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AnáliseMorte: Rise of The Tomb Raider - Conheça a história de Lara, a aniquiladora de tumbas.

Tags: lara tudo seu pai
Quer conhecer a história de Rise of the Tomb Raider, a continuação direta do aparente "remake" da franquia Tomb Raider? Pois é, só ler esse texto que seu desejo se cumprirá.


Mas, já adianto que não será la grande coisa não... diferente do primeiro jogo, este não me empolgou em quase nada, então não vou fazer como no outro onde mergulhei fundo e pesquisei pacas.

Ainda assim, compensa ler viu.

Tem spoiler.

Antes de começar, eu recomendo que leia o primeiro post de Tomb Raider. Seria melhor assim pois, eu usei ele como base comparativa.

Boa leitura.


Ah, "Rise of" seria aquele jogo que traz a grande desbravadora de túmulos já seguindo seu destino e se tornando uma senhora arqueóloga e aventureira, porém, o que nos é apresentado é um tipo de Guerrilheira Exploradora e Aniquiladora de História.


Cara, Lara agora decidiu que irá fazer justiça à seu pai, e fará com que todos passem a acreditar nele, e no que ele tanto pesquisava, e foi ridicularizado. Isso depois de passar por Yamatai e aprender na base do sofrimento, que o sobrenatural existe mesmo.

Só que os métodos que ela toma pra isso são desastrosos, no mínimo.



Sozinha, ela lidera um grupo de terroristas fanáticos até uma cidade perdida e consegue aniquilar vilarejos e povos preservados no anonimato das montanhas, com uma guerra arrastada e provocada por ela! Isso, se auto-considerando uma mocinha, benfeitora e pesquisadora.


Além disso, saindo um pouco do roteiro, o jogo não apresenta quase nenhuma novidade em jogabilidade. É quase uma DLC com gráficos melhorados, do primeiro jogo lançado em 2013.


Ta, temos coisas novas sim, como os 100% de dublagem nacional, o que é bem feito e interessante, e a nova região e seu clima, na neve, com direito a escaladas, e batalhas contra uma variedade legal de animais silvestres, como por exemplo, um baita de um urso.



Mas, tirando isso, é o mesmo jogo! Eu diria que é até menos imersivo, e menor que o primeiro.



A história não ajuda em nada, pois é tão curta, que posso resumir em uma única linha se quiser. Duvida? Se liga:

Lara busca pela fonte da vida eterna, encontra, destrói, e acaba virando alvo de uma seita religiosa.

É isso mano, é só isso.

Sabe, Tomb Raider passou a chamar minha atenção quando se mostrou uma franquia que, inicia com o natural, e termina com o sobrenatural. Uma franquia em que você começa lutando contra pessoas e animais, e termina peitando dinossauros e demônios, sem perder o ar de exploração.

O primeiro jogo me fez gostar ainda mais, ao mostrar algo além disso, o quesito sobrevivência. Era uma garota, fraca, descrente, porém curiosa, e esforçada, além de corajosa, que se mete num problema terrível, enfrenta animais selvagens, soldados e assassinos alienados e super bem armados, pra no fim descobrir que está presa numa ilha enfeitiçada por uma rainha antiga de vida eterna que controla tempestades, e tem um exército de zumbis samurais a protegendo!

Agora, Tudo se resume a um tio de vida eterna, que se auto-intitula "O Profeta", que acaba se arrependendo de ter vida eterna, e através de Lara, bota um fim nessa "maldição". Legal que, ele criou um exército, de soldados zumbis, e esse é o grande inimigo final do jogo.


A sensação de estar jogando a mesma coisa, só que com uma qualidade inferior em termos de história, é inquestionável.

Tem suas diferenças, tem, é claro que tem. Começando pelo fato de Lara não ser mais uma mera sobrevivente, aprendendo a se virar num lugar inóspito. Aqui, ela é uma exploradora, autônoma, que faz questão de ir atrás do perigo e se envolver em uma confusão, tudo em nome de sua curiosidade.

E ai, ela acaba deixando rastros, rastros estes que levam vilões até aquilo que ela deveria preservar, e eles, juntamente com ela, em uma batalha estúpida, acabam por destruir tudo.

Chega a ser irritante! Frustrante!

Muito da análise seria parecido, ou igual o que já escrevi sobre Tomb Raider, porém, vou ser mais detalhista agora.

