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AnáliseMorte: No More Heroes - Tudo que eu conseguir falar!

Quase la galera... mais 1 dia e tamo no ano novo. 

Antes de fechar o ano eu gostaria de falar desse jogo, que não tem nada haver com natal, renovação anual, nem nada que tenha qualquer ligação com as festas de fim de ano. Só tem sangue pra caramba mesmo...


No More Heroes



Esteja pronto ou não, bora falar de um cara que usa sabres de luz genéricos pra matar metade da população mundial. Segue a análise de No More Heroes!

Só avisando: SPOILER e MUITO SANGUE a seguir então... esteja preparado!

Boa leitura!


Se liga nessa música:


Ela não tem nada haver com o jogo, mas leva o mesmo nome, é daora pacas... e é do Slash!!! Falarei dele na análise de Guitar Hero 3... continuando...

No More Heroes é um jogo sanguinário lançado originalmente para Nintendo Wii, mas teve a exclusividade quebrada alguns anos depois, com relançamento para Xbox 360 e PS3 sob o nome de "No More Heroes: Hero's Paradise"... essa versão conta a mesma história mas tem uma série de alterações com relação ao original (adições), nada que altere a história principal... pelo menos não de forma válida ou "direta". 




Então, a versão da qual falarei será somente a do Wii, a original.


O jogo é do gênero Ação em Terceira Pessoa num estilo "luta de rua" só que em 3D e ele se divide em 3 partes: Missões de Assassinato, Missões Comunitárias e Exploração em Mapa Aberto.


As Missões de Assassinato são as principais, onde rola as lutas contra os chefões depois de massacrar seus capangas, e também tem umas missões menores que servem para gerar grana pro protagonista.



Como a história gira em torno de um aspirante a assassino profissional enfrentando um ranking de melhores assassinos, onde ele precisa pagar para enfrenta-los, a obtenção de grana para as missões principais faz-se necessária, sendo uma das melhores opções a conclusão dessas missões menores de assassinato em massa.



As Missões Comunitárias são (além de hilárias) uma opção mais simples de se conseguir dinheiro, onde o protagonista precisa trabalhar como "assassino de 3° classe" fazendo coisas como coletar lixo, reabastecer carros com combustível, resgatar gatinhos, etc. 



Essas missões surgem opcionalmente... se bem que o jogador precisa terminar ao menos 1 delas pra liberar duas de assassinato respectivamente.



A Exploração em Mapa Aberto consiste literalmente em fazer isso. O jogador anda (ou dirige) pela cidade, onde pode ir para os diferentes pontos marcados no mapa para solicitar missões, ou pode concluir missões paralelas liberadas com o tempo.



Além disso, o jogador pode ir para alguns npcs, que servem para aumentar suas capacidades, vendendo armas (e fazendo upgrades), treinando (aumentando força física, resistência e HP), vendendo roupas (pura estética), ou fazendo trocas (pra conseguir habilidades extras). Nesse último caso, um npc pega um determinado item recolhido pelo mapa aberto, e troca habilidades por ele. 



A jogabilidade é um tanto quanto original, e cara... como tem sangue!

 

É possível bater com o "sabre de luz";



Bater com os pés (o que pode atordoar o inimigo); 



Andar (e correr se a habilidade for liberada); 



Defender (com o "sabre" caso ele esteja carregado) 



Esquivar (movimento que só é possível combinado com a defesa, o que deixa o inimigo confuso e permite atacar rapidamente por trás); 



E recarregar o "sabre" (após alguns golpes ou defesas, ele perde energia, sendo necessário recarrega-lo).



Nesse último caso, o Wii Mote (controle principal de Wii) começa a mostrar sua funcionalidade, onde o jogador precisa balançar o controle da mesma forma que o personagem faz (não precisa ser exatamente da mesma forma, mas precisa balançar) pro sabre recarregar.



Os outros movimentos também tem suas funções extras baseadas nos movimentos do WiiMote e o Nunchuck, o que deixa o jogo muito mais original e divertido:



Ao atacar com o sabre, quando o hp do inimigo fica perto de zerar ele atordoa e surge uma opção de finaliza-lo, cortando e fazendo sangue jorrar. Essa opção consiste em mover o WiiMote na mesma direção que o corte, comando esse que aparece na tela. 



Ao atacar com os pés, quando o inimigo atordoa (também da pra atordoar enfraquecendo na espadada, mas normalmente a finalização com a katana aparece), é possível segura-lo usando o botão "B" atrás do WiiMote e assim finaliza-lo com um movimento de Luta Livre, também orientado por comandos na tela que envolvem mover os controles, nesse caso o WiiMote e o Nunchuck juntos.



