Get Even More Visitors To Your Blog, Upgrade To A Business Listing >>

AnáliseMorte: Hogwarts Legacy - Chato, Controverso, Longo e Curioso

Hogwarts Legacy é um jogo esperadíssimo que traz aquela nostalgia dos bons jogos de Harry Potter, e nos permite viver experiências no mundo mágico de Hogwarts.

O título é gigante, divertido e lindo, mas se tirar toda a enrolação inválida, ele vira apenas um passeio lindo por Hogwarts. 

Já aviso: Este artigo será CHATO, CONTROVERSO, LONGO e CURIOSO, exatamente como o jogo.

Falarei tudo a respeito, e boa leitura.

Dessa vez, acredito que um Índice seja bom pro artigo. Existem muitos tópicos interessantes individualmente, então, caso queira ler o artigo completo é só descer e aproveitar. Mas, se estiver procurando algo específico no texto, clique nas palavras do índice que será levado direto pra parte que deseja.

Índice


  • A Parte Boa
  • Fim da Parte Boa
  • Dublagem - Bocas Sincronizadas
  • Linguagem Neutra em Hogwarts
  • Visual e Gráfico

  1. Quests Secundárias Mal Feitas - Lago Negro
  2. Quests Principais Mal Feitas - A Poção Polissuco
  3. Estrutura Mal Feita - Inventário Limitado
    • Mecânica de Exploração
    • Os Baús e Roupas
    • Itens Visuais
    • Nivelamento
    • Monstros e Inimigos
    • Desafios e Objetivos
    • Mecânica de Combate
      1. A Magia Repetida: Wingardium Leviossa
      • Sistema de Janelas
      • As Aulas de Magia
      • As Magias
      • As 4 Histórias de Hogwarts Legacy
      1. História Principal
      2. História de Poppy Sweeting
      3. História de Natsay Onay
      4. História de Sebastian Sallow e Omnis Gaunt
      • Curiosidades
      1. Quadros Professores e IA dos Bruxos
      2. Fantasmas Professores
      3. Animagos e Espectro Patrono
      4. Varinha do Olivaras
      5. A Cozinha de Hogwarts e o Baú das Casas
      • Finalizando


      A Parte Boa

      Este jogo é um título de mundo aberto e exploração, riquíssimo em detalhes, e belíssimo.

      Ele vai além de um "simulador de Hogwarts", e simplesmente da vida ao universo de Harry Potter, antes Mesmo de Harry Potter existir.

      O jogo se passa no século 19 (XIX), mas Isso não faz grande diferença pra quem deseja conhecer o mundo mágico mais a fundo, isso pois aquele mundo retratado nos filmes e livros, é o mesmo, sem grande mudança.

      Felizmente o mundo mágico não se transforma muito rápido, pois não chega a ser influenciado pela tecnologia como o mundo trouxa. Porém, há notáveis diferenças na estrutura do universo mostrado aqui.

      Primeiro que ele não é nem totalmente inspirado nos livros, nem totalmente inspirado nos filmes (que por sua vez são versões alternativas da mesma história). Aqui, ele apenas se inspira em ambos, e cria sua própria versão desse grande mundo.

      É exatamente o que foi feito nos jogos da EA Games, os primeiros ao menos, da franquia Harry Potter.

      Naquele tempo, os jogos do bruxinho se inspiravam nas historias dos filmes, mas também usavam muito dos livros, dando sua própria adaptação pra tais histórias. Assim, os jogos sempre se destacaram por serem completamente únicos.

      Hogwarts Legacy trouxe isso de volta, finalmente, retratando esse ambiente de forma individual e original, mesclando o que há de melhor em todas as mídias, sejam impressas ou audiovisuais.

      Dessa forma, o grande Castelo de Hogwarts ganha muito mais vida, e torna-se palpável, mesmo que sua estrutura já exista no mundo real (ao menos o castelo onde tudo foi filmado existe), o que o jogo nos mostra é sua versão fictícia repleta de magia, para explorarmos com total liberdade (ou não).

