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HPV: O que é, como prevenir e tratar

O HPV é uma infecção que pode afetar tanto homens quanto mulheres e pode causar lesões genitais de alto risco, como câncer de Colo do útero e do pênis. Além disso, o HPV é facilmente transmissível por meio de relações sexuais, objetos contaminados e até mesmo pela mãe para o feto. É importante esclarecer todas as dúvidas sobre o HPV, desde a transmissão até as recomendações para prevenir e tratar a infecção. Neste artigo, abordaremos todos esses aspectos e muito mais.

Sumário

O HPV é um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes e pode causar verrugas na pele, bem como lesões nas regiões oral, anal, genital e da uretra. As lesões genitais, em particular, podem ser de alto risco e precursoras de cânceres como de colo do útero e do pênis. Por isso, é importante esclarecer todas as dúvidas sobre essa doença.

Transmissão do HPV

O HPV é transmitido principalmente por meio de relações sexuais, no entanto, também pode ocorrer transmissão vertical (da mãe para o feto), por saliva, autoinfecção e infecção por meio de objetos contaminados com HPV que tenham causado perfuração ou corte na pele.

Como é feito o diagnóstico do HPV?

A detecção das lesões do HPV é mais fácil nos órgãos sexuais masculinos devido às suas características anatômicas. Por outro lado, nas mulheres, essas lesões podem se espalhar por todo o trato genital e atingir o colo do útero, tornando-as difíceis de diagnosticar. Em geral, o diagnóstico é feito por meio de exames especializados, como o papanicolau (utilizado no controle ginecológico de rotina), a colposcopia e outros mais avançados, como a hibridização in situ, a PCR (reação em cadeia da polimerase) e a captura híbrida.

Sintomas do HPV

A infecção pelo HPV pode não apresentar sintomas ou causar verrugas que se assemelham a pequenas couves-flores na pele e mucosas. Se as alterações forem leves, só poderão ser detectadas por exames específicos. No entanto, se forem graves, as células infectadas podem se multiplicar sem controle, invadir os tecidos próximos e levar a tumores malignos, como o câncer do colo do útero e do pênis. O HPV pode ser eliminado sem sintomas, mas é necessário tratamento após o diagnóstico, que pode ser feito com medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, como cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer.

Recomendações para o HPV

Para evitar o HPV, é importante usar preservativos durante a relação sexual e ter uma vida sexual saudável, com um número limitado de parceiros. Além disso, é necessário informar o parceiro se o resultado do exame para HPV for positivo e buscar tratamento para ambos. É importante lembrar que o HPV também pode ser transmitido durante o sexo oral.

Para quem já foi diagnosticado com HPV, é fundamental consultar regularmente o ginecologista e fazer os exames prescritos para um diagnóstico e tratamento precoce. Mulheres grávidas portadoras do HPV com lesões genitais em atividade podem não ser indicadas para parto normal.

O vídeo aborda o tema do HPV, um vírus que é transmitido através do contato sexual e pode causar lesões genitais de alto risco, como o câncer de colo do útero e do pênis. Foram desenvolvidas vacinas para prevenção do HPV, e é recomendado que mulheres realizem exames ginecológicos anualmente para diagnosticar possíveis lesões causadas pelo vírus. Além disso, o vídeo enfatiza a importância de um acompanhamento médico para o tratamento, que pode ser feito com laser ou cauterização, e a impossibilidade de saber a origem da infecção pelo vírus.

Olá! Hoje nós vamos tirar algumas dúvidas sobre o HPV. O que toda mulher precisa saber sobre o temido HPV? Ele é um vírus que acomete as mulheres e os homens. Ele é um vírus que é passado só por via sexual e ele pode causar, em mulheres, câncer de colo de útero. O HPV é o papiloma vírus humano e ele surgiu há alguns anos. Como a transmissibilidade dele é muito fácil por via sexual, acometeu muitas meninas e idades entre 15 e 30 anos. Foi desenvolvido uma duas vacinas contra o HPV e essas vacinas foram incluídas no calendário vacinal. Então, todas as meninas a partir dos 12 anos e todos os meninos a partir dos 13 anos eles são vacinados contra o HPV.

