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Os ébrios

Se olho em volta de mim, se paro, se contemplo,

Vejo abrir um bordel dentro de cada templo,

São cheios os quartéis, repletas as igrejas.

Os ébrios histriões e as ébrias colarejas

Cantam nas espirais do fundo sorvedoiro.

Cada corpo gentil vale um punhado d'oiro.

Guerra Junqueiro, A Morte de Dom João, Lello & Irmão, Lisboa,página 31



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