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SérieMorte: The Last of Us - 1° Temporada - Episódio 5

Dessa vez o episódio quebrou todo meu cronograma, pois saiu 2 dias antes. É que por conta do Super bowl, a HBO antecipou pra sexta-feira, ao invés de passar no Domingo. Mas parece que é só esse episódio... e apenas no HBO Max (o Streaming).

Fiquei esperando o episódio passar no canal da televisão, como fiz nos 4 anteriores, mas acabou que não ocorreu. Então fui pro streaming.

Bem, este episódio é o novo melhor episódio, na minha opinião.

Falarei a razão, e não se preocupe, não darei spoilers.

Boa leitura.

Com mais este capítulo inspiradíssimo, Tudo que preciso dizer é que estou maravilhado com o que vem sendo produzido.

A série se mostrou um padrão antológico, onde cada episódio se basta sozinho, e já é o suficiente pra nos emocionar, no mínimo.

Por mais que não sejam todos (como foi o caso do anterior) quando os episódios mais intensos chegam, eles realmente são intensos.

O de hoje conta com precisão a passagem da dupla de irmãos, que acaba ajudando Joel e Ellie a escapar de alguns bandidos.

E, no geral, é exatamente a mesma história, com os mesmos eventos, mas tudo se enriquece pelos detalhes.

Aqui, podemos ver um pouco mais dos dois irmãos, e entender a origem deles, e a razão de estarem em fuga. 

Algo que não era bem necessário no jogo, pois lá, os "bandidos" só tavam atrás de suprimentos e armas e, encasquetaram com os protagonistas e qualquer aliado deles, como um recurso pra ter inimigos além dos zumbis parasitados.

Mas na série há mais enredo. Existe um motivo pros "bandidos" estarem obcecados pelos irmãos, assim como também há uma boa razão para perseguirem os protagonistas.

Depois da humanizada que deram pros personagens no episódio anterior, fica mais fácil entender que, não há exatamente vilões e mocinhos. 

No mundo que surgiu após a praga se espalhar, o que existem são sobreviventes, e vale tudo pra sobreviver, o que acaba sim transformando todos em monstros imorais, cedo ou tarde.

Gostei muito de como, mais uma vez, expandiram o que já era conhecido, com informações que só elevam a emoção do que viria a ocorrer.

Primeiro a questão da Fedra e o conflito com a Resistência. Isso é algo que foi incluído pra elevar o significado dos perseguidores, e funcionou muito bem.

A princípio soa confuso, pois como disse la no artigo do primeiro episódio, as vezes há nomes de mais, citações de mais, e parecem complicar um pouco.

Mas dessa vez, tudo vai se respondendo naturalmente, sem precisar de muita explicação verbal, apenas visual.

Os atuais "bandidos", que tomaram a cidade, são apenas sobreviventes da ditatura ocasionada pela Fedra (grupo militar abusivo), que após tomar o poder e vencê-los, apenas se tornaram os novos ditadores.

Um aspecto curioso da humanidade, retratado aqui pra nos fazer refletir, afinal, até que ponto vale tudo pra sobreviver?

Os jovens que fogem, observaram de longe Ellie e Joel em sua chegada, e caramba, isso também é muito bem incluído no enredo. Não era um detalhe do jogo pelo que me recordo, mas aqui simplesmente serviu como uma luva pra ligar os eventos.

Mas, esses jovens também não são inocentes. E, com a revelação da categoria "Apoiador", temos mais um elemento expansivo na franquia TLoU.

Além da Fedra, dos Vagalumes, dos Resistentes (que acabam sendo só bandidos na prática), há aqueles que passam informações pra Fedra, e comprometem comunidades inteiras.

Estes são os "Apoiadores", ou em outras palavras: "X9", ou só "Informantes".

E, essa informação também é muito bem utilizada pra justificar as ações dos irmãos, e criar ainda mais peso na união deles, nos fazendo sentir com mais impacto o desfecho, afinal, passamos a entender bem o quanto eles são próximos e o tanto que foram capazes de fazer, só pra chegar até ali.

