamos. Ele só espicha, mesmo sem nunca mudar quem é, e permanecendo o bobão desastrado e covarde de sempre, o cara se revela crucial pro grupo inteiro.


Roronoa Zoro evolui também é claro, mostrando ser muito mais monstruoso do que antes, e agora com seus ferimentos curados, ele brilha mais ainda (fazendo jus ao título temido de demônio). Ele também recebe seu cartaz de procurado, finalmente (no valor de 60 pila).


Sanji talvez seja o que menos teve crescimento, sendo apenas um mulherengo que sempre se mete em encrenca por rabos de saia, e acaba mais afastado do grupo do que todos. Porém a trama dele é separada não por ser desunido, mas por ter uma significante importância como "trunfo escondido". É como a arma secreta da tripulação, inclusive criando alter-egos e se disfarçando pra ajudar.


Nami por fim, é a viciada em tesouros e grande navegadora, que agora ganha mais destaque uma vez que navegar na Grand Line é muito diferente do que em qualquer mar que ela conheça. Existem regras, como os Log Pose, e não é nada fácil se adaptar a isso. Ela tem de aprimorar suas habilidades natas de exploração, da mesma forma que precisa melhorar seus métodos de combate.


Porém a história não é centrada apenas no grupo original, pois muitos novos personagens de destaque surgem, alguns como membros permanentes da trupe, outros como temporários.

A primeira tripulante a ingressar é Vivi, que serve para amarrar todo o Arco de Alabasta, conectando todos os eventos à sua presença, como coisas relacionadas à Baroque Works, e ao Governo Mundial.


Depois tem Chopper, que apesar de ser um membro adicionado por questões médicas, ele também é uma ponta no Arco de Alabasta, mostrando elementos que igualmente se conectam a vários fatores gerais da aventura, como o Fruto Metamorfo, e ao Governo Mundial também.


Tem também Ace, irmão do Luffy, que introduz levemente o conceito de família e quase aborda o passado do Capitão Chapéu de Palha, mas logo sai do grupo, e serve mais como ponta pro que virá. 


O cara é um pirata todo poderoso muito mais forte que ele, que ainda controla o fogo (por ter comido a Fruta do Fogo), mas não fica muito com o grupo, apesar de acompanha-los na viagem de uma cidade pra outra, já no reino final (ele os ajuda muito nessa passagem, peitando a Marinha e até lutando de igual pra igual com o Smoker.


E tem Nico Robin, tripulante surpresa que surge apenas no último episódio, não nos dando tempo para compreender suas motivações, e suspeitando de suas ações. É uma personagem ridiculamente poderosa, influente, e traiçoeira, que surge do nada depois de ser um inimigo temeroso, dizendo-se aliada.


Só que ela não é a única inimiga que vira aliada, no mar dos Piratas é comum geral virar a casaca e ficar mudando de lado o tempo todo, e isso ocorre tanto que começamos nos acostumar a ver rostos familiares, jogando pelo outro time.


Vários personagens vistos na primeira temporada como capangas, retornam em pontas mostrando que estão seguindo em frente também, como o caso do Pirata Estranho que virou membro da Marinha. São personagens menores, mas nunca se sabe quando podem crescer.


Bon Clay que o diga, ele é um personagem irritante mas, carismático de mais, e mesmo sendo um inimigo pomposo, o cara/moça é muito promissor. Ele comeu a fruta da Transformação (acho que é isso) e pode virar qualquer pessoa que já tenha tocado, assumindo corpo e rosto.


Enfim, também temos mais presença da Marinha, e o próprio Smoker ressurge, indo até os cafundós do mundo pra caçar o Chapéu de Palha. Mas as coisas acabam mudando um pouco quando ele percebe que talvez, o pirata sonhador não seja bem o que o alto comando pinta nos Cartazes de Procurado.


Mas a jornada continua pra todos, no mar bagunçado da Grand Line.

Explicando por Partes

Bem, existem essencialmente 5 elementos importantes nessa saga: Governo Mundial, Organizações Criminosas, Os 7 Lordes dos Mares, Ilhas da Grand Line e por fim, Frutas do Diabo.


