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O Filme Recomendado de Hoje: #Alive

Outro filme, outra recomendação legal.

#Alive

Espero que goste, e fica tranquilo, sem spoilers.

Boa leitura.

Falei que tinha filme pra caramba, e séries, e boa parte é asiática. Eu fiquei realmente surpreso ao assistir tudo isso e ter curtido tudo, ao ponto de sentir essa necessidade de registrar, Mesmo que de um jeito simples.

Notei que, de tudo que eu assisto, nem sempre acabo compartilhando ou guardando essa memória, e o problema é que, as vezes, isso faz uma falta enorme pra principalmente usar como referência.

Felizmente não é o caso desse filme, onde consegui recordar do que usaria de referência facilmente. Mas teve outro que... até agora... ainda não lembrei qual filme eu tinha visto que era bom e parecido... e é torturante...

Enfim, #Alive é praticamente a versão sul-coreana do apocalipse zumbi claustrofóbico e isolado visto em "A Noite Devorou o Mundo", a qual no caso era a versão francesa.

Ver apocalipse zumbi é algo que se tornou meio clichê no terror, sempre com sua visão própria de como eles seriam, e como as pessoas lidariam (sempre concordando que geral morreria), mas normalmente, as visões mais memoráveis vem de Hollywood, sejam pelos efeitos e maquiagens, ou pela atuação e nomes mais conhecidos envolvidos.

Claro que, tem sempre aquele filme de outra região que se destaca, como "Tren to Busan (Invasão Zumbi)", também sul-coreano, dentro do tema dos mortos. Mas quem nunca ouviu falar de "Guerra Mundial Z", "Madrugada dos Mortos", "Extermínio" e etc. Se pá tem até as comédias, tipo o "Zumbilandia", mas o que importa é que, Zumbi é algo que vende e atrai a galera, e Hollywood ama isso.

Nem sempre tem filmes decentes, e as apostas vem até em séries, com a mais famosa atualmente sendo "The Walking Dead". Aliás, ela foi tão bem recebida que abriu portas pra duas derivadas, a "Fear The Walking Dead", que tá muito melhor que a principal diga-se de passagem, e "The Walking Dead - World Beyond" que... é uma novela adolescente com zumbis (meh).

Falei isso tudo ai pois, #Alive entrou numa competição por holofotes num ramo bem aglomerado, tanto de coisas boas quanto ruins, e veio sutil, inocente, mas preparado pra bater de frente com os melhores.

Ele é contemporâneo, bem escrito, bem dirigido, muito bem atuado, tem efeitos especiais e maquiagens pra lá de realistas, tem a medida certa de drama, e tem o tipo ideal de "zumbificação". Os mortos são rápidos, retém memórias motoras, e são realmente ameaçadores, além de facilmente infecciosos.

Quando comparei com "A Noite Devorou o Mundo" é pelo fato de ambos seguirem praticamente a mesma narrativa: Um jovem está preso em sua residência mediante o apocalipse repentino, e sem poder sair, acaba sobrevivendo na solidão, passando pelos traumas de se estar sozinho no mundo.

O que difere é que, #Alive não apela pra alucinações constantes. Até tem, uma parte em que o jovem alucina legal, mas isso fica evidente, e é mais pra mostrar o quanto ele está ferido psicologicamente pela ausência de outros. Em "A Noite Devorou o Mundo", o cara alucina pessoas vivas, e praticamente vive dentro de sua própria ilusão.

Mas, ambos tem o mesmo atrativo, e empolgam igualmente. Eles mechem com a possibilidade e consequências de se estar tão isolado num evento desse tipo, e como isso afeta diferentemente a mente de cada pessoa, em cada cultura. Logo, são como duas partes de um mesmo filme, mesmo que tenham sido feitos em épocas diferentes, países diferentes e por equipes diferentes.

Focando mais em #Alive, afinal ele é o tema do artigo, o protagonista é jovem, e ligado em tecnologias. 

Ele vive num apartamento, o que inclusive é o motivo tanto de estar no foco da infecção, quanto de estar isolado sem possibilidade de fuga, e é meio imaturo, não tendo qualquer treinamento ou ideia de sobrevivência.

Ele aprende na marra como permanecer vivo, tendo de lutar por alimento e água, conforme está ao seu alcance, mas não vira nenhum "super-sobrevivente", ele apenas resiste tempo suficiente pra ser salvo.

O nome do filme se refere ao fato dele usar as redes sociais, no inicio do mesmo, pra mandar um pedido de socorro viral, postando "#Alive". O objetivo disso era ganhar views, likes, e talvez mandar uma mensagem pra própria família que estava desaparecida... mas infelizmente ele acaba descobrindo o destino deles depois, perdendo as esperanças. 

Além disso, por fatores externos, as mídias param de funcionar, e ele tem esse pedido de socorro como o último contato com a internet. Curiosamente, essa é a grande reviravolta no desfecho, mas não posso falar muito.

Vale mencionar que o jovem acaba recebendo ajuda de uma estranha, e também sobrevivente solitária. O filme aos poucos passa o mesmo sentimento de todo filme do gênero, onde a qualquer momento algo terrível ocorrerá pra botar o protagonista de volta na solidão, mas... ele termina de um jeito perfeito.

Aliás, a personagem coadjuvante tem aptidão em sobreviver, sendo o total oposto desse jovem. Ambos vão aos poucos se atraindo por diferenças e semelhanças, quase formando um par romântico. Felizmente, o romance em si não é explorado, apenas com leves toques sutis, mas sem pesar no drama, nem forçar a barra com relacionamentos relâmpagos e novelizações grudentas, afinal, este é um filme de zumbis!

Então, o que falar mais? Esse é um filme excelente da Netflix, e eu recomendo que veja. Mesmo sendo com um único personagem a maioria do tempo, e ainda por cima isolado, ele consegue ser agitado, empolgante, e bem assustador em alguns pontos.

Nunca é parado de mais, e nunca nos deixa ou da espaço pra enjoar (ou dormir). Ele não fica monótono em momento algum, o que é até surpreendente afinal, é um cara num apartamento, sem nada pra fazer (pois seu PC, TV, e tudo que tem já era, exceto seu Drone, e sim, ele tem um).

Talvez o único problema do filme, ao meu ver, seja a Bateria de Plutônio que o celular do cara tem, capaz de resistir, sem ser recarregada, a DIAS. A menos que ele usasse alguma tecnologia de recarga solar, era improvável manter a bateria por tanto tempo... mas... era necessário pro grande final né, mesmo o celular não tendo função prática qualquer durante o filme inteiro (visto que ele não tem como acessar a rede).

Enfim, compensa... e não é um filme muito pesado não. Não tem cenas tão fortes, apenas o suficiente pra que os zumbis se deleitem, mas no geral, é um filme muito bom.

Assista, vai curtir, tenho certeza. E eu nem vou falar sobre o quanto a sensação de isolamento é familiar aos tempos recentes pois... ah para, que clichê!

É isso. Obrigado pela leitura, desculpe se não ficou tão grande, e see yah!!!



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