Pensa num trajeto tortuoso. Os jovens sofreram, e até mesmo uma pequena guerra contra Infectados tiveram de superar, tudo pra encerrar de forma brusca, por perda completa de esperança... assim como foi no jogo.

Todas as passagens são referencias ao jogo, mas algumas tiveram menos ênfase narrativa (apenas sutis detalhes nos cenários que contam algo).

Um exemplo é o Bunker subterrâneo, onde no jogo há bastante documentos contando sobre os sobreviventes que ali passaram, mas ruíram.

O grupo temporário passa por la, mas não chegam nem a conversar, profundamente ao menos, sobre quem esteve ali antes deles.

Mas isso não compromete em nada a adaptação, pois o objetivo no episódio 5 era contar a história dos irmãos.

Com a mudança do irmão menor pra alguém com deficiência auditiva, produziram alguns momentos até mais interessantes que no próprio jogo, e são coisas bem simples, mas eficientes.

Como exemplo, há a risada do garotinho, enquanto interage com sua nova amiga. Aquilo foi de cortar o coração, e mal sei explicar a razão, apenas senti, como se fosse algo genuíno entende?

Mas de cortar o coração mesmo foi o final, que mesmo eu já conhecendo, afinal ocorre o mesmo evento no jogo, eu chorei, muito.

A série contou e mostrou tudo com perfeição. A montagem da cena, a urgência, a ação e o fim brusco e cruel, tudo isso deu um desfecho melancólico, assim como era pedido.

E, nesse ponto volto a citar que o padrão da série beira o antológico. São como contos autossuficientes de encontros que a dupla principal tem. Cada conto se basta em um único episódio, com início, meio e fim.

Então, essa é aquela série que não importa bem qual episódio você assista, sempre terá conteúdo como de um filme, completo, e cruel. Em alguns momentos, como foi o caso de hoje, senti que estava assistindo uma versão Live Action de "To Your Eternity", não pelo enredo, mas pela capacidade de nos fazer gostar de personagens, torcer por eles, só pra lamentar com força suas partidas.

Mas, nem tudo é drama aqui, pois também teve muita ação, tiroteio, e nem foi só conflitos humanos viu... os Zumbis voltaram, e com pelo menos 4 novas formas!

Os Estaladores vieram em um bando enorme, saídos do subsolo (e sim, eles eram provavelmente o que foi referenciado no episódio anterior). É um banho de sangue quando esses monstros rápidos começam a devorar geral.

Mas, também há um diferente, um grande, robusto, e forte pra um caramba, apesar de mais lento.

E pra quem achou que pegar as criaturas diversas do jogo, poderia comprometer o realismo da série (como eu pensei), saiba que não, tudo foi muito bem produzido, e condiz com a realidade na qual os personagens estão

Mas não é só o zumbi grandão que rouba a cena, agora tem um zumbi criança contorcionista que, meu deus, eu não lembro de ter visto isso no jogo, e é surreal como ele assusta. Botou a garotinha lá dos primórdios de The Walking Dead no chinelo, como zumbi infantil mais assustador!

E por fim, um zumbi recém convertido, que rende uma cena interessante de tentativa de cura, também inédita pra série.

Como deu pra notar, este é aquele episódio rico de dados e informações, mas também em ação, terror e drama, tornando ele ainda mais enriquecido em conteúdo, bom conteúdo.

Pois tudo permanece de altíssima qualidade. A dublagem, os cenários, as atuações, que aliás, sempre estão tão perfeitas que nos enganam, fazendo acreditar que alguns personagens podem durar mais do que deveriam.

No fim das contas, é a mesma história do jogo sim, mas com tantos detalhes a mais, e tantas conversões, que não dá pra deixar essa série de lado, quando se trata de conhecer melhor The Last of Us.

A série nos prepara, nos ensina, e nos choca, e eu to amando isso.

Minha fé se renova toda semana, com uma obra melhor que a anterior!

E bem, é isso.

Desculpe por falar de mais, fiquei empolgado, e chorei.

Até a próxima, see yah... e tomara que seja domingo.



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