Jogabilidade

É a mesma coisa!



O que muda é que agora Lara tem 2 Machados de Escalada, e consegue usa-los pra se pendurar, balançar, e essas paradas ninjas basicamente impossíveis no mundo real, pois cordas enrolam fácil.


Ela tem o Arco, tem as Pistolas, tem Metralhadoras, Espingarda, tudo do mesmo jeito. Aqueles apetrechos e combinações como o Detonador de Portas, isso ela não usa mais, mas ela da um jeito de explodir tudo quando necessário.


Ela pode fabricar Flechas e itens consumíveis, inclusive bombas, com o que ela encontra por ai, e vai montando em seu inventário.


Ela também pode ficar escondida e matar geral na faca, e fazer umas finalizações legais baseado em sua grade de habilidades... que alias, é evoluída exatamente do mesmo jeito.


Tem fogueiras, ela senta, descansa, mexe no inventário, evolui as paradas, aprende movimentos de sobrevivência, assassinato e mais umas frescuras, melhora armas, etc. Até o Fast Travel existe do mesmo jeito, então, sem novidades.


Se bobear a maior mudança mesmo é que Lara pode nadar agora, nadar e mergulhar sabe, e em uma parte do jogo ela consegue um respirador e pode ficar um bom tempo embaixo d'água, mas, é algo simples.


De resto, ela explora, tem cavernas e calabouços, com enigmas desafiadores, mas é tudo secundário, tudo side-quest. Se tem tumbas que ela é obrigada a explorar pra história prosseguir, são umas 3, sem brincadeira.



Por fim, é tudo do mesmo jeito então chega!

Antes que eu me esqueça, existem os animais silvestres, que derrubam a pele depois de batalhas intensas, mas nada que preste pra alguma coisa. No máximo, da pra fazer um roupa legal e trocar seu visual, algumas roupas dando melhorias mas, é algo bobinho e visualmente estupido.


Como a história corrida se passa num intervalo de 2 ou 3 dias, se não me engano, ficar trocando de roupa nem faz sentido!

Personagens

Lara



A pior arqueóloga do mundo, uma ótima investigadora entretanto, Lara ama invadir tumbas, abrir túmulos, roubar artefatos antigos, destruir tudo o que ficar pra trás, e tudo isso enquanto "estuda".


Ela lê uma porrada de idiomas, e aprende mais e mais conforme encontra novos textos. Ela coleciona documentos, tem uma memória maravilhosa, mas repito, é péssima arqueóloga. Tudo pra ela é na base da machadada e explosão.


Ela tem também uma mira incrível, resistência física anormal (ela se cura sozinha conforme anda) e uma sorte sobrenatural. Além de tudo isso, ela é uma assassina de sangue frio, e não preserva a vida de quase ninguém.


Só que, as coisas ficam intensas pra ela quando ela explora a maior tumba de sua vida: Sua própria casa. Lara entende e aprende tanto viajando dentro de seu próprio lar, que acaba dando um tapa de realidade na própria face.


Isso ocorre num tipo de DLC, uma fase especial em que Lara viaja em sua Mansão já antiga e abandonada, pra tentar impedir que seu tio tire sua herança. Ela descobre tanto sobre si mesma, sua família, sua história, que aprende na marra aquilo que seu pai não teve tempo de ensinar: Preserve, observe e respeite.

Ana



Essa é a madrasta de Lara, com quem seu pai se envolveu após o fim de sua mãe, e antes de morrer.

Ela é uma moça gentil, que tenta ajudar Lara o quanto pode, até revelar ser na verdade membro de um grupo de vilões religiosos obcecados pela fonte da vida eterna, que estavam usando seu pai para chegar até ela.


Ana era inclusive líder de uma divisão inteira, e ela tinha um irmão stigmata, o qual queria fazer tudo por ela. Ela tinha uma doença mortal e precisava da fonte pra conseguir se curar.

Só que, Ana, a manipuladora, é desmascarada por Lara e traz ódio a garota que já não respeita nada, e é ela quem ajuda Lara em suas destruições desenfreadas.

Konstantin
Irmão de Ana



Esse cara tem furos nas duas mãos e acredita que são stigmas lhes dado por Deus. Ele crê que é um enviado para encontrar a fonte da vida eterna em nome da Trindade, a organização religiosa que manipula geral.