Apesar do foco mesmo ser as Ilhas da Grand Line, com também um peso pro lado do Governo Mundial, os demais elementos também são relativamente importantes.

Bem, o Governo Mundial é um grupo de Reis, em todos os mares, que juntos comandam tudo o que acontece no mundo, simples assim. É algo político, mas também com viés monarca, em que eles acabam regendo o rumo do mundo com suas normas e leis.


A Marinha serve a eles, assim como os 7 Lordes dos Mares, e eles estão em toda parte, inclusive na Grand Line.

O que é a Grand Line?

Para quem só viu a primeira temporada e dropou o anime (tadinhos), o jeito como falam da Grand Line passa uma ideia de ser um lugar inóspito e inacessível, onde ninguém sobrevive e só rola o caos. Porém não é bem assim não.


Ela é virtualmente populosa, todas as ilhas são cheias de vida e com gente (ou animais) habitando, e existem vários reinos espalhados, todos adaptados a vida ali.


Claro que isso não significa que eles saem navegando por ai, ou explorando outros reinos, por isso que somente os Piratas costumam sofrer nesses mares.


O tenso da Grand Line está na navegação, onde é preciso ter registros prévios de onde se quer ir, caso contrário o mar apenas detona qualquer um que tente atravessa-lo.


Isso pois ele muda, e suas Estações Climáticas são determinadas pela Ilha que o mar está banhando, com o vento instável e imprevisível, e as rotas completamente aleatórias, sem uma Bússola Especial.


Então o que ocorre é o seguinte: Cada ilha é basicamente um Continente com seus países, com sua Coroa e com seu clima independente dos demais. Cruzar a fronteira de um país pro outro significa entrar no mar, e isso é arriscadíssimo pelo próprio mar.

Só quem tem a Bússola, previamente registrada ou programada adequadamente, pode ir até a ilha que deseja, e quem controla esses equipamentos é o Governo Mundial. Ou seja, é um Passaporte.


Tem duas Bússolas, a comum e a Eternal. A Comum só conecta uma ilha à outra, e só é capaz de criar rotas caso o usuário fique um tempo em uma ilha que aportou, até registrar sua posição e rastrear o melhor caminho pra ilha mais próxima (ou seja, é um sistema de Escala).

A Eternal já é programada pra ir direto pra uma ilha, independente da distância. Ele só aponta pra ilha registrada, então é um caminho único e mais rápido, mas é também uma bússola mais rara.


Nami tem que se virar pra aprender a mexer nisso, e muitas das ilhas que a tripulação acessa é por causa dessas bússolas, gerando suas aventuras propositalmente ou por engando.

O Governo Mundial

Bem, a parte que toca no governo são dois Reinos visitados. O grupo de piratas acaba se envolvendo diretamente em questões políticas em dois reinos, e isso guia a história toda.


Pra começar, eles acabam assinando um contrato de Transporte e Proteção com uma Princesa que encontram ao acaso. Essa princesa precisava voltar pro seu reino, Alabasta, pra impedir uma rebelião. É ai que entra Vivi, a princesa.


Mas antes de chegar lá, o grupo precisa aprender a navegar por Grand Line, e param em algumas ilhas, uma delas toda nevada, e é o primeiro contato com o sistema de reinos que eles tem.

O primeiro é o Reino de Drum, um menorzinho, e já devastado por causa de seu próprio rei, e ações de um Pirata: Barba Negra. Ele nunca aparece (ainda) mas ele ajudou a depor o rei desse país, e foi embora.


As consequências de seus atos foram um país sem governo, e tentando se reerguer com a força rebelde. É nesse lugar todo nevado, que surge o membro Chopper.


Mas tipo, com a chegada do Chapéu de Palha (que precisava ironicamente de um médico para a Nami, justamente numa ilha sem médicos por causa desse rei), eles acabam tendo de lutar contra o Rei que queria sua coroa de volta. Ele tinha até se tornado pirata antes, mas só porque não conseguia achar o caminho de casa (pois não tinha uma Eternal Pose).


