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BELCHIOR: ALUCINAÇÃO (1976)

Antônio Carlos Belchior nasceu em Sobral, no Ceará, no dia 26 de outubro de 1946, e faleceu em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, em 2017. Ele estudou piano na infância e, em 1962, mudou-se para Fortaleza, onde estudou Filosofia e, depois, Medicina, curso que abandonou em 1971, para se dedicar à música. Ele fazia parte do grupo que ficou conhecido como o “Pessoal do Ceará”, que incluía Raimundo Fagner, Ednardo e Amelinha, entre outros. Desde 1967, Belchior já participava dos festivais de música no Nordeste e, em 1971, já morando no Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a música “Na Hora do Almoço”, apresentada por Jorginho Telles e Jorge Neri. Em 1972, foi morar em São Paulo e sua carreira tomou novos rumos quando Elis Regina gravou “Macuripe”, composição sua e de Fagner, nesse mesmo ano, e, em 1975, “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida”.


Veja algumas fotos


Belchior gravou seu primeiro disco, homônimo, em 1974, mas a consagração veio com o segundo disco, “Alucinação”, que trataremos aqui. O disco foi lançado pela gravadora Polygram, em julho de 1976, através do selo Phillips, com produção de Marco Mazzolli, e é considerado um dos mais revolucionários da MPB. Influenciado por Bob Dylan, pelo blues, pelo rock, pelo country, sem esquecer suas raízes nordestinas, o disco foi um grande sucesso de vendas, com 30 mil cópias vendidas em apenas um mês e alcançando um número total de 500 mil cópias vendidas. Não é para menos, pois parece uma coletânea com os grandes sucessos do artista.

“Se você vier me perguntar por onde andei no tempo em que você sonhava, de olhos abertos lhe direi, amigo, eu me desesperava”

Belchior

Escute o disco aqui



CHICO BUARQUE: DISCOS FUNDAMENTAIS – CONSTRUÇÃO (1972)

“Construção” foi seu sétimo disco, contando seus dois discos italianos. Lançado pelo selo Philips (desde 1999 faz parte do catálogo da Universal Music) e produzido por Roberto Menescal, o disco foi um grande sucesso e chegou a vender 10 mil cópias por dia, o que obrigou a Philips a contratar duas outras gravados para prensar mais discos.

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NOVOS BAIANOS – ACABOU CHORARE [ 1972 ]

Segundo disco do grupo Novos Baianos, depois de “É Ferro na Boneca”, de 1970, “Acabou Chorare” tornou-se uma das mais influentes obras da música popular

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JORGE BEN: A TÁBUA DE ESMERALDA (1974)

Jorge Duílio Lima Meneses, conhecido como Jorge Ben e Jorge Ben Jor, é um violonista, pandeirista, guitarrista, percussionista, cantor e compositor brasileiro. Em 2008 a revista Rolling Stone Brasil o nomeou como o 5º maior artista da história da música brasileira.

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Além de cantar, Belchior toca violão no disco e contou com a participação de Antenor Gandra (violão, guitarra elétrica, viola caipira), Rick Ferreira (viola caipira, pedal steel), Lu (viola caipira, harmônica), José Roberto Bertrami (piano, órgão, sintetizador), que ficou responsável pelos arranjos, Orlando Silveira (acordeom), Paulos César Barros (baixo), Ariovaldo Contesini (percussão) e Pedrinho Batera (bateria). Todas as composições são de Belchior. Um excelente time, que transita entre o rock, o country, o blue e a música popular com extrema facilidade.

O disco abre com o grande sucesso “Apenas Um Rapaz Latino Americano”, que fala muito sobre a situação do país na época em uma letra profunda que parece sem sentido. O disco segue com duas músicas que fizeram muito sucesso na voz de Elis Regina no ano anterior, “Velha Roupa Colorida”, em uma versão bem diferente do rock gravado por Elis, e “Como Nossos Pais”, que com Elis se tornou um dos grandes clássicos da MPB. Segue com “Sujeito de Sorte”, bem anos 1970, com sintetizadores e guitarras, e um excelente refrão, já “Como o Diabo Gosta” é mais acústica.

“No presente a mente, o corpo é diferente

E o passado é uma roupa que não nos serve mais”

Belchior

A música que nomeia o disco, “Alucinação”, segue um tema frequente na obra de Belchior, o do rapaz  do interior na cidade grande e a desilusão da sua geração com relação ao mundo. “Não Leve Flores” é um country, que une guitarra elétrica e acordeom. “A Palo Seco” é uma de suas canções mais belas e já tinha sido gravada em seu primeiro disco, em uma versão diferente. “Fotografia 3X4” é autobiográfica e mostra a melancolia suave que permeia todo o disco, com exceção da curta “Antes do Fim”, que fecha o disco com um certo otimismo. Um dos discos mais importantes da MPB, cujas músicas são regravadas até hoje, revolucionário na época e obra máxima de um artista único.



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