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AS ORIGENS DO ATEÍSMO – 2ª PARTE

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Antes de começar a leitura


Escute o Potcast sobre a 2ª parte da série sobre a História do ateísmo

Na continuação do episódio #7, seguimos com a conversa sobre a #história do #ateísmo.  
Começando pela descrença do povo nos padres, que não seguiam a vida que pregavam, passando pela inquisição, o #INDEX, que listava os livros proibidos pela #igreja católica até chegar na perseguição dos #libertinos pela igreja. 

Leia a primeira parte da série sobre ateísmo

AS ORIGENS DO ATEÍSMO – 1ª parte

Como surgiram os mitos, as crenças e, paralelamente, a não crença?
Do pré-animismo primitivo ao monoteísmo contemporâneo, como a crença moldou o caráter da humanidade, que, em nome dela, perseguiu e matou quem a questionasse.

Agora sim. Vamos ao assunto

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As crenças “pagãs” entre as classes populares

A descrença e o desinteresse pelos dogmas cristãos eram grandes, não diferia muito do tempo romano. Abundam superstições, curandeirismo, crença em objetos que “pertenceram” aos santos. Na Inglaterra, por exemplo, ainda existem pessoas que cultuam o Sol ou a Lua. Grutas, fontes e árvores ainda são objetos de culto em alguns lugares da Itália, da Espanha e da Bretanha.

Os padres fazem vista grossa a essas crenças populares pré-cristãs e a Igreja até integra algumas dessas práticas à sua liturgia. As festas populares, por exemplo, eram resquícios dos cultos naturais adaptados à realidade cristã. No fim da Idade Média, os juízes e os teólogos passaram a associar essas crenças populares a manifestações satânicas e começou uma tentativa de purificação da religião cristã. No início, algumas dessas práticas são punidas com a excomunhão, mas isso não dá resultado, então, as práticas pagãs e supersticiosas passam a ser consideradas blasfêmia e passíveis de condenação à fogueira ou ao banimento.


A crise religiosa do Século XVI

Relatos do Século XVI mostram uma profunda crise em todas as províncias cristãs. Os camponeses abandonam as doutrinas católicas e vivem quase no paganismo, cheios de superstições. O número de suicídios aumenta tanto que é visto como uma epidemia, durante esse século. O número de suicidas era tão grande, que mereceram comentários de Boccacio, Lutero e Erasmo.

A crise também é refletida na baixa qualidade do clero. O número de padres que desconhece o latim e os sacramentos é grande. Aumenta também o número de padres que apresentam problemas psiquiátricos, assim como os casos de histeria, suicídios e “comportamentos esquisitos” entre os membros do clero.


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AS ORIGENS DO ATEÍSMO – 1ª parte

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JUDAS PRIEST: CINCO DISCOS PARA COMEÇAR A CONHECER A BANDA

Uma das mais importantes bandas da história do metal, o Judas Priest também é uma das bandas mais influentes do estilo, pelo uso de duas guitarras, os vocais de Halford e o uso das vestimentas de couro.

Cinco livros para começar a conhecer Agatha Christie

A inglesa Agatha Christie (1890-1976) é a escritora mais bem sucedida da história, com cerca de quatro bilhões de Livros vendidos. Conhecida como a “Dama do Crime”, por causa de seus romances policiais, ela escreveu setenta e dois livros (66 deles policiais), inúmeros contos (reunidos em catorze coletâneas) e uma autobiografia, traduzidas para cento e … Continuar lendo Cinco livros para começar a conhecer Agatha Christie


Os fatores da crise religiosa do fim da Idade Média

Diversos fatores contribuíram para a crise que se instalou no mundo cristão, mas cinco são apontados como os principais:

