Soldados israelenses Shir Torem/Flash90 no Cemitério Militar de Haifa, no norte de Israel.
Já se passaram mais de 50 anos desde que Israel se envolveu em um confronto militar direto com um estado vizinho, mas isso não significa que as guerras acabaram
É a história de um país saindo da guerra, tornando-se uma nação próspera 75 anos depois, mas ainda em guerra.
A Guerra da Independência de Israel estourou alguns meses antes da declaração de independência real. Em novembro de 1947, um dia depois que as Nações Unidas adotaram uma resolução pedindo a divisão da terra em um estado judeu e um estado árabe, a população árabe começou a atacar as comunidades judaicas.
À medida que as organizações judaicas começaram a assumir o controle, sua liderança decidiu declarar o estabelecimento do Estado de Israel, o que levou à segunda e muito mais perigosa fase da guerra, com vários exércitos árabes invadindo o recém-nascido estado.
Apesar das difíceis condições de abertura, o recém-criado exército israelense foi capaz de derrotá-los.
Pouco mais de um ano após seu início, a Guerra da Independência havia terminado. Israel poderia então se concentrar em se construir, mas não por muito tempo.
Em 1956, o Egito bloqueou o Estreito de Tyran - que vai do Mar Vermelho ao Golfo de Eilat - aos navios israelenses, fechando assim o porto de Eilat de Israel. Israel, em cooperação com o Reino Unido e a França, embarcou em uma operação militar para abrir o estreito. A Guerra do Sinai terminaria com Israel conquistando toda a Península do Sinai.
Israel acabou se retirando após a pressão americana, mas desfrutou de uma década relativamente tranquila, que terminou no momento em que o estado judeu comemorou seu 19º Dia da Independência.
Em 1967, as forças egípcias invadiram a Península do Sinai, que foi desmilitarizada após a guerra anterior. O Egito anunciou que estava se unindo à Síria e à Jordânia para destruir o Estado judeu.
Israel estava sob cerco, que conseguiu romper no início de junho, quando atacou seus três vizinhos. Seis dias depois, Israel mais que triplicou seu tamanho, deixando o Egito, a Jordânia e a Síria amargamente derrotados. Isso levou Israel a um momento de euforia, que só seria quebrado seis anos depois. Um pelotão de carros blindados israelenses avançando pelo sul do Sinai, Egito, em junho de 1967. Em outubro de 1973, no Yom Kippur, as forças egípcias e sírias pegaram Israel de surpresa e conseguiram recuperar, por alguns dias, parte das terras que haviam perdido em 1967. O exército de Israel acabou recuperando aquele território, mas os primeiros dias dessa guerra e o sentimento de derrota abalou completamente a sociedade israelense.
Cerca de 50 anos atrás foi a última vez que Israel se envolveu em um confronto militar direto com um estado vizinho, mas isso não significa que as guerras acabaram. Na verdade, a forma de confronto apenas mudou.
Desde 1973, as guerras travadas foram principalmente contra organizações terroristas, como a Guerra do Líbano em 1982, destinada a expulsar os terroristas palestinos da fronteira norte de Israel. O que era para ser uma operação curta se arrastou por anos, mudando a paisagem do sul do Líbano. Quando as forças israelenses finalmente se retiraram, foram os terroristas do Hezbollah que assumiram o controle, com Israel se envolvendo com eles em uma guerra de um mês no verão de 2006.
Grupos terroristas que controlam áreas próximas à fronteira com Israel também vieram do sul. Várias operações militares contra o Hamas na Faixa de Gaza ocorreram desde que a organização terrorista assumiu o enclave palestino há mais de 15 anos. O mais notável foram as operações Cast Led em 2009, Protective Edge em 2014 e Guardian of the Walls apenas dois anos atrás.
A paz, infelizmente, não chegará tão cedo, ao que parece. Mas Israel continuará a prosperar apesar dos constantes desafios de segurança.
É a história de um país saindo da guerra, tornando-se uma nação próspera 75 anos depois, mas ainda em guerra.
A Guerra da Independência de Israel estourou alguns meses antes da declaração de independência real. Em novembro de 1947, um dia depois que as Nações Unidas adotaram uma resolução pedindo a divisão da terra em um estado judeu e um estado árabe, a população árabe começou a atacar as comunidades judaicas.
À medida que as organizações judaicas começaram a assumir o controle, sua liderança decidiu declarar o estabelecimento do Estado de Israel, o que levou à segunda e muito mais perigosa fase da guerra, com vários exércitos árabes invadindo o recém-nascido estado.
Apesar das difíceis condições de abertura, o recém-criado exército israelense foi capaz de derrotá-los.
Pouco mais de um ano após seu início, a Guerra da Independência havia terminado. Israel poderia então se concentrar em se construir, mas não por muito tempo.
Em 1956, o Egito bloqueou o Estreito de Tyran - que vai do Mar Vermelho ao Golfo de Eilat - aos navios israelenses, fechando assim o porto de Eilat de Israel. Israel, em cooperação com o Reino Unido e a França, embarcou em uma operação militar para abrir o estreito. A Guerra do Sinai terminaria com Israel conquistando toda a Península do Sinai.
Israel acabou se retirando após a pressão americana, mas desfrutou de uma década relativamente tranquila, que terminou no momento em que o estado judeu comemorou seu 19º Dia da Independência.
Em 1967, as forças egípcias invadiram a Península do Sinai, que foi desmilitarizada após a guerra anterior. O Egito anunciou que estava se unindo à Síria e à Jordânia para destruir o Estado judeu.
Israel estava sob cerco, que conseguiu romper no início de junho, quando atacou seus três vizinhos. Seis dias depois, Israel mais que triplicou seu tamanho, deixando o Egito, a Jordânia e a Síria amargamente derrotados. Isso levou Israel a um momento de euforia, que só seria quebrado seis anos depois.
Cerca de 50 anos atrás foi a última vez que Israel se envolveu em um confronto militar direto com um estado vizinho, mas isso não significa que as guerras acabaram. Na verdade, a forma de confronto apenas mudou.
Desde 1973, as guerras travadas foram principalmente contra organizações terroristas, como a Guerra do Líbano em 1982, destinada a expulsar os terroristas palestinos da fronteira norte de Israel. O que era para ser uma operação curta se arrastou por anos, mudando a paisagem do sul do Líbano. Quando as forças israelenses finalmente se retiraram, foram os terroristas do Hezbollah que assumiram o controle, com Israel se envolvendo com eles em uma guerra de um mês no verão de 2006.
Grupos terroristas que controlam áreas próximas à fronteira com Israel também vieram do sul. Várias operações militares contra o Hamas na Faixa de Gaza ocorreram desde que a organização terrorista assumiu o enclave palestino há mais de 15 anos. O mais notável foram as operações Cast Led em 2009, Protective Edge em 2014 e Guardian of the Walls apenas dois anos atrás.
A paz, infelizmente, não chegará tão cedo, ao que parece. Mas Israel continuará a prosperar apesar dos constantes desafios de segurança.
