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SérieMorte: Chucky - Uma grande porcaria.

É uma grande porcaria.

Fim.

Obrigado pela leitura.

See yah!

Originalmente, juro que queria deixar o artigo só nessa intro. Pra mim já bastaria, o que seria muito melhor que gastar horas escrevendo sobre algo que eu simplesmente repudiei de tão terrível (no pior sentido).

Todavia, já que gastei de fato horas assistindo, não vou desperdiçar esse tempo com a possibilidade de, a longo prazo, esquecer o quão revoltado fiquei, e ousar pensar que talvez, a série tenha algo bom.

Dito isto irei descrever absolutamente tudo sobre a catástrofe que Mancini (que tem a audácia de se equiparar a escritores renascentistas no fim da obra, hilário) nos ofereceu.

Boa leitura, pois se tentar assistir... coragem.

Não escondo o fato de que estive bem ansioso por assistir a série, que eu nem botava tanta fé de início, até ver o primeiro trailer e pensar "Talvez seja boa, vamos ver o que tenho a perder?". Eu desvalorizei meu próprio tempo pois, eu o perdi.

Entretanto, fui muito mais longe do que apenas assistir... eu levei isso a sério. Tanto que depois que cheguei no terceiro episódio e vi que precisava comprar outro caderno imaginário de anotações (eu nunca anoto as coisas, mas imagino um caderninho onde as anoto coisas pra criticar, pra escrever depois, e eu consegui lotar ele ao ponto de imaginar uma loja pra comprar um novo... negócio tava feio), eu decidi parar tudo, e procurar por mais embasamentos.

É que, eu comecei a assistir a série assim que o terceiro episódio saiu (o primeiro e segundo saíram juntos), e já pensei em desistir de acompanhar. Ela era repleta de falhas (irei contar todas elas com muita calma logo mais), no entanto eu engoli seco e me desafiei a interpreta-la de um jeito mais saudosista, afinal, vai que a série tava sendo boa eu nem tava entendendo por não captar as referências.

Afinal, talvez a série tinha sido feita para fãs, e não necessariamente pro público geral. Talvez as continuidades mal pensadas, as conveniências de roteiro, as inconsequências dos eventos e os muitos erros lógicos que acompanhei, fossem liberdades criativas que os filmes do Brinquedo Assassino teriam estabelecido para seu público. 

Foi justamente por isso que assisti tudo sobre Brinquedo Assassino e ainda escrevi a respeito, numa maratona que eu sinceramente curti. O resultado eu publiquei e então me preparei pra voltar à série, agora com um novo olhar, e preparado pra compreendê-la.

Fui todo empolgado pra série uma vez mais e... desisti no quinto episódio, pois nem maratonar os filmes tudo, e o spin-off, me fez gostar um pouco mais disso. Pelo contrário, eu só consegui reparar o quão estúpida ela tava sendo, indo muito além de falhas da série em si, mas com falhas na FRANQUIA.

No entanto, é claro que eu não ficaria na curiosidade e veria tudo quando terminasse de lançar, e por sorte, ela só teve 8 episódios.

Assim que saiu o 8° episódio, segurei meu vômito e assisti tudo, só pra confirmar o que os 5 episódios que eu já tinha visto já haviam deixado muito claro: A série é porquíssima.

O roteiro dela é fraco, e repleto de furos e incongruências referentes a si própria e ao material original. E não da pra culpar o roteirista por isso, pois o próprio criador de Chucky fez essa porcaria. Mesmo assim, ele conseguiu a infame proeza de arruinar sua própria obra, desfazendo algo que miraculosamente ele havia conseguido nas empreitadas anteriores.

Os filmes do brinquedo assassino sempre foram meio bobinhos, com um terror que beirava o terrir, repleto de humor sórdido e um gore datado. O foco era quase ser uma autoparódia misturada com mistério que vai pirando na batatinha mas, sempre foi no mínimo aproveitável (vamos considerar o 3 como um bom filme apesar de tudo).

A série Chucky tinha absolutamente tudo pra ser tão boa quanto os filmes, mas preferiram estragar tudo com fanservice, repetição de elementos dos filmes originais, referências completamente gratuitas de coisas que nada tem a ver com Chucky, e claro, "Terror Social".