      E ele vai além! Ele não se limita ao castelo, e em tempo real renderiza praticamente uma cidade inteira, sendo toda a região de Hogwarts, com a Floresta Negra, o Lago Negro, Hogsmeade, e mais um monte de outros ambientes próximos ao castelo, todos visitáveis, exploráveis, e com conteúdo pra dar e vender.

      Infelizmente, a belíssima retratação destes ambientes, é o melhor que o jogo tem a oferecer. Ele nos deixa conhecer mais desse mundo mágico, do jeito que quisermos, mas sem termos o que procurar.

      Fim da Parte Boa

      Sua jogabilidade é boa, com embates baseados em combos mágicos, e ele tem um vasto número de magias pra aprendermos. Mas, a forma como aprendemos é vazia, e sem significado, e o jeito como as aplicamos em batalha é caótico e desorganizado.

      Ele tem criaturas, muito interessantes e curiosas, mas que são pouco abordadas e pior, são poucas. Mesmo havendo uma trilogia (atualmente) de filmes inspirada em Animais Fantásticos e onde Habitam, o jogo não parece saber usar os muitos animais místicos que o mundo mágico tem pra mostrar.

      Ele tem personagens, dezenas deles, todos com suas próprias histórias que, parecem apenas reciclagem do que já vimos muitas vezes.

      Ele tem roupas, centenas delas, todas descartáveis, sem personalização alguma, e sem qualquer contribuição pro jogo.

      Ele tem colecionáveis, milhares deles, todos apenas pra encher linguiça.

      Por mais que o jogo divirta, com sua dinâmica de exploração, seu mérito esta em nos mostrar esse ambiente que tantos já sonharam estar. A maravilha de se observar em tempo real o mundo mágico dos livros e filmes, e poder ir e vir onde quiser, é incontestável.

      Mas como jogo, ele é pobre, não por não ter o que mostrar ou fazer, mas por não saber nos engajar nesse conteúdo, apelando pra ferramentas e métodos de pura enrolação, disfarçados de enigmas, desafios, missões e coleções.

      Chama-lo de "pobre" é até ofensivo uma vez que ele tem tantos acertos, e um material base realmente repleto de conteúdo. São vários livros e filmes, que encantaram e encantam gerações, e todos fazem parte de um universo gigantesco, e literalmente mágico, com pessoas, histórias, criaturas, e mistérios, mas o que me revolta é justamente o mal uso destes.

      No intuito de prolongar nossa estadia, o jogo apenas dificulta a obtenção de tudo, e nos obriga a perder tempo andando, conversando, procurando artefatos inúteis, pra só no fim nos entregar o que mais desejamos: um pouco de história e diversão.

      Pra pegar magias, devemos fazer quests secundárias de coleta, uso ou entrega de itens que, já faríamos normalmente pra passar o tempo, mas muitas dessas quests vem em formato de Missão Principal, mesmo sem ter nada de útil pra trama principal. 

      Temos liberdade pra vasculhar cada canto, mas não temos grande retorno por isso. Geralmente nossas recompensas são frustrantes, e irrelevantes, dando a entender que o divertido não é o desfecho, mas o processo.

      Filosófico? Bastante, mas na prática acaba dando muito destaque à frustração, o que prejudica a imersão.

      Contudo, entre os méritos e deméritos, é preciso saber separar tudo. Afinal, o jogo não é uma catástrofe, muito menos uma obra prima... e é justamente isso que farei a seguir.

      Dublagem - Bocas Sincronizadas

      Algo que me impressionou bastante foi a incrível dublagem feita aqui. Talvez a melhor que já vi em jogos de vídeo game, e não é apenas pelas vozes ou pelo roteiro em si, pois a dublagem foi muito além das falas, tornando-se até revolucionária.

      Soa exagero, mas pra mim, um jogo que move as bocas dos personagens no idioma falado, já se destaca muito de todo o resto.

      Os personagens realmente movem a boca, adaptando-se ao idioma no qual o jogador escolheu, tudo graças ao motor gráfico implementando aqui. E isso é bem legal, e funcional.

      Comigo houve uma hora que tudo bugou, e o personagem com quem eu conversava parou de falar. E, sua boca também parou de se mover. Isso só mostra o quão entrelaçada está a ação de fala com as falas em si.

