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Conselho de Segurança da ONU aprova cessar-fogo imediato em Gaza

 

As tensões entre os países parecem atingir um novo máximo à medida que os EUA se recusam a vetar a moção; Jerusalém diz que decisão americana prejudica esforço de guerra e tentativas de libertar reféns.

Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos e representante nas Nações Unidas, vota pela abstenção quando o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução de cessar-fogo em Gaza durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã, sua primeira exigência para interromper os combates na Faixa de Gaza

Decisão inédita teve apoio de 14 dos 15 membros do colegiado; os Estados Unidos se abstiveram na votação desta segunda-feira.


O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou, nesta segunda-feira (25) uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato da guerra na Faixa de Gaza durante o mês do Ramadã (de 10 de março a 9 de abril), a libertação imediata e incondicional de reféns e “a necessidade urgente de expandir o fluxo” de ajuda para o território palestino. 

Dos 15 integrantes do conselho, 14 votaram a favor da proposta de resolução. Os Estados Unidos se abstiveram.

É a primeira vez que uma resolução desse tipo é aprovada pelo Conselho de Segurança desde o início da guerra em Gaza, no dia 7 de outubro do ano passado. 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, escreveu no X que a tão esperada resolução deve ser implementada. Segundo ele, o fracasso do conselho em fazê-lo “seria imperdoável”.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou uma nota sobre a aprovação inédita, em que critica os Estados Unidos.

"Os Estados Unidos abandonaram hoje a sua política na ONU. Há poucos dias, apoiou uma resolução do Conselho de Segurança que associava um apelo ao cessar-fogo à libertação de reféns", diz o comunicado, que acrescenta ainda que "isto constitui um claro afastamento da posição consistente dos EUA no Conselho de Segurança desde o início da guerra".

A Embaixadora Dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, afirmou que um cessar-fogo poderia ter ocorrido "há meses", se o grupo terrorista Hamas estivesse pronto para libertar os reféns israelenses. Ela acusou a organização de criar obstáculos para se alcançar a paz.

"Hoje o meu pedido aos membros deste Conselho… é falem e exijam inequivocamente que o Hamas aceite o acordo que está na mesa", disse.





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