  1. A baixa qualidade do clero: como citado acima, muitos padres não sabiam ler e muitos viviam de forma mundana, frequentando tabernas e mantendo esposas e filhos. Os padres eram escolhidos sem muita seleção.
  2. As inúmeras guerras que assolaram a Europa: os horrores das guerras colocavam dúvidas sobre a providência divina. As tropas eram formadas por mercenários, que pouco respeito mostrava pelas igrejas, chegando a saqueá-las. Essas tropas mercenárias eram formadas pela escória social, pois não haviam prisões para todos e os condenados acabavam mandados para a guerra. O mesmo acontecia com pessoas com problemas mentais, pois não haviam centros para tratá-los. As guerras religiosas entre católicos e protestantes contribuíram muito para a descrença geral.
  3. As grandes viagens de descoberta: a era dos descobrimentos colocou os europeus em contato com outras realidades culturais, algumas oriundas de civilizações bastante avançadas e antigas.
  4. A invenção da imprensa: a invenção de Johann Gutenberg, em 1430, aumentou a disponibilidade das obras literárias, incluindo as antirreligiosas, por toda a Europa.
  5. O crescimento da burguesia urbana: outro efeito das viagens exploratórias, que trouxe à Europa a possibilidade de ascensão social, o que não acontecia há muitos séculos, criando uma classe de plebeus ricos, ávidos por mudanças e novidades.

A caça às bruxas

Para as autoridades religiosas, tanto católicas quanto protestantes, a culpa dessa crise é de satanás e de seus seguidores. Pessoas acusadas de bruxaria, homens ou mulheres, são vítimas de perseguições e milhares são queimados nas fogueiras. O juiz Nicolas Rémi, de Lorena, por exemplo, mandou 900 supostos bruxos e bruxas para a fogueira. A inquisição foi mais atuante na Espanha, em Portugal e na França, mas ocorreu em todo o mundo católico e também protestante. Não houve inquisição na Inglaterra, mas, mesmo lá, alguns foram queimados, por negarem Cristo e o Evangelho.

Hoje, muito estudiosos questionam se esses inúmeros casos de bruxaria e satanismo não seria um caso de histeria/psicose do clero. A Igreja chegou ao ponto de condenar aqueles que não acreditavam que o aumento da bruxaria era real. Em 1565, no caso da possessão de Laon, por exemplo, o médico Pierre Pigray foi condenado por afirmar que o caso se tratava de histeria coletiva.


Veja algumas imagens da caça às bruxas


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AS ORIGENS DO ATEÍSMO – 1ª parte

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CINCO DISCOS QUE TRANSFORMARAM O METALLICA NA MAIOR BANDA DE METAL DOS ESTADOS UNIDOS

Fundada em 1981, em Los Angeles, pelo guitarrista James Hatfield  e o baterista Lars Ulrich, a primeira formação do Metallica contava com e o guitarrista Dave Mustaine e o baixista Ron  McGovney. McGovney foi dispensado pouco depois e Cliff Burton assumiu o baixo. Pouco antes da gravação do primeiro álbum, Mustane foi dispensado, fundando logo … Continuar lendo CINCO DISCOS QUE TRANSFORMARAM O METALLICA NA MAIOR BANDA DE METAL DOS ESTADOS UNIDOS

CINCO LIVROS PARA COMEÇAR A CONHECER STEPHEN KING

Stephen King é considerado um dos mestres do terror literário, conhecido como o “Rei do Terror”, apesar de ter escrito obras de outros gêneros. Nascido no dia 21 de setembro de 1947, na cidade de Portland, no estado do Maine, ele já escreveu cinquenta e nove romances, sendo seis com o pseudônimo de Richard Bachman, seis livros de não ficção e cerca de duzentos contos, somando mais de quatrocentos milhões de livros vendidos.


O Index

Em 1559 foi criado o “Index Librorum Prohibitorum” (Índice dos Livros Proibidos), para livros que se opunham às ideias cristãs e colaboravam para o aumento da descrença. O Index era administrado pela Inquisição, que começou a caça às obras suspeitas. Essa caça foi particularmente eficaz na Península Ibérica e na Itália. Um dos autores mais visados foi Erasmo de Roterdã. Em vinte inventários italiano estudados, datados entre 1555 e 1587, registram-se 3425 volumes confiscados, e 604 eram de Erasmo. Em Veneza, entre 1562 e 1569, foram processados vinte e oito livreiros e confiscados 1150 livros.