E com os sintomas desse vírus, na menina, pode não ter sintomas nenhum. Quando ela vai para um exame ginecológico, o médico pode observar uma ferida em colo de útero e aí ele vai pedir um exame específico para diagnosticar se é uma lesão causada pelo HPV, que é uma biópsia. É retirar um pedacinho daquele colo de útero, bem pequenininho, e levar para análise. Se ele for causado pelo HPV, tem tratamento. Algumas mulheres elas podem apresentar também algumas verrugas em região vaginal e região de pequenos lábios e procurar o ginecologista por essa razão. Essas lesões também são causadas pelo vírus papiloma humano, porém é de um subtipo diferente do que causa câncer de colo de útero.

A mulher ela pode ter os dois tipos, tanto de câncer de colo de útero quanto o que pode desenvolver o condiloma acuminado, que a gente chama. Ou ela pode desenvolver só o que causa algumas dessas lesões separadamente. Quanto aos subtipos de HPV, a gente tem inúmeros subtipos de HPV, sendo que alguns causam câncer de colo de útero e outros só causam essa lesão vaginal.

E o tratamento, como ele é realizado? Pode ser através de laser ou pode ser através de cauterização, dependendo da região atingida, se ela é de grande extensão ou não. Deve ser feito um acompanhamento a cada 6 meses quando é feito o diagnóstico. Depois de dois anos, se ela não apresenta esse vírus mais positivo no seu Papanicolau, aí pode-se espaçar os exames e aí ela pode fazer anualmente.

Há muita dúvida quanto a de quem que eu peguei esse HPV. Na verdade, o homem, como ele tem um órgão genital mais aberto que o da mulher, o HPV ele pode não dar nenhum sintoma e, quando dá, são algumas lesões penianas. O homem ele pode ter esse vírus e ser assintomático. Então, é difícil você falar que você pegou de um parceiro ou de outro, porque você pode pegar também esse HPV, ele ficar inativado e aí você tem uma queda de imunidade e ele se ativa depois de alguns anos. Então, é difícil saber de quem é a mulher pega o HPV.

Então, frente a essas orientações, é interessante que você faça seus exames ginecológicos anualmente, não deixe passar mais de um ano do Papanicolau e, se vier algum exame positivo para HPV, que faça esse acompanhamento certinho, em mente a cada seis meses.

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Feridas de colo de útero e HPV

No vídeo, a ginecologista Juliana Amato fala sobre as feridas do colo do útero e esclarece que nem todas são causadas pelo HPV. Ela explica que as feridas podem ser causadas por infecções crônicas, como cervicite, ou até mesmo pelo uso de anticoncepcionais. Para diferenciar as feridas, é necessário realizar um exame de Papanicolau e, se necessário, uma colposcopia para avaliar as células do colo do útero. A médica alerta que é comum as pacientes se preocuparem com o diagnóstico de feridas no colo do útero, mas nem todas são relacionadas ao HPV.

Olá, meu nome é Juliana Amato. Sou ginecologista e obstetra do Instituto Amato. Hoje, nós vamos conversar um pouquinho sobre as feridas de colo de útero. Todas as feridas do colo do útero são associadas ao HPV? Na verdade, não. As feridas de colo de útero podem ser por vários motivos. Pode ser tanto pela infecção viral do HPV, mas pode ser também por infecções crônicas, o que a gente chama de cervicite crônica, causada ou por bactérias ou fungos, que não tratados adequadamente, ela se cronificam e dão essas feridas em colo de útero.

Além disso, usuárias de anticoncepcional também podem ter algumas feridas de colo de útero, porque a junção da abertura do colo do útero da mulher ela pode se exteriorizar. A camadinha de dentro do colo do útero, ela se quer dizer que a gente chama de junção escamo-colunar, e ela fica mais propensa a micro lesões e às vezes até sangramento. Então, isso pode justificar uma ferida que não é uma patologia e sim é uma alteração pelo uso hormonal.

E como que a gente faz essa diferenciação dessas feridas em colo de útero? Primeiro, a gente solicita um papanicolau, examina o paciente, coleta esse exame. Se o resultado desse exame ver alguma alteração celular, a gente solicita uma colposcopia. Essa colposcopia é uma avaliação microscópica desse colo do útero e, com esse exame, a gente tem uma noção se tem células associadas a vírus ou se estão células associadas a uma infecção crônica causada por outro micro-organismo. Com isso, a gente consegue diferenciar e tratar adequadamente e tais tipos de feridas.

O que ocorre no consultório é que muitas pacientes vêm já muito preocupadas com esse diagnóstico dessa ferida de colo do útero e a maioria pensa que pode ter uma HPV. Então, esse vídeo eu estou fazendo para elucidar sobre essas dúvidas e para acalmar também as mulheres que nem tudo é HPV. Se você gostou do nosso vídeo, deixe seu like, inscreva-se no canal, ative o sininho de notificações para receber mais.

