Há tempos não se via
em qualquer redondeza
aquela cor, aquele brilho
o primor da natureza.
Os olhos se encantam
a face em aquarela
em flor é a vida
uma cena tão bela.
O verde pujante
o clima tropical
um ar tão puro,
quase angelical.
Os rios que correm
aves a se multiplicar
o povo em sentimento
rasga o peito a cantar.
É assim em Serra-Sertão,
lágrimas do céu em concerto
o sorriso, em oposição,
transborda no íntimo do peito.