      Linguagem Neutra em Hogwarts 

      Nos tempos modernos uma discussão bastante difundida é a da aparente necessidade de alterar nossa forma de fala, pra incluir múltiplos gêneros. 

      Um jogo de corrida (Forza Horizon 5) chegou a usar "Pronomes Neutros" para mostrar tal inclusão na prática, mas foi apenas Hogwarts Legacy que mostrou o jeito certo de fazê-lo.

      Aqui, não temos gênero, e a dublagem foi inteiramente adaptada para lidar com personagens sem gênero.

      A maioria dos jogos que nos da a opção de construir nosso personagem, oferecem a opção de escolha de gênero, para decidirmos se seremos menina ou menino. Porém, isso é um recurso para que as falas do jogo em questão se adaptem pro gênero escolhido, e usem pronomes e textos adequados pro sexo escolhido.

      Mas, em Hogwarts Legacy, ao construirmos nosso personagem, nós escolhemos a fisionomia, cor, aparência e até mesmo tom de voz, mas sem necessariamente assumirmos um gênero. Podemos parecer menino ou menina, e isso não vai afetar em nada a história. No máximo escolhemos nosso dormitório.

      Isso pois durante a história, todos os diálogos lidam de forma neutra, com quem nos representa. 

      Sem usar artigos ou pronomes pra se dirigir ao protagonista, as falas foram escritas (e adaptadas pra cada idioma) usando-se de verbos, substantivos, e adjetivos aplicáveis a qualquer pessoa.

      Apesar de algo bem feito, as vezes causa uma estranheza e até raiva, notar que os personagens nem nos chamam pelo nome, mas esse é o único problema mesmo. Ainda não implementaram em jogos uma tecnologia que repete o nome que escrevemos (e quando fizerem isso, vai ser divertido de mais induzir os personagens a falarem coisas bizarras). Mas, nota-se que se esforçaram pra criar algo amplo para qualquer pessoa, sem jamais questionar sua sexualidade.

      Normalmente isso passaria desapercebido, mas tamanho esforço é curiosíssimo, ainda mais num título tão polêmico com relação a comunidade que mais se beneficia desse esforço todo.

      Pra quem não sabe, a autora de "Harry Potter", e criadora desse vasto mundo mágico, foi acusada de transfobia nas redes sociais, por comentários que fez referente a considerar transexuais mulheres ou não, com certa ironia. Depois disso foi só repercussão, com figuras públicas se posicionando contra e assim, alimentando a lei do cancelamento.

      Quando o jogo foi anunciado, já surgiram comunidades inteiras se negando a compra-lo ou joga-lo, querendo boicota-lo, em retaliação ao que J.K. Howling fez.

      Mas, o jogo ignorou tudo isso, seus desenvolvedores optaram pela neutralidade, e pronto. Ta aí um título que faz uso certo do gênero neutro, sem ironizar ninguém, sem desmerecer ninguém, apenas focando no que importa e contando sua história. Além disso não mudaram nosso idioma, nem incluíram "X", "@" ou "E" no final das palavras.

      Visual e Gráfico

      O jogo é lindo, grande e amplo, mas ainda meio limitado.

      Muito de sua beleza está atrelada ao ambiente, e à magia única desse universo, mas essa magia não chega a ser tão explorada quanto poderia, mesmo parecendo que é.

      Muitos elementos são deixados de lado ou mal explorados, jogando fora belíssimas oportunidades de implementação e desenvolvimento do universo místico que visitamos.

      Isso cria uma sensação de vazio e repetição, além de parecer que os desenvolvedores mal conheciam o produto original.

      Desde as side-quests mal escritas, até eventos incompletos e sem grande inspiração, tudo se torna vago, perdido e desnecessariamente chato.

      Com tantos animais fantásticos, o jogo se limita a deixa-los em cercados invisíveis, espalhados pela região mas agrupados com a mesma espécie, zanzando de um canto ao outro, na espera de caçadores (que nunca chegam).

      Com 7 anos de ensino em Hogwarts, o jogo se limita a mostrar alunos do 5º ano somente, todos da mesma idade e altura do protagonista, perambulando pela escola como se só houvessem eles. Até tem de outras turmas, mas chegam a ser raros de se achar (poucos interagem ainda por cima).