O Index foi muito ativo entre meados do século XVI e meados do século XVIII, e foi responsável direto pelo enfraquecimento do ateísmo na Itália nos séculos XVII e XVIII. Por incrível que pareça, a última edição do Index foi lançada pelo Vaticano em 1948, com quatro mil obras proibidas, e só foi abolido em 1966, pelo Papa Paulo VI.


A culpa do ateísmo

Todos esses casos de bruxaria são associados pelas autoridades religiosas ao ateísmo, assim como o homossexualismo, a zoofilia e a astrologia. Em 1516, Thomas More, em sua “Utopia”, declara que “o ateísmo é maldito”, porque tal atitude arruína todos os fundamentos da moral e da lei, mas ele condenava a violência religiosa contra os descrentes.

O ateísmo da época era uma forma de revolta contra o domínio da igreja e não um ateísmo verdadeiro. Era mais uma atitude do que uma doutrina coerente. Em 1585, o Conselho de Aix pede que os ateus sejam sistematicamente procurados e punidos, nem que para isso tenha que se recorrer ao braço secular.

No início do século XVII, na Europa Mediterrânea, a inquisição, que até então reprimia apenas os delitos de heresia, blasfêmia e indiferença, começou a atacar também o ceticismo. Em Lisboa, o Ato de Fé de 12 de fevereiro de 1594 introduziu pela primeira vez o delito da dúvida sobre a existência do paraíso e do inferno, além do delito que consistia em afirmar que são reais apenas o nascimento e a morte. O mesmo aconteceu, na mesma época, com a inquisição siciliana.


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Na continuação do episódio #7, seguimos com a conversa sobre a #história do #ateísmo.  
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De Tribus Impostoribus

O texto escrito em latim, “De Tribus Impostoribus” (“Os três impostores”) foi escrito, entre 1640 e 1650, por autor desconhecidos. Os três impostores dos títulos são Moisés, Jesus e Maomé. O livro causou grande impacto e escândalo na época e teve grande influência sobre os pensadores antirreligiosos posteriores.

Muitos autores foram atribuídos à obra nos séculos seguintes, mas nenhuma prova convincente foi apresentada. O livro contém afirmações pesadas sobre as três religiões monoteístas, como, por exemplo, condenar o judaísmo e o cristianismo pelo fato de afirmarem que Deus criou o homem livre, permitiu que ele sucumbisse à tentação e condenou sua própria criatura ao sofrimento, além de entregar seu filho único à crucificação. Os dogmas religiosos nunca tinham sido atacados tão diretamente.


A Renascença

Durante a Renascença, a razão começou a ganhar campo cada vez maior, num processo que continua até os nossos dias. Tudo começou na Itália, em regiões que não eram parte do Sacro Império Romano, como Pádua e Veneza, onde, nas universidades, a fé começou a ser separada da razão. Estudantes de outros países, que passavam pela Universidade de Pádua, espalhavam essas ideias por toda a Europa, principalmente na França, onde influenciaram os movimentos libertinos franceses do século XVI.

A partir de 1530, os escritores, influenciados pelos paduanos, passaram a questionar os dogmas religiosos, usando o método da dúvida. Eles começavam os textos com expressões como “e se…” ou “suponhamos que…”. Supor não quer dizer negar. Ao fim dos textos, eles refutavam a dúvida, mas deixavam a ideia, sem se comprometerem.

Durante a Renascença, o atomista Demócrito, epicurista e lucreciano, foi redescoberto. Volta à tona a visão de um mundo mecanicista, puramente material. A filosofia e a mitologia antigas invadem a arte renascentista.




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