Ah esse tipo de terror... é aquele que tenta nos fazer refletir sobre nossa posição na sociedade, os comportamentos interpessoais da galera, e claro, como algo assombroso pode não ser tão perturbador quanto nosso cotidiano.

A série pesa a mão numa novela sobre jovens se descobrindo sexualmente, e sobre famílias de diferentes esferas sociais se desenvolvendo. E o boneco assassino fica de lado só observando.

Com uma cota pra bater, de 1 morte no mínimo por episódio, 90% de cada capítulo gira em torno dessas histórias mal atuadas, mal dirigidas, nada envolventes e lotadas de clichês, e o que se reserva ao que da nome ao projeto, rola apenas em 5%, normalmente com aparições do brinquedo e interações muito forçadas com o elenco principal, e claro, as mortes (que nem parecem fazer parte da série só pra constar).

Os 5% restantes são de flashbacks da infância e passado de Chucky, que tenta contar a origem do Charles Lee Ray, na proposta de tapar buracos das tramas originais ou... eu sei lá, preencher o enredo com algo relacionado ao brinquedo? Só que, no fim, só serve pra contar nada com coisa alguma.

Não há apenas uma falha ou outra, o projeto inteiro parece se perder no que quer mostrar. Mas, vamos por partes:

Existem vários atores mirins e adultos que tinham tudo pra serem ao menos adequados pro que a série parecia querer mostrar.

O protagonista é um estudante, artista, e gay, que sofre bullying na escola por ser pobre (marcou todos os pontos de lacração, faltou só ser negro). Então surge Chucky numa venda de garagem, e o brinquedo se revela ser aquele mesmo encapetado possuído por um serial killer, que parece querer transformar o jovem num assassino como ele, ao invés de só passar a faca em geral... 

É nesse ponto, que tudo desanda. Pois essa ideia se perde junto a um emaranhado de ideias que surgem e se vão quase como se a série estivesse sendo escrita em cima da hora.

O Garoto logo no começo já mostra que não vai colaborar com o brinquedo, mas a série tenta empurrar a ideia de que ele vai se converter num serial killer também, forçando a barra com uma atuação instável, que uma hora mostra um garoto perturbado, outra hora alguém em dúvida, noutra alguém carente, e em outras vezes alguém apaixonado.

As emoções dele seguem o que é mostrado no roteiro a risca, mas esqueceram de combina-las com os eventos que rolam durante este roteiro. Tem mortes acontecendo, mas nada afeta ninguém. Ele vê o próprio pai fritar na frente dele, e não reage a isso. Pra ser sincero, ele até reage, por algumas cenas, quando a história pede pra ter alguma consequência. Depois disso ele parece esquecer tudo e só segue adiante.

Mas, o pior é que isso se aplica a todos os personagens. Ninguém tem reações naturais, tudo é novelado e romantizado de um jeito que, soa antinatural e fere nossa percepção emocional. Personagens que uma hora choram e logo em seguida estão sorrindo, são mais comuns aqui do que em... em... eu sei lá, pense em algo tão falso que parece que foi feito pra gente ignorar e passar adiante...

Exemplo disso, é a "antagonista" (vamos chamar assim mas, ela não é isso). Uma garota muito chata que pratica um bullying terrível com os outros (ao ponto de nos fazer desejar a morte dela, sério), mas que do nada, absolutamente do nada, se transforma numa amorosa, delicada, meiga, engraçada e até gentil estudante que só tem problemas pra se abrir.

To falando a real, a personagem consegue desconstruir a si mesma do nada, e isso nos deixa confusos. Eu sei que há obras que quebram nossa expectativa revelando mais de seus personagens e nos fazendo revê-los com novos olhos ao passo que são desenvolvidos... mas não é isso que é feito aqui.

Num episódio ela se fantasia como o pai morto do garoto numa festa de halloween e zomba dele em público, sem qualquer consequência. No outro, ela vira amiga do garoto e mesmo descobrindo que ele tentou mata-la, o ajuda a vencer Chucky, arriscando a própria vida, saúde, e relacionamento, por alguém que ela evidentemente desprezava.

Ah é simplesmente tão ruim, mas tão ruim, que eu não vou te torturar assim. Não te farei ter dúvidas ou curiosidade, irei descrever a história enquanto digo o que há de errado nela, episódio por episódio.

Episódio 1

Tudo começa com uma cena no passado em primeira pessoa de alguém andando na direção de uma mulher, ai corta...

