Há mais de 10 anos, quando era Ministro das Finanças de Israel, iniciei uma operação conjunta entre o Tesouro e uma unidade secreta da Mossad encarregada da guerra económica contra o terrorismo.
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O objetivo era prejudicar as receitas do Hezbollah.
Com a ajuda de especialistas financeiros, começamos a mapear as fontes de receita daquela organização.
O governo caiu inesperadamente e o governo seguinte, liderado por Benjamin Netanyahu, abandonou completamente esta questão.
Em 2016, a unidade da Mossad foi transferida para o Ministério da Defesa e as suas operações receberam baixa prioridade. Isso foi um erro grave.
O custo da guerra económica é baixo e não há riscos para vidas humanas, mas os resultados podem ser dramáticos. As organizações terroristas também são organizações económicas.
Sem um fluxo de caixa regular, não podem comprar armas, treinar, construir túneis, pagar salários e financiar ataques terroristas.
O que era verdade para o Hezbollah é ainda mais verdade agora em relação ao Hamas.
Qualquer pessoa que pretenda eliminar esta organização deve agir contra as Suas Fontes de receitas. Grande parte do seu dinheiro está em bancos em Istambul ou no mercado de criptomoedas e está ao seu alcance.
Líder da oposição Yair Lapid Crédito: Ohad Zwigenberg
O governo que Naftali Bennett e eu chefiamos impediu que as malas de dinheiro viessem do Catar para Gaza , mas muito dinheiro continuou a chegar, e ainda chega, do Irã, Catar e Malásia, de empresas comerciais na Turquia, Argélia, Sudão, Estados Unidos Emirados Árabes Unidos, bem como do Banco Islâmico, dos impostos cobrados na Faixa de Gaza, das transferências feitas pela Autoridade Palestiniana aos funcionários públicos, de uma rede de cambistas e de uma longa lista de organizações sem fins lucrativos que se fazem passar por instituições de caridade.
De acordo com um documento publicado pelo Tesouro dos EUA depois de 7 de Outubro, as receitas anuais do Hamas são estimadas entre 2,5 mil milhões e 3 mil milhões de dólares.
Este é aparentemente um montante inflacionado, mas altos funcionários do Hamas que vivem fora da Faixa de Gaza, como Ismail Haniyeh, Moussa Abu Marzouk e Khaled Meshal, são bilionários registados.
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