Talvez seja chover no molhado, ou dizer o óbvio, a segurança do Estado do Rio Grande do Norte é mostruário claro e evidente da ineficiência e da incapacidade de garantir a segurança que o cidadão de bem deseja, algo cantado e rimado da Constituição Cidadã.
Em meio ao caos, ao completo descalabro, a situação ainda não foi sequer amenizada. Um Estado quebrado, incapacitado, desmoralizado em cadeia nacional, em termos de salvaguarda de seus presos e, por tabela, do próprio cidadão.
Há relatos que o número de mortos no presídio de "segurança máxima" deve ultrapassar os 100 e que as dependências da penitenciária estão quase que completamente destruídas. Parece até um cenário de guerra, de ficção.
Esse é o reflexo do nosso Estado Mínimo, numa pedagogia da catástrofe. Não cura as feridas, apenas vai trocando os curativos. Não se efetiva em sua condição de poder e de autonomia, ao contrário, se permite a desordem, a balbúrdia e o ridículo.
Com expressões politicamente corretas, tentam amenizar a situação e acalmar os nervos da população, dizendo que a situação está controlada, que o ocorrido é apenas uma rivalidade entre facções e que as medidas necessárias serão tomadas.
De modo que a impressa tem sua manchete e uma novela com boa audiência. O Estado tenta controlar a situação e tudo termina bem. Um final feliz! Sqn.