Pro Chucky sendo comprado numa venda de garagem, pelo protagonista. E não, nunca é explicado como ele foi parar ali.

Aí rola novela, com famílias brigando, o garoto ouvindo um podcast do namorado futuro e no fim, Chucky mata um gato.


Daí rola mais novela, com mais família discutindo. Os tios do garoto e seu primo vão almoçar em sua casa. Seu pai e seu tio eram gêmeos mas, enquanto o pai dele era um fracassado, o tio era bem sucedido. Mas o que importa é a parte em que a tia dele vai pro quarto dele, pra ligar pra alguém em segredo. Sim, ela vai pro quarto do sobrinho, sem motivo nenhum, e lá decide fazer uma ligação misteriosa. Seria um amante? Seria uma amante? Seria pra pedir pizza? Nah, Chucky observa de longe e tem mistério e mais mistério, mas é claro que nada acontece, ninguém morre, só da suspense mesmo, afinal, é o começo ainda.


Depois do pai do garoto pistolar sem razão e destruir seus brinquedos ele diz "Filho meu num tem boneca, se livra disso ou eu quebro ele e sua cara". É algo assim, então o garoto decide vender na internet e descobre que é caro pra caramba! Um boneco Garoto Bonzinho é caríssimo, e ele bota seu anúncio.

Mas, ao invés de guardar num lugar seguro, ele decide levar pro colégio. Sim, o garoto pega um brinquedo grande e chamativo, de criança, e leva pra escola só pra ser zoado mesmo. Depois reclama pelo bullying. Aliás, só pra não deixar passar, rola muito destaque pro fato do jovem ter uma queda pelo amigo.

Então, na escola, depois do bullying corriqueiro, começa uma aula qualquer de dissecação, da qual o garoto pode participar tranquilo com um BRINQUEDO DO LADO ao invés de um colega, e olha que curioso, o boneco assassino dilacera um sapo, sem ninguém ver, nem o garoto (que olha pro lado) nem a professora (que olha pro teto) nem os demais alunos que estão todos posicionados logo atrás dele (ELE SENTA NA FRENTE DA SALA). Ninguém vê, mas a professora ao notar o trabalho do jovem diz "Num é assim que se faz, tomou zero". Ninguém viu o brinquedo se mexer... ninguém viu o brin... ok.

Daí tem mais novela, o garoto é zoado por ser pobre, e a mina que praticou bullying é obrigada a ficar na sala depois da aula, pra tomar bronca da professora. Isso, ao passo que o garoto pede pra professora guardar seu brinquedo num lugar seguro. Claro que é tudo só pra fazer o brinquedo matar a garota na sala né? 


Mas nada acontece, feijoada. Mesmo ela vendo o brinquedo se mover, ela só se assusta e derruba o celular, e a professora chega, e pega o brinquedo. A garota mesmo perdendo o celular, vai embora como se nada tivesse ac... é sério isso?

Então beleza, de volta em casa, o garoto passa por mais novela, mas o mais importante é a ligação misteriosa que ele recebe de um comprador do brinquedo. Alguém que pergunta se se chama Chucky, e o avisa pra ficar longe. Logo em seguida ele pesquisa e vê a história de Andy.


Mas beleza, o garoto vai pra escola pra um show de talentos (sim, é do nada, não tem ninguém comentando ou se preparando pra isso, só do nada ele vai pro show de talentos e fim), pra assistir o namorado tocando piano, e ai do nada, o brinquedo aparece atrás dele, vaiando a garota que praticava bullying, e ironicamente, tava apresentando o show em si!


Então, ao ver que seu boneco está vivo, e ciente pelas pesquisas que fez que o boneco assassino provavelmente era real, o jovem protagonista foge de lá assim que ele começa a falar pega o boneco e obedece suas ordens, subindo no palco e fingindo ser ventríloquo.


Então Chucky xinga e ameaça geral, num show de comedia que evidentemente é suspeito, chegando ao cúmulo de citar o segredo da tia do garoto. Além disso, ele usa o celular da garota chata e lê as mensagens pessoais dela pra todo mundo ver, como vingança ao que ela fez ao seu novo amigo. Daí ambos são expulsos do show, já reaparecendo em casa com o pai bêbado do protagonista brigando com ele, em uma nova novelinha.


