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Não São os Super-Heróis que Cansam, São os Maus Filmes de Super-Heróis

Conforme 2023 se despede, uma narrativa comum tem emergido em vários meios de comunicação, incluindo o influente New York Times: o possível ocaso do filme de super-herói. Com um ano marcado por sucessivos fracassos financeiros e críticos, e uma projeção para 2024 de apenas três filmes de “universos interconectados” – “Deadpool 3”, “Madame Web” e “Kraven the Hunter” – muitos questionam se o gênero ainda tem o apelo de outrora. Contudo, uma análise mais detalhada revela uma realidade diferente: não é o conceito de super-herói que está a esgotar o público, mas a qualidade cada vez mais questionável das produções.

Uma Fase de Desilusões:

2023 foi um ano desafiante para filmes e séries de super-heróis. Produções muito aguardadas como “The Flash” e “Aquaman and the Lost Kingdom” não corresponderam às expectativas, resultando em recepções mornas tanto do público como da crítica. “The Marvels”, por exemplo, registou a pior bilheteira da Marvel até à data. Outras obras, como “Shazam! Fury of the Gods” e “Secret Invasion”, rapidamente caíram no esquecimento.

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A Falha do Universo Interconectado:

Um dos principais problemas identificados é a sobredependência dos filmes em universos interconectados. Em vez de focarem em histórias autónomas e desenvolvimento de personagens, muitas produções limitaram-se a explorar as ligações com outras obras do mesmo universo, perdendo, assim, a sua identidade própria.

O que Funcionou:

Contrariando essa tendência, algumas produções destacaram-se pela sua originalidade e qualidade. “Spider-Man: Across the Spider-Verse” e “Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem” foram elogiados pela frescura e abordagem inovadora. Séries como “Invincible” e o spinoff de “The Boys”, “Gen V”, também foram bem-recebidas, assim como a animação “My Adventures with Superman”. A Marvel encontrou sucesso com “Guardians of the Galaxy Vol. 3”, uma despedida emocionalmente carregada e fiel aos quadrinhos.

Super-Heróis vs. Multiverso:

A experiência do cinema de super-heróis começou a espelhar os desafios enfrentados pelas bandas desenhadas, com o conceito de multiverso a tornar-se um foco excessivo. Este conceito, embora intrigante, muitas vezes resulta em narrativas complexas e menos atraentes do que histórias centradas em personagens individuais e suas aventuras pessoais.

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2023: O Ano do Triunfo da Individualidade:

O ano de 2023 provou que o público ainda tem apetite por boas histórias de super-heróis. O sucesso não veio da grandiosidade dos eventos ou do espetáculo do multiverso, mas da capacidade de contar histórias envolventes e centradas em personagens. Filmes como “Spider-Verse” e “Teenage Mutant Ninja Turtles” triunfaram ao focar nos elementos humanos e relacionáveis dos super-heróis.

Conclusão:

O ano de 2023 ensina-nos que o público não está cansado de super-heróis, mas sim de filmes que não conseguem entregar a qualidade e profundidade que estes personagens merecem. O desafio para os cineastas é redescobrir o coração e a alma do gênero, focando menos nos universos interconectados e mais nas histórias que tornam cada super-herói único.

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