Como o sensor de movimento dos controles de Wii se encontram tanto no WiiMote (controle principal) quanto no Nunchuck (controle secundário, anexado por um cabo que adiciona um Analógico e mais dois botões) os movimentos em conjunto são bem legais e precisos.



Se bem que não há tanta precisão assim. É possível "enganar" o vídeo game movendo os controles pra uma direção oposta, sem prejudicar o comando. Tipo, mostra na tela que é pra cortar pra cima e o jogador corta pra baixo... funciona. O mesmo vale pra direita e esquerda, mas se o comando na tela é pra cima e o jogador move pros lados, o comando falha.



Tem também Quick Time Event que consiste em balançar o WiiMote de forma circular, que ocorre quando o inimigo e o jogador atacam exatamente ao mesmo tempo. Quem girar mais rápido finaliza o golpe.



Além disso, há um tipo de especial, onde "O Lado Negro" toma conta, e o protagonista se converte num assassino implacável. Esse especial surge ao acaso, com base em roletas que surgem na tela ao finalizar. Dependendo do resultado dessas roletas, um especial se ativa com um tigre simbolizando o tempo limite do mesmo, correndo para uma linha de chegada na parte superior da tela.



São vários especiais diferentes, um que deixa o protagonista com a habilidade de atirar com seu sabre de luz, matando instantaneamente os alvos (mirados pelo WiiMote); 



Outro deixa o personagem com finalização por sabre automática, sendo necessário apenas chegar perto e apertar o botão que aparecer na tela;



E etc... os movimentos variam mas, na maioria das vezes, como eles se ativam sozinhos, não ajudam muito. Eles não podem ser ativados durante as lutas contra chefes, então não tem grande utilidade pois os capangas são sempre bem fracos, o que deixa toda essa apelação exagerado. Outra apelação é a possibilidade de segurar o botão de ataque, o que energiza a Katana e da um golpe muito forte, que gasta muita energia. Travis é um monstro.



Também tem a Moto (que mais parece um carro aquela monstruosidade), que pode ser pilotada no mapa aberto (e em uma das missões de assassinato). 



Ela permite alguns movimentos extras como Acelerar (que faz a moto correr muito rápido em troca de energia, que se restaura com o tempo);



E Pular (o personagem não pode pular sozinho, mas consegue fazer a moto pular... deve ser problema no joelho) havendo até uma missão paralela que envolve saltar.



Também é possível mudar a visão da câmera tanto no modo normal quanto na moto, porém na moto é possível continuar andando, enquanto no modo normal serve só pra olhar em primeira pessoa.



Enfim, falando da jogabilidade é isso.

Bora pros personagens...

Travis Touchdown



Travis é o protagonista, um otaku portador de uma Katana de Luz (Sabre de Luz Genérico) e uma grande sede por sangue. Ele também ama "Lucha Libre" (Luta livre mexicana com máscara e tudo) e além de animes (afinal ele é otaku) ele curte muita pornografia (cara... é muita mesmo, mas nada que a gente veja).



Depois de conseguir a sua primeira Katana de Luz, Travis se converte num grande assassino profissional e entra num ranking em busca do primeiro lugar. 



Seu objetivo com isso, ele mesmo não tem certeza no início, pois ele literalmente esqueceu, mas ele consegue chegar no primeiro lugar e quando consegue, se lembra de tudo.



Ele tava bêbado, choramingando num bar, quando uma garota misteriosa apareceu, o ouviu e o convidou a participar do ranking, começando do 12° lugar, prometendo aquilo que ele mais queria: Vingança.



Ele aceita, e depois de conquistar o 11° lugar, começa a corrida pelo pódio, saciando sua sede sanguinária e conquistando glória, grana e até, quem sabe, mulheres (ele tenta pegar a moça contratante).



Ele tem seu jeitão mulherengo e gosta de provocar geral, além de ser metido a porradeiro e se achar o melhor de todos. Mas, na real, todos os movimentos de batalha que ele sabe ele aprendeu assistindo vídeos de luta e guias de treinamento, além de fazer academia (de leve) e treinar com seu ídolo (responsável por alguns dos guias que ele assistia). 



Ele não é rico (pelo menos não enquanto não mata todo mundo), e mora em um quarto de motel chamado "No More Heroes" (motel como hotel de estrada, sem sacanagem). 