Então o garoto chora porque seu pai foi mal com ele e o botou de castigo, e diz que o odeia. Ao ouvir isso Chucky decide ser um bom samaritano e executa o homem bêbado.


A morte ocorre no porão. Chucky desliga a energia elétrica cortando os fios e os deixando desencapados no chão. O cara bêbado desce para religar as luzes, quando Chucky aparece, e vomita uma garrafa de bebida inteira que ele entornou. 


O líquido toca nos fios e nos pés do cara que é eletrocutado junto ao disjuntor no qual ele tava com a mão. Seu olho explode, em referência a uma das mortes vistas no último filme do Chucky, e pra terminar, o protagonista assiste a cena toda, com Chucky dando um salve atrás dele.


Mas nada acontece, os policiais chegam, investigam a cena do crime e deduzem que o pai bêbado derramou a bebida e se eletrocutou sozinho. O garoto, que tava na cena do crime passa batido pelas acusações, e a detetive principal apenas lamenta pela tragédia e respeita o luto do garoto, enquanto o colega dela já suspeita dele de início.


Então, o episódio termina com uma referência ao primeiro interrogatório de Chucky, e o garoto segura o boneco (que ele sabe que ta vivo) e balança pedindo pra ele responder, até tomar um tapão na cara, e Chucky anunciar que só tá começando. Ele começa então a explicar pro garoto o quão encrencado ele tá.


Ah, também voltamos a primeira cena com a pessoa em primeira pessoa no passado, e era Charles Lee Ray, ainda criança, que já aponta que terão flashbacks de sua infância, aparentemente conectados aos eventos atuais (só que não).


Episódio 2

Nosso segundo episódio começa com uma cena do pequeno Charles comendo uma maçã da cesta de doces do halloween, com uma gilete dentro. Algum maluco botou no meio dos doces pra sabotar a criançada, mas o Pequeno Charles é problemático então ele come, se machuca, e gosta. 


Depois do Gore gratuito pra fingir que é uma série de terror pesada, vamos para mais novela. O jovem rapaz foi adotado pelos tios e levou o boneco junto mas, esquece Chucky. O que importa é acompanhar o jovem até a escola pra ver como ele é recebido pela turma depois de um tempo sem ir, afinal o pai dele morreu.

Mas é Haloween, então todos estão preparando uma festa e, convidam o jovem protagonista pra participar, da forma menos natural que você puder imaginar. E tá tudo certo, com ele sendo convidado a levar o boneco junto pra dar uma de ventríloquo novamente.


Enquanto o garoto permanece la na escola, ai sim vimos como ta Chucky, em casa, fingindo ser um brinquedo novamente. Daí ele fica entediado e mata a empregada, empurrando em umas facas na lava louças. Moral da história: Jamais deixe a louça virada pra cima quando for lavar ou secar, é burrice.


Agora que Chucky já matou, a série pode focar em conversa e drama barato, e já começamos com a descoberta da moça morta, de uma forma enrolada. Os jovens (primo e protagonista) chegam em casa e conversam, conversam, conversam e conversam, e só aí, notam que tem uma mulher morta no cenário. 


Aí chamam os pais e a polícia, e rola aquele clichê de gente rica desvalorizando seus empregados sem conhecer suas famílias e tal (não tendo a quem avisar da morte da moça). Mas beleza, isso é mais pra botar os dois policiais entrando em acordo quanto a estranheza de mortes rolarem onde o protagonista está. 


Então a cena corta pro protagonista trocando ideia com Chucky e brigando com ele por ter matado uma pessoa. Chucky mente descaradamente, e em seguida ainda começa a tentar converser o jovem a participar de assassinatos com ele. 

Na verdade ele se finge de amigo, e ainda lê o diário do rapaz, descobrindo tudo sobre ele, e dizendo que vai ajuda-lo. Nessa parte inclusive ele menciona o filho "queer" que teve, uma breve referência à Glen, mas que serve apenas pra dizer que ele entende a orientação de seu novo amigo.


Conversa vai conversa vem, e a série só enrola, mostrando a família discutindo sobre o filho, e depois o primo invadindo o quarto dos outros e mexendo na cara dura no laptop do protagonista. Claro que, ele descobre que ele tava pesquisando sobre a namorada dele, tudo pra ter uma briguinha boba e troca de olhares, nada de mais. Legal que depois que o primo sai do carro, o protagonista tenta chamar a atenção de Chucky e toma um murro no olho, fora das câmeras.