O Rei era bem ruim, e muito cruel, e o fato do Pirata Barba Negra ter expulsado ele não foi uma ação ruim, porém ele volta, e com o poder de uma Fruta do Diabo muito apelativa, capaz de Comer e Assimilar qualquer coisa.


Esse é um dos embates mais pesados de Luffy, mas quem brilha mesmo no combate é Chopper em sua estreia, sendo uma Rena que comeu a Fruta da Humanidade.


O Rei é derrotado no fim das contas, e a Ilha de Drum consegue criar um novo governo a parte do Governo Mundial. Isso significa que nem todas as ilhas são oficialmente parte desse grande governo, mas todas ainda usam as Bússolas como mecanismo de transporte e direção.


O segundo reino é o de Alabasta, um lugar tomado pela areia, que é gigantesco e separado em várias cidades distantes umas das outras, mas se encontra em período de seca (forjada pelo inimigo) e vem sofrendo um golpe de estado, com a chuva sendo roubada, e o país indo de mal a pior, e tudo sendo jogado na conta do Rei, pai da Vivi (que diferente do primeiro, se importa muito com as pessoas e sabe ser um bom rei).


O negócio é terrível por lá, o que provocou a partida de Vivi. A princesa deixou seu país para se infiltrar na Baroque Works, e descobrir quem era o líder da organização, isso pois ela sabia que essa organização criminosa era responsável pelas rebeliões em seu país.


Mas ela não fazia nem ideia do quão envolvidos os caras estavam. Eles queriam dar um golpe, tomando controle absoluto do país, e tramavam por baixo dos panos, tudo sob os comandos de Crocodile, um dos 7 Lordes dos Mares.

Tony Tony Chopper

Chopper é poderosíssimo, e um exemplo de habitantes da Grand Line. Já de cara ele vem com 7 transformações (ultrapassando o número comum das frutas transmorfas, que são 3 transformações) e ainda tem conhecimento médico avançado. 


Nessa ilha que ele entra pra trupe, como médico da tripulação, mas também como mascote, e como um baita guerreiro, engraçado e fofo, mas poderoso.


Chopper comeu uma fruta do tipo Zoan (Metamorfo) que dá habilidades de virar outra criatura pré designada. No caso dele, ele comeu a Fruta Humana, e tem o poder de virar humano, com capacidade intelectual e fala. Isso fez com que ele fosse rejeitado pelas demais Renas, e também pela maioria dos Humanos (afinal era visto como monstro). 


Mas um médico (maluco) o recebeu e o tratou (depois dele ter sido ferido pela própria população), e ensinou tudo que sabia. 


Depois disso ele ainda foi adotado por outra médica (após o primeiro falecer por um vacilo dele), que passou a cuidar dele, mas agia mais como uma Bruxa mercenária (só tratava das pessoas pra roubar depois).


Legal que no fim, essa bruxa apesar de ranzinza de mais, realiza o grande sonho do médico maluco, bem na partida de Chopper. Criar uma árvore de cerejeira no país da neve... meu é bem lindo.


Aliás, esse negócio de médicos estarem ligados a ele é porque em sua ilha natal, o rei (que era um panaca) expulsou todos os médicos de lá, sendo que seu reino era reconhecido justamente pela medicina avançada. 


A ideia do rei idiótamo era que, se ele mantivesse só os 20 melhores médicos consigo, o povo teria de adora-lo para poder se consultar. Por isso ele foi deposto! E bem, Chopper acabou se vinculando justamente aos dois únicos médicos populares da ilha, que por sua vez eram "foras da lei" (afinal não deixaram a ilha como mandado).


Chopper tem como sonho ser aceito pela humanidade (lembrei de Nimona), e também ser reconhecido como um grande médico. Acaba entrando pro grupo como aliado por ser fofo (Luffy e seu ótimo senso) e só depois que percebem que ele é o médico que tanto precisavam.



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