      Inclusive, é engraçado que todas as aulas são com turmas minúsculas, sendo que há dezenas de estudantes em Hogwarts, dezenas mesmo, pois se passar de cem é muito viu.

      Os npcs tem hábitos individuais, e caminham pelo cenário realizando ações e interações, que na primeira vez soa legal, mas fica enjoativo quando tudo se repete e repete, num looping de eventos infinito.

      Poucos são aqueles que tem diálogos pertinentes, ou interações com o protagonista ao ponto de serem interessantes e criativos. Alguns até podem ser seguidos até ativar quests, mas... são pouquíssimos.

      Hogwarts é enorme, tem fantasmas por toda parte, que as vezes fazem alguma coisa, mas normalmente ficam parados nos cantos sem interação.

      O Pirraça por exemplo, fantasma clássico dos livros que criava travessuras pra atrapalhar os personagens, aqui é representado (como nos outros jogos de Harry Potter), mas se contenta a atormentar personagens secundários, sem jamais intervir na vida do protagonista.

      Inclusive, mesmo numa missão principal ele interferindo diretamente, ele mesmo nunca afeta o protagonista (chega a ser hilário como ele ignora nossa existência).

      Há os Quadros Vivos também, que se movem (nas molduras né), tocam música, conversam, e até missões relacionadas a eles tem, e é leal como isso foi adaptado pra narrativa.

      Também há estátuas e objetos vivos, como as armaduras, que podem até se destruir dependendo do horário, e é legal de testemunhar.

      Tudo é muito bem feito e detalhado, mas apenas dentro do castelo. A partir do momento que saímos, a magia some, e apesar da beleza visual permanecer, os cuidados com os detalhes, principalmente narrativos, desaparecem quase que por completo.

      De tudo que vi, acredito que há exemplos perfeitos de como o jogo poderia ter feito melhor uso do universo Harry Potter, mas ignorou:

      Quests Secundárias Mal Feitas - Lago Negro

      De tantas missões secundárias, uma me decepcionou tanto que a partir dela, o brilho que havia tomado meus olhos sumiu. Essa quest ocorre fora de Hogwarts, e foi a primeira que fiz ao deixar o grande castelo pela primeira vez, no caminho para uma das principais.

      Encantado pela paisagem, vi uma personagem com um ícone diferente sobre a cabeça, e me aproximei. 

      Era uma estudante de Sonserina, que nos convida a completar uma missão pra ela. Ela conta uma longa e chata história sobre seus antepassados, de como eles morreram num naufrágio em um cruzeiro, e que seus corpos jamais foram encontrados. 

      Até aí, tudo bem, mas a coisa desanda quando ela diz que, primeiro: o naufrágio ocorreu ali mesmo, NO LAGO NEGRO! E segundo: apesar dos corpos não terem sido localizados, ELA SABIA COMO ACHAR UM ARTEFATO CIENTÍFICO DELES.

      Tudo simplesmente me soou conveniente de mais. A família dela era de pesquisadores científicos (no mundo mágico) que apesar de perdidos, tinham um item único com eles, nada mágico, que serviria só pra preservar a memória deles.

      E ai vem o terceiro ponto que me fez estranhar tudo: A estudante de Sonserina não podia pular no lago, pois seu pai a proibiu. Basicamente, ninguém da família podia mergulhar no Lago Negro, não por medo de criaturas submersas, não por ser um local de Hogwarts, não por uma maldição antiga que faziam membros de sua família se transformar ou algo assim, mas por serem proibidos pelo pai da família.

      E nossa missão, pasme... é pular no lago e mergulhar pra buscar tal artefato pra estudante, do QUINTO ANO, de SONSERINA (observação: Eu era de Lufa Lufa). Lembre-se que nesse universo, é possível recolher objetos com magia, tipo "Accio".

      Ainda assim, nem foi isso que me decepcionou. Minha decepção real veio no instante em que pulei no lago, nadei alguns metros, e mergulhei numa marcação de bolhas... e pronto. Não tem transição de cenário, não da pra ver o lago por dentro, não há desafio algum... o personagem só PESCA O ITEM. 

