- 30. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0004
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30/30 Ocupação do Movimento Dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 1. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0011
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1/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 2. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0025
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2/30 Militante prepara almoço durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
-
- 3. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0018
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3/30 Milhares de barracas são construídas em ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 4. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0012
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4/30 Miliante prepara terra para construir uma barraca, durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 5. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0021
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5/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 6. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0002
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6/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
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- 7. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0007
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7/30 Militantes recolhem lixo durante ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 8. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0026
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8/30 Militante se abriga do calor durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 9. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0019
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9/30 Militante cava buraco para construir uma barraca em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 10. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0023
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10/30 Militantes descansam em uma barraca durante ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 11. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0015
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11/30 Militante chega do trabalho em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 12. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0030
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12/30 Rakyllayne, militante do MTST, descansa em sua barraca durante ocupação em terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 13. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0016
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13/30 Militantes constroem barracas em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 14. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0003
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14/30 Cozinha improvisada em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 15. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0022
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15/30 Militantes constroem uma barraca durante ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 16. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0020
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16/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 17. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0013
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17/30 Banheiro improvisado em ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 18. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0024
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18/30 Alemão, militantes do MTST durante ocupação em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 19. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0017
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19/30 Militante carrega estacas de madeira para construir uma barraca, em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 20. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0027
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20/30 Militantes carregam estacas de madeira para construir barracas, em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 21. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0028
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21/30 Adriana, militantes do MTST durante ocupação em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 22. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0014
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22/30 Todas as barracas da ocupação são identificadas com nome do militante, em ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 23. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0029
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23/30 Rakyllayne, militante do MTST, descansa em sua barraca durante ocupação em terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 24. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0009
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24/30 Miltantes do MTST posam para foto durante ocupação em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 25. Rakyllayne
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25/30 Rakyllayne, umas das militantes do MTST, prepara café durante ocupação em terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 26. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0010
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26/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 27. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0006
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27/30 Menina lava louça em ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 28. Depósito dentro da ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo
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28/30 Depósito dentro da ocupação do MTST em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 29. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0001
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29/30 Militante descansa em uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
- 30. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0004
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30/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA.com)
- 1. MTST-SBC-Adriano-Lima-20170920-0011
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1/30 Ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo (Adriano Lima/VEJA)
Batizado de “Ocupação Povo Sem Medo”, o assentamento de São Bernardo do Campo foi constituído por militantes de outras invasões mantidas pelo MTST. Pessoas que habitavam outros terrenos foram escolhidas por meio de assembleias para formar as primeiras barracas na propriedade da construtora MZM. O crescimento exponencial se deu a partir do dia 7 de setembro, quando os militantes aproveitaram o feriado para organizar uma força-tarefa e erguer tendas – mesmo que, naquele momento, não houvesse pessoas destinadas a elas.
Pessoas sem laços com o MTST foram avisadas do intuito da invasão por meio de mensagens enviadas pelo Whatsapp ou do repasse de informações por vizinhos. A promessa é a de que o movimento facilitará o acesso à casa própria no programa social Minha Casa, Minha Vida – Entidades, modalidade que concede financiamentos, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), diretamente aos beneficiários (pessoa física) ou a uma entidade (pessoa jurídica) que reúna os beneficiários.
Organização é palavra de ordem no assentamento. A área é divida por setores chamados de “G”. Há dezenove “Gs” na ocupação, sendo que cada um tem capacidade para abrigar 500 pessoas, segundo o MTST. Cada conjunto possui uma cozinha e dois banheiros – um feminino e um masculino. Na entrada do acampamento, um barracão comporta a mesa de trabalho dos organizadores e a dispensa, onde alimentos e roupas doados são armazenados. Há também um palanque de madeira destinado aos atos políticos e à realização de palestras diárias.
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Cada assentado ajuda nas tarefas cotidianas de acordo com a sua própria vontade. São constantes as reclamações, principalmente entre as funcionárias das cozinhas, de que pessoas que não auxiliam nos serviços cobram rapidez no preparo dos alimentos e no armazenamento de água. Por dia, são preparados oitenta quilos de arroz, vinte quilos de feijão e vinte quilos de macarrão. O complemento da refeição depende das doações enviadas ao acampamento na semana.
Não há energia elétrica nem água encanada no terreno. Os poucos eletrodomésticos e a iluminação funcionam graças a baterias avulsas. Já a maior parte da água consumida pelos assentados vem de uma bica localizada no entorno do terreno. Os banheiros, todos cavados na terra, provocaram reclamações dos moradores de prédios vizinhos, que alegam que as fossas estão sendo construídas muito próximas ao muro que delimita a área dos edifícios.
Todos os assentados são obrigados a recolher o próprio lixo e a levá-lo para a entrada do acampamento. Aqueles que armazenarem sujeira podem receber advertências do setor de autodefesa, responsável pela segurança do local. Nas barracas, a minoria conta com colchões ou outros móveis. As pessoas que de fato permanecem no terreno se dispõem a levar cadeiras ou deitam na terra para dormir. Elas reclamam do calor embaixo das lonas e da presença constante de bichos, como escorpiões e cobras.
É proibida a entrada de fogões e comércio de drogas, bebida alcóolica ou qualquer outro produto no terreno. A reportagem flagrou, no entanto, uma barraca com um fogão improvisado. Uma garrafa de catuaba pôde ser vista no lixo que os assentados levavam para a coleta logo pela manhã. Uma militante também admitiu que armazenava cachaça em sua barraca.
Às 22h é dado um toque de recolher que deve ser cumprido por todos os assentados. Até os moradores dos prédios vizinhos admitem que o acampamento fica silencioso durante a noite. As únicas pessoas autorizadas a circular pelo local são os membros da autodefesa, que se alternam para fazer uma ronda.