Mas, pasme, os furos foram feitos por Ana, quando eram crianças, e ela sussurrou suas ordens pra ele acreditar que era Deus falando com ele enquanto dormia. Ela confessa isso numa gravação! Ou seja, o cara era só doidão mesmo, e em meio a sua fé, causa a morte de muitos e, destruição atrás de destruição.

Ele quem invade as montanhas, ataca os vilarejos do povo que protegia a Cidade Perdida, e no fim, ele quem destrói, queima, e pulveriza a cidade perdida, quando Lara a encontra.

Ele é o último chefe do jogo, e é o mais brochante que poderia ser com esse background dramático.

Jacob
O Profeta



Esse cara, como já mencionei, é o grande descobridor da Vida Eterna, a qual lhe amaldiçoou. Com os poderes que conseguiu, ele ficou por séculos induzindo pessoas a acreditarem que ele era um tipo de ser divino, mas no final ele acaba por ser um idiota mesmo.


Ele tem poderes de cura incríveis, e não pode morrer, não importa o que aconteça. Ele inclusive "morre" alguma vezes na história mas sempre volta, e o mais legal, é que mesmo com essas características, ninguém nem suspeita que ele seja o Profeta das lendas.

As lendas mencionavam um escolhido divino que nunca morria, e curava, e Lara fica em busca disso por um bom tempo, chegando na cola desse cara, que ela salva, mais de uma vez, resgatando ele da Trindade e no fim, a ficha dela cai e ela percebe que ele é imortal.

Mas, apesar de ser um idiota, ele não é mau. Na real ele é até que um cara bem gentil, ensinou um povo inteiro a viver da natureza, usando todos os recursos dos arredores da Cidade Perdida e ao mesmo tempo, protegendo seus segredos. Ele tem uma filha, que não tem menor importância pra história, e no fim, ele tem como grande missão, proteger a Fonte da Eternidade.

Só que nem tudo são flores. Ele foi responsável pela Cidade Perdida ficar Perdida, e pior, ele fez com que seu exército de fieis, um grupo de pessoas gigantesco que passou a ser imortal, e aparentemente irracional por causa disso, ficasse trancado junto à cidade, e à Fonte da Eternidade.

Eles tinham como última tarefa guardar a cidade e a fonte, matando tudo que se aproximasse, e convertendo em parte do exército. OS imortais consomem os mortais e tornam eles parte dos imortais, num ciclo sem fim. Era disso que o Profeta queria proteger o mundo, por isso o isolamento.

Jonah



Lembra do gordinho que sobreviveu com Lara em Yamatai? Ele agora é seu fiel escudeiro, sempre ao seu lado em suas aventuras, até que uma avalanche leva Lara pra longe, e ela pede pra ele NÃO SEGUI-LA!


Jonah segue, encontra Lara, encontra o Povo das Montanhas, mas é sequestrado pela Trindade e é um desvio de história clichê e desnecessário. Lara acaba tendo de resgata-lo em uma parte sem qualquer impacto real pra trama e no fim, tudo volta pra mesma direção.

No máximo, Jonah serve pra provar que O Profeta é místico, pois ele é ferido mortalmente, e o Profeta o cura com facilidade.

Richard
Lord Croft

Ele não aparece, diretamente, na história. Apenas em flashbacks e delírios. O patriarca dos Croft era um fidalgo obcecado pela Vida Eterna, Ressurreição e tudo que contrariasse a morte. Por décadas ele se dedicou a pesquisar tudo de mais místico, e até descobriu coisas surpreendentes, mas a mídia o rotulou de louco.


Depois da morte de sua esposa, ele se isolou, em busca da Cura pra Morte, e quando fracassou, ele aparentemente cometeu suicídio, deixando sua filha para o mordomo cuidar, e explodindo os miolos no escritório.


Sua morte foi estranha, mas, Lara por muito tempo não o perdoou. Até que pisou em Yamatai, descobriu que tinha verdades que seu pai conhecia e o mundo não, e passou a defender a imagem dele. Ela não chegou a suspeitar que a morte dele foi uma farsa, induzida por interessados em suas pesquisas, mas, depois de conhecer a Trindade, isso passou por sua cabeça.

Amelia
Lady Croft

A mãe de Lara desapareceu e a família dela, que odiava o Richard Croft, fez questão de condenar o cara pelo que ocorreu com ela.