      Além do tal ponto do "naufrágio" estar basicamente na margem do lago (só de alguém ter afundado e morrido ali já é muito estranho), não há o menor desafio ali. 

      Foi quando já me preparei pra ignorar qualquer sidequest, pois depois de tanta enrolação, só percebi que era tudo pra enrolar mesmo, e pior, sem o menor esforço pra ser criativo, DENTRO DAQUELE  RICO UNIVERSO.

      Buscar artefatos de prova de morte, de antigos cientistas, em um lago abandonado... parece coisa de Tomb Raider, ou aqueles MMORPGs de fantasia barata. Nunca imaginei algo assim no universo Bruxo. 

      Aliás, até The Witcher tem quests de mergulho e busca aquática em lagos SEM IMPORTÂNCIA mas que soam MUITO MAIS INTERESSANTES E DIVERTIDAS do que essa. Sem contar que COMBINAM COM A HISTÓRIA, enquanto aqui não... e esse é só um exemplo.

      Nem conto da quest do cara que pede pra roubar uma planta sem nem nos conhecer, e podemos entregar a mesma se tivermos no bolso, e ele nem percebe que não roubamos. Detalhe: Nem saímos da frente dele!

      Quests Principais Mal Feitas - A Poção Polissuco

      Apesar de nas missões secundárias não haver compromisso de serem adequadas à trama, eu não esperava que o mesmo ocorreria nas principais. Muitas são as quests de pura enrolação, das quais não podemos fugir, mas a que me espantou foi a do Polissuco, uma das finais.

      Durante o início do jogo somos pegos pela empolgação e exploramos Hogwarts por pura curiosidade. Ver o quão preciso é o castelo e vasculhar os cantinhos em busca de seus mistérios, é bem divertido. Tanto que acredito que todos que jogaram, encontraram naturalmente o Banheiro com uma Poção Polissuco sendo preparada, em alusão ao que ocorreu no terceiro filme/livro de Harry Potter.

      Apesar de ser somente um easter egg fortuito, isso poderia ter sido acrescentado ao enredo, de forma bastante interessante e até coerente, mas foi ignorado...

      Na parte final do jogo, somos desafiados a nos passarmos pelo Diretor da Escola, e assim chegar ao nosso objetivo. Mas para tal, seria preciso tomarmos a poção de transfiguração Polissuco, e tomar a forma dele.

      Criativo, e bem conexo com o que esse universo pede, mas o pecado está em como isso é feito: Ao invés de sermos induzidos a coletar materiais como amostras do diretor (um fio de cabelo de sua cama no dormitório dos professores já bastaria), e os ingredientes pra tal poção, para só então poder prepara-la (o que seria demorado sim, mas divertido), nós simplesmente já recebemos a poção convenientemente pronta, do professor que nos guia.

      O cara já tinha uma poção tão importante, e pra variar, na forma DO DIRETOR, e nos entrega gratuitamente, sem o menor desafio ou esforço.

      Ao nos transformarmos, ele mesmo troca nossas roupas com magia (ou seja, nem isso precisamos fazer) e, pouquíssimos NPCs reagem à nossa presença, dando poucos momentos de interação, e tornando essa passagem bem sem graça.

      O ponto que me incomodou muito nisso tudo, foi o fato de nem tentarem conectar o Caldeirão do Banheiro com os eventos em questão. Poderiam, e faria muito sentido, além de nos dar certa satisfação na descoberta prematura de tal mistério e sua resolução (afinal, ficaria esclarecido que quem produziu a poção foi o professor). Mas, não... os dois eventos nem são conectados, nem mesmo fazem referência um ao outro.

      O triste disso é que, este é um momento em que seria bom "enrolar" com coleta de itens, pra mostrar que não era algo simples, sair tomando a forma de qualquer outro (incluindo O DIRETOR DE HOGWARTS).

      Estrutura Mal Feita - Inventário Limitado



      This post first appeared on DivulganteMorte, please read the originial post: here

      Share the post

      AnáliseMorte: Hogwarts Legacy - Chato, Controverso, Longo e Curioso

      ×

      Subscribe to Divulgantemorte

      Get updates delivered right to your inbox!

      Thank you for your subscription

      ×