Daí corta pra outra família, a da Prefeita da cidade, que calhou de ser a mãe da moça chata. A irmã da moça chata é uma desenhista incrível, mas tem um tipo de autismo, sei lá, e não é fácil de lidar. Isso não serve pra absolutamente nada no resto da série mas, finge que é importante. Deve ser pra tentar justificar o comportamento da moça chata, mas sinceramente, isso não funciona.


Aí mostra outra família (a série é assim!), agora a do garoto negro que o protagonista ta afim. A mãe dele é a policial, e ela sabe que ele é gay mas finge que não sabe, e apoia sem dizer que apoia. Mas ela diz pra ele ficar longe do protagonista pois, é encrenca. 


Então, hora da festa. É claro que todo mundo esqueceu a empregada morta e vai sair pra festejar né! Assim, o primo sai primeiro, e o protagonista nem ia sair, até que percebe que Chucky sumiu e deduz que ele vai matar a garota chata. Assim ele sai correndo pra impedir. Detalhe: Os tios dele percebem o olho roxo do garoto e supõe que é apenas uma maquiagem. Mesmo ele e o filho deles nã ose dando bem, e ele sofrendo bullying constantemente... sim, ninguém se importa.


Paralelo a isso, Chucky bota uma máscara e se finge de criança pra coletar doces, afinal é Halloween!!! Na verdade ele procura pela festa da criançada pra matar a loirinha mesmo, e vai perguntando pras pessoas. A primeira que ele encontra, já conta tudo, em troca de uma maçã que adivinha, tem uma gilete dentro! Mas isso vai voltar depois...


E é aqui que rola uma das coisas mais toscas da série, numa sucessão de descontinuidade assustadora. Primeiro, tudo começa com Chucky chegando e descobrindo onde a moça chata tá, perguntando mesmo, ainda disfarçado. Depois o protagonista chega na festa, encontra seu namorado e ambos começam a procurar por ela, sem que o protagonista diga a razão de ser tão importante acha-la.


Porém, eles são interrompidos e jogados juntos num armário, pra passarem um tempo conversando e quem sabe se beijando. Todo mundo na festa ta torcendo por isso. Mas é claro que nada acontece, apenas enrolam. Vai ser o grande ápice da história quando eles se assumirem, mas é preciso enrolar é claro. É uma série sobre romance adol... não, é de terror... ou... ah mano.


Enquanto isso, Chucky conheceu a irmã da moça chata, e ta jogando vídeo game com ela, e tentando conquistar a confiança dela e fazê-la virar uma assassina. Mas ela não liga muito, e apenas o considera seu melhor amigo.

Nesse mesmo momento (a cena corta sem qualquer elipse), a garota chata e o primo do protagonista tão se preparando pra copular. Ou tentando (sim, adolescentes, a série não ta nem ai!), mas é claro que nada acontece. No entanto, de baixo da cama, tá Chucky (sim, ele teletransportou) e ele tenta esfaquear eles por baixo. Como não funciona, é fim


Só pra confirmar que não deu tempo de Chucky subir as escadas, indo do porão pro segundo andar e se esconder de baixo da cama, eis que os jovens apaixonados do armário saem, 7 minutos depois ( o jogo é 7 minutos no paraíso afinal... ou inferno como chamam aqui).


E ao saírem, ta a garota chata TOTALMENTE FANTASIADA E MAQUIADA, fingindo ser o pai falecido do protagonista, que só pra constar, é o tio do namorado dela viu. Todo mundo RI! Todo mundo se diverte, só porque ela é famosinha. Os mesmos jovens que ficaram de boa com o casal gay no armário, ficam animados ao ver uma fantasia que fere qualquer senso de moral, e ainda por cima com apresentação e tudo mais (ela finge que ta sendo eletrocutada). Muito lógico.

Claro que ele fica chateado, e decide ir embora e deixar ela morrer mesmo, que se lasque.

Porém ele muda de ideia logo em seguida e volta pra salvar ela, que vai buscar a irmã pra ir embora, e olha que curioso, ela tava com Chucky novamente! Ele quase a mata, mas o protagonista aparece, pega o boneco e foge.



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SérieMorte: Chucky - Uma grande porcaria.

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