Eles se amavam muito, ambos eram estudiosos e pesquisadores apaixonados, quando se conheceram ela era noiva de outro cara, e conforme se envolveram ela largou o noivado arranjado, e se casou com ele sem que ninguém autorizasse, virando uma Croft.


Depois de terem a Lara, todos viveram felizes, mas Lord Croft tinha sua obsessão pelas pesquisas sobre superar a morte, e ai, um dia, Amelia sofreu um acidente de avião e ficou sozinha, isolada nas montanhas, no frio, por dias, até morrer. Seu marido a encontrou, mas não revelou pra ninguém.


Ele se isolou em sua mansão, e usou seus estudos pra testar um Elixir da Vida em Amelia, e assim, trazê-la de volta, mas não funcionou.

Com isso, Richard Croft fez um mausoléu pra sua amada, dentro da mansão, e o trancou com tijolos. Lara encontra essa tumba no futuro, quando investiga sua mansão, e encontra o corpo de sua mãe, mas, diferente de todas as demais múmias e caixões que já achou, ela entende que sair empurrando a tampa não é o certo.


Ou seja, aparentemente, Amelia e Richard Croft estão mortos, porém Lara não tem certeza do que houve com seu pai, e ela não teve coragem de abrir o túmulo de sua mãe. Vai saber o que houve realmente com eles!

E é isso...

É isso que o jogo oferece de história.

Quer conhecer mais? Tudo bem, contarei o enredo de Rise of the Tomb Raider, porém resumirei bastante.

Tem 3 histórias pra contar. A principal, a da Baba Yaga, que é uma DLC boba, e da Mansão Croft, mas essa última já revelei tudo de mais importante que tinha nela, exceto alguns detalhes bem interessantes.

Rise of the Tomb Raider



Lara e Jonah estão numa montanha nevada na Sibéria quando do nada, Lara fica tão empolgada por saber escalar, que grita, e ao fazê-lo, inicia uma avalanche. 



Moral da história: Se ta escalando os montes Chersky, não grite.



Um tempo antes, Lara chega em seu apartamento, e notou que alguém havia vasculhado suas coisas. Ao ficar apreensiva, ela quase atacou sua madrasta que chegou do nada, para conversar com ela.



Moral da história: Não deixe sua casa destrancada.



Lara estava pesquisando sobre a Tumba do Profeta, uma das grandes pesquisas não finalizadas de seu pai. Decidida que encontraria, ela fala pra sua madrasta o que faria e viaja pra Síria, onde os documentos de seu pai apontavam que a tumba estava.


Mas, chegando la, seu Uber é atacado por um helicóptero com metralhadoras, e ela corre contra o tempo para encontrar a Tumba do Profeta antes de um grupo chamado Trindade destruir tudo.



Moral da história: Ubers não são confiáveis.



Ela encontra a Tumba, mas estava vazia, e ela entende que o Profeta estava em outro lugar, e provavelmente vivo, apesar disso ser impossível. 


Só que, em meio a suas descobertas, a Trindade a encurrala e quase executa, mas ela consegue escapar, e destrói toda a cidade que tinha acabado de encontrar, uma cidade antiga, repleta de artefatos históricos, simplesmente inundando tudo, depois de matar alguns dos membros da Trindade.



Moral da história: Lara não sabe preservar nada.



Na Inglaterra, em sua mansão a muito abandonada, Lara investiga sobre as conexões do que ela descobriu com o que seu pai descobriu, e ai ela chega à conclusão que a sua busca real era sobre uma Cidade Perdida, onde o segredo da vida eterna se escondia. 


Jonah chega, e eles conversam sobre isso, onde ela explica do jeito dela que vai até a Sibéria, procurar a Cidade Perdida.


Nem da tempo deles discutirem direito, e alguém invade a sala e tenta roubar os diários do pai dela, mas Lara luta, quase morre, e Jonah quase a salva. Só não salva pois não sabe atirar, e tem misericórdia do cara, que pega os diários e pula pela janela, fugindo em nome da Trindade.


Com isso, Lara decide que precisa encontrar a cidade perdida antes da Trindade o fazer... com os diários de seu pai, e as informações que ela mesma adicionou.


Moral da história: Porr4 Lara.



Então Lara acorda, após sobreviver a Avalanche, e entra em contato com Jonah, que ela descobre também estar bem, mas de volta ao abrigo deles.



Ela implora pra ele não procurar por ela, e diz que vai se virar, e realmente se vira.



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