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Captura híbrida

No vídeo, a médica explica sobre a captura híbrida, um exame realizado em mucosa vaginal e colo do útero para detectar o HPV em pacientes que apresentam fator de risco, mas ainda não têm manifestações da doença ou apresentam um resultado de papanicolau alterado. O exame é específico para o HPV e permite um diagnóstico precoce, possibilitando ao médico indicar tratamentos no momento certo e evitar a expansão do vírus, que pode levar ao câncer de colo do útero. A médica ressalta que o exame não é necessário para todas as mulheres e que o papanicolau ainda é o exame essencial a ser feito anualmente. A captura híbrida não é um exame que precisa ser realizado com frequência anual e deve ser acompanhado pelo médico.

Olá! Hoje nós vamos conversar sobre um exame chamado captura híbrida. O que é, para que ele serve e como ele é feito? A captura híbrida é um exame realizado em mucosa vaginal e colo do útero, retirando-se uma pequena amostra da secreção desses locais e enviando para uma análise molecular. Esse exame é indicado para pacientes que têm o fator de risco de ter o HPV, ainda não tiveram as manifestações desse vírus, ou pacientes que têm um resultado do seu papanicolau alterado. Ou seja, se o papanicolau veio alterado, tem uma ferida no colo de útero que não se sabe a etiologia, a causa dela, é indicado fazer essa captura híbrida. Ela é bem específica para HPV e para mulheres que tiveram contato com o HPV, mas que não têm os sintomas.

Também é importante porque ele faz um diagnóstico precoce. E, com isso, o médico consegue acompanhar essa paciente, indicar tratamentos no momento certo e evitar uma expansão desse HPV. Por quê? Porque o HPV é um vírus que, se não tratado ao longo do tempo, pode levar a um câncer de colo de útero. Então, é importante conversar com seu médico e ver se você tem a indicação de captura híbrida. Não é todo mundo que precisa fazer; a princípio, o exame essencial para toda mulher anualmente é o papanicolau. Se esse papanicolau tiver alterado, com uma suposição de HPV, faz-se a captura híbrida. Senão, não tem indicação nenhuma.

E qual a diferença da captura híbrida e da colposcopia? São exames totalmente diferentes. A colposcopia avalia microscopicamente o colo do útero, ela não faz o diagnóstico de HPV, ela só vê se existe ou não a lesão do colo do útero. Sendo necessário fazer ou a biópsia na mesma hora que está fazendo essa colposcopia ou, se não realizou a biópsia naquela hora, fazer uma captura híbrida após o resultado do exame.

“Eu tive HPV, eu tenho que fazer captura híbrida todo ano?” Não, não há necessidade de fazer todo ano essa captura. Você pode acompanhar com seu ginecologista por meio do papanicolau e colposcopia para ver se vai aparecer alguma lesão. Se aparecer alguma lesão no colo de útero, aí sim, é necessário repetir a captura. Mas não é um exame que tem que fazer com uma certa frequência, por exemplo, anualmente.

Esse exame molecular é feito com a coleta a partir de uma escovinha. Essa escovinha é passada no colo do útero e ao lado do colo do útero e é enviada para o laboratório que vai analisar a presença do HPV ou não nessa amostra. Se você tem dúvidas, procure seu ginecologista.

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Perguntas frequentes:

HPV significa Papilomavírus Humano e é uma infecção viral que pode causar verrugas na pele e nas mucosas, especialmente nas regiões genital, anal e da uretra. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que alguns deles podem ser responsáveis pelo surgimento de lesões precursoras de cânceres, como o câncer do colo do útero, vulva, vagina, ânus, pênis e orofaringe. É importante destacar que nem todos os tipos de HPV causam câncer e muitas pessoas podem ter a infecção sem apresentar sintomas. O diagnóstico é feito por exames específicos, como o Papanicolau e a captura híbrida, e o tratamento pode variar de acordo com a gravidade das lesões, podendo incluir o uso de medicamentos e procedimentos cirúrgicos. Medidas preventivas, como o uso de preservativos e a vacinação contra o HPV, são fundamentais para reduzir o risco de infecção e complicações decorrentes do vírus.

