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Os Justos e os Ímpios | Estudo Bíblico em Salmos 1:1-6

O Salmo 1 aparece no inicio do Saltério como uma entrada para o santuário. É um salmo de sabedoria que exorta os adoradores a terem a atitude correta para com a lei de Deus, antes de terem uma conversa intima com ele.

De modo muito simples, os justos amam a lei e desejam saturar-se dela, enquanto os ímpios a odeiam e ignoram. Os justos também podem ser identificados como aqueles que guardam a aliança com Deus, que amam a Deus, que obedecem a Ele, demonstrando assim, que são dEle. De forma contrária, os ímpios rompem a aliança com Deus.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
(Salmos 1:1)

Bem-aventurado é um termo mais forte do que a palavra “feliz”, embora muitas vezes inclua felicidade. Nesse primeiro verso o justo é descrito pelo que ele evita. O justo não anda, nem se detém, nem se assenta na roda do ímpio. O justo não segue o conselho dos ímpios nem adota o comportamento ou os pontos de vista deles. Em Provérbios 4:14, a Bíblia nos deixa bem claro: “Não siga pela vereda dos ímpios nem ande no caminho dos maus”.

Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
(Salmos 1:2)

O verso 2 nos mostra que as Santas Escrituras devem ser lidas com alta e reverente consideração, com a firme persuasão de serem elas a própria Palavra de Deus e de que somente ele pode habilitar-nos a entendê-las, com desejo de conhecer, crer e obedecer à vontade de Deus nelas revelada. O justo ama a Lei de Deus, e a Lei de Deus expressa sua vontade. Que o nosso prazer venha sempre estar nas Leis do Senhor, assim como a Bíblia nos orienta no Salmo 119:14, 16 e 35 ao dizer: “Regozijo-me em seguir os teus testemunhos como o que se regozija com grandes riquezas. Tenho Prazer nos teus decretos, não me esqueço da tua Palavra. Dirige-me pelo caminho dos teus mandamentos, pois nele encontro satisfação”.

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
(Salmos 1:3)

Assim como José prosperou no Egito, o justo terá a tendência de florescer, como uma arvore que continuamente floresce porque tem a água que dá vida perto dela. Essa arvore é viva, tem raízes profundas e produz frutos. Esse princípio é ensinado no Salmo 92:12,14 ao dizer que “os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano; mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes”.

Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
(Salmos 1:4)

Tanto os ímpios como os justos, são descritos como uma planta, porém os ímpios são considerados como uma planta morta e sem raízes.

Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
(Salmos 1:5)

Esse versículo é escatológico e nos ensina que os ímpios estarão presentes no juízo de Deus e serão condenados. É o mesmo princípio anunciado por João Batista ao dizer: “Eu os batizo com água. Mas virá alguém mais poderoso do que eu. Ele os batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele traz a pá em sua mão a fim de limpar sua eira e juntar o trigo em seu celeiro; mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga” (Lc 3:16,17). Os salvos, regenerados pelo Espírito Santo, serão juntados como trigo em Seu celeiro, mas os ímpios serão batizados com o fogo da ira de Deus e queimados como palha. Esse fogo nunca se apagará.

Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
(Salmos 1:6)

Os dois caminhos da vida determinam o destino dos que os seguem. O Senhor cuida da vida dos íntegros, e a herança deles permanecerá para sempre. O apóstolo Paulo sabia disto ao escrever que “Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5:9).

Asafe, quando entrou no santuário de Deus, passou a compreender o destino dos ímpios, e então escreveu: “Certamente os põe em terreno escorregadio e os fazem cair na ruína. São como um sonho que se vai quando a gente acorda; quando Te levantares, Senhor, tu os farás desaparecer” (Sl 73:18,20).

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