Provavelmente ele comprou o quarto (se não o motel inteiro...) e uma Moto Gigante, além da Katana de Luz, o que torrou toda sua grana. Tirando isso, e a coleção enorme que ele tem de máscaras, revistas e dvds de animes, ele não tem mais nada, nem família (que ele saiba)... exceto uma gatinha... mas falo melhor dela depois.



Pra terminar, Travis sempre salva indo ao banheiro. Essa é a forma como jogo grava a partida, e é como Travis tira um tempo pra refletir (faz todo sentido).




Sylvia



Inicialmente ele é apenas uma garota estranha que convence Travis a se juntar a uma Corporação de Assassinos chamada UAA (United Assassins Association), da qual ela é a dona.



Mas, conforme a história se desenrola, as coisas ficam um pouco mais confusas com ela, onde ela passa de grande investidora psicopata à maluca completa e loucamente apaixonada que mora com a mãe, e no final se torna mãe de família. 



É, é meio louco, mas na verdade Sylvia é uma garota manipuladora e igualmente misteriosa, que usa identidades falsas pra preservar a sua real. Na verdade, a UAA nem existe oficialmente. 



Sylvia criou um modelo muito interessante e funcional de negócio, onde ela cobra de seus investidores, aspirantes a assassinos, e com esse dinheiro, além de pagar contas particulares dela, ela também paga os assassinos ranqueados.



Ela organiza lutas, coloca uns pra matarem os outros, prometendo fortunas, mas cobra pela participação, resultando num tipo de "Pirâmide de Assassinato", bem funcional (exceto pra quem acaba perdendo o lugar no ranking... ou seja: Morre).



Ao longo do jogo, é possível ver Sylvia curtindo com a grana de Travis, ao mesmo tempo que os ranqueados que ele precisava derrubar eram bem remunerados e inclusive, recebiam "desejos realizados", que são as condições que eles mesmos impõem para sua participação na batalha.



Sylvia observa as lutas de perto, sempre, e apesar de em uma parte da história ela "desaparecer", provavelmente isso ocorreu por causa de seu marido que surgiu pra acabar com sua festa. 




Curiosamente, Sylvia constantemente flerta com Travis, sendo que a principal motivação dele pra chegar ao primeiro posto é a promessa dela, que disse que dormiria com ele caso isso ocorresse (Travis não se lembrava do verdadeiro motivo de sua participação na UAA, pois estava bêbado na hora do acordo). 




Ao longo do jogo, ela faz questão de provoca-lo, e em ligações que ela faz antes de cada luta, ela aposta na morte de Travis, sempre aumentando a porcentagem de certeza que ela tem em seu fracasso.



Alias, ela costuma ligar bastante pra Travis, sempre antes de cada luta contra os assassinos, após ele exterminar os capangas (É legal pois há uma opção no WiiMote em que a voz sai dele, e simula um telefone e uma ligação de verdade). Depois de declarar o quanto desacredita em Travis, ela cita uma frase de Star Wars, que provavelmente serve para inspira-lo ("Confie na Força!") além de direciona-lo ao "Garden of Madness", título para os ringues escolhidos pelos assassinos desafiados.




Mesmo depois dela sumir, mesmo depois da mãe dela revelar pra Travis por telefone que a UAA nem existe (mentira essa, ou disfarce), e que Sylvia é loucona (provavelmente real), e mesmo depois de Sylvia ligar pra ele e declarar todo seu amor (é bizarro... mas pode ser real também), mas também declarar que nunca mais o veria, quando Travis se tornar o 1° do ranking, Sylvia continua com seu ótimo método de arrecadação monetária e contrata novos candidatos. Ou seja, a UAA continuava de pé.



Jeane



Jeane é a gatinha de Travis... sim ele tem uma gatinha, que da pra cuidar ao longo do jogo, sem fazer qualquer diferença.



Jeane é fofinha, Jeane é o xodó de Travis e Jeane e é a última chefe do jogo.






Na verdade, a gatinha leva o nome de uma garota por quem Travis era perdidamente apaixonado, o amor de sua vida. Essa garota também é uma assassina mas falarei dela depois.



Jeane não serve muito ao enredo, e é basicamente um bichinho de estimação que Travis possui. Mas, em uma parte da história, ela foge de casa e por pouco não acaba morrendo. 



Dentro do apartamento de Travis, é possível brincar com ela, fazer carinho, alimentar, ou seja, trata-la como seu bichinho. Mas é algo meramente opcional... não que seja uma perda de tempo pois, ela representa o tamanho do amor que Travis sente por "Jeane" e o carinho que ele transfere pra gatinha provavelmente é vestígio disso.


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