HPV é a sigla em inglês para “Human Papillomavirus”, que em português significa “Papilomavírus Humano”. É um vírus que afeta a pele e as mucosas e pode causar verrugas e lesões pré-cancerosas ou cancerosas em diversas regiões do corpo, como genitais, boca e garganta.

Não há cura para o HPV, mas a maioria das infecções pelo vírus é eliminada pelo sistema imunológico do corpo em um período de dois anos. No entanto, em alguns casos, a infecção pode persistir e levar a problemas de saúde, como verrugas genitais ou câncer. O tratamento pode ajudar a eliminar as verrugas genitais e tratar lesões precursoras do câncer, mas não pode curar a infecção pelo HPV. É importante consultar um médico para determinar o melhor curso de tratamento para cada caso individual. Além disso, a prevenção é fundamental, com medidas como a vacinação e o uso de preservativo durante as relações sexuais.

Uma pessoa que tem HPV pode não apresentar sintomas e, portanto, pode não saber que está infectada. Quando os sintomas aparecem, eles geralmente incluem o aparecimento de verrugas genitais, coceira, dor ou desconforto na região genital. No entanto, é importante lembrar que muitas vezes a infecção pelo HPV é assintomática e pode ser diagnosticada apenas por exames específicos. Além disso, ter HPV não significa que a pessoa tenha tido múltiplos parceiros sexuais ou que tenha se envolvido em comportamentos de risco, já que a infecção pode ser transmitida através de um único contato sexual.

O HPV pode causar uma variedade de doenças, incluindo verrugas genitais, lesões de alto risco no colo do útero, pênis, ânus, vagina, boca e garganta, e câncer de colo do útero, pênis, ânus, vagina, boca e garganta. É importante lembrar que nem todas as pessoas infectadas pelo HPV desenvolvem essas doenças, e muitas vezes a infecção pode ser assintomática. O diagnóstico e tratamento precoce são importantes para evitar possíveis complicações.

Não é possível contrair o HPV sozinho. A transmissão do vírus ocorre principalmente por meio de contato sexual com uma pessoa infectada, mas também pode ser transmitido por via vertical (da mãe para o bebê durante a gravidez) ou por contato com objetos contaminados. É importante lembrar que muitas pessoas com HPV não apresentam sintomas, tornando a prevenção e a realização de exames regulares ainda mais importantes.

O HPV pode desaparecer sozinho do organismo em alguns casos. A maioria das infecções por HPV são transitórias e desaparecem em cerca de dois anos, principalmente em pessoas com sistema imunológico saudável. No entanto, algumas infecções podem persistir e se tornar crônicas, aumentando o risco de desenvolvimento de lesões pré-cancerígenas e câncer. Por isso, é importante fazer exames de rotina para detecção precoce e tratamento do HPV.

É possível engravidar mesmo tendo HPV. No entanto, recomenda-se que as verrugas causadas pelo vírus sejam tratadas antes da gestação. É importante lembrar que há possibilidade de transmissão vertical, ou seja, do vírus da mãe para o feto, e nesses casos, o parto normal não é indicado.

De acordo com especialistas em saúde e o Ministério da Saúde, a vacina contra o HPV é considerada segura e já é amplamente utilizada em vários países, incluindo Estados Unidos e Austrália.

A vacina disponibilizada pelo SUS pode ser tomada por meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, bem como por pessoas que vivem com HIV e por transplantados entre nove e 26 anos com acompanhamento médico. A vacina é aplicada em duas doses, sendo a segunda seis meses após a primeira. No caso de pessoas com HIV e transplantados, o esquema é de três doses com intervalos de 0, 2 e 6 meses. Segundo especialistas, a vacina é segura e já é utilizada em vários países, como Estados Unidos e Austrália.

A vacina contra HPV não previne contra todos os tipos de vírus que causam a doença. Ela é eficaz contra os quatro tipos principais do vírus, sendo dois deles relacionados ao surgimento de verrugas genitais e anais e os outros dois associados ao risco de provocar câncer.

O governo opta por vacinar crianças como forma de prevenção, pois o sistema imunológico delas responde melhor à vacina e muitas ainda não iniciaram a vida sexual, permitindo que a imunização ocorra antes da exposição ao vírus HPV. Além disso, uma grande parcela de adultos já está infectada e desconhece o diagnóstico, o que pode limitar a eficácia da vacinação nessa faixa etária.

Ainda que já tenha contraído um tipo de vírus do HPV, a vacinação pode prevenir a infecção por outros tipos do vírus que ainda não teve contato.



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