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Do desconhecido ao fenômeno: “La Casa de Papel”, um caso de amor e ódio?

Com uma pegada de novela mexicana, La Casa de Papel conquistou muitos corações, mas ao mesmo tempo deixou algumas pessoas com um “esperava mais” na cabeça.

Mas, como uma série espanhola poderia ter um toque de novela? Te digo: a série abraça uma ideia de drama barato, reviravoltas intensas e algumas cenas que beiram o absurdo, nos deixando, a cada capítulo, com um gostinho de quero mais.

Sem ser lançada com muito alarde pelo canal espanhol Antena 3 em 2017, a série se tornou um fenômeno quando a Netflix ganhou o direito de distribuição. Como sempre muito esperta, a plataforma dividiu os episódios e os colocou em duas temporadas – a segunda foi liberada no dia 6 de abril, e a gente já está pirando!

Com um enredo envolvendo oito ladrões que se trancam na Casa da Moeda de Espanha, o plano é realizar o maior roubo da história e levar com eles mais de 2,4 mil milhões de euros e dezenas de reféns. O “Professor”, cabeça do assalto, fica do lado de fora da Casa da Moeda para organizar tudo, e a cada movimento da polícia, ele sempre aparece com um plano já muito bem arquitetado, como um jogo de xadrez. Para isso, os assaltantes precisam saber lidar com as dezenas de pessoas que mantêm como reféns e seguir o plano exatamente como o Professor ensinou, mas é aquilo: somos humanos, e são essas falhas que resultam nos dramas e reviravoltas da série.

Nenhum dos assaltantes possui nome – eles têm apelidos que remetem a cidades do mundo. A trama, narrada por Tóquio (Úrsula Corberó), se desenvolve tanto no presente, como através de flashbacks que relembram os longos cinco meses de preparação e dedicação aos treinamentos para o assalto.

Sem muito textão sobre a sinopse, já falamos que a história tem alguns clichês – tão bem escritos que a gente até perdoa, e nos faz ficar envolvidos e torcer pra que eles saiam de lá com muito dinheiro e cantem “Bella Ciao” em Paris.

Mas, qual o segredo do sucesso da série? Eleita a melhor série espanhola da história, La Casa de Papel é o típico caso que confunde nossas mentes. Entre uma mistura de novela antiga da Globo e novela mexicana, essa mistura nos faz acompanhar cada episódio como único, querendo cada vez mais e vibrando a cada conquista, pista e reviravolta (eu juro que são muitas!).

Texto: Marianna Sá

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