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Médica combatente ucraniana diz que soldados russos cometem estupros para 'ampliar o império'

 Logo no início da invasão da Ucrânia, ocorrida no fim de fevereiro do ano passado, surgiram notícias de atos horríveis cometidos por Soldados Russos na Ucrânia, principalmente na região de Bakhmut, uma das mais disputadas no conflito.


A área, que foi quase totalmente destruída pelas forças de Vladimir Putin, estava cheia de mercenários do Grupo Wagner, milícia aliada ao líder de Moscou, cometendo vários crimes de guerra, incluindo atos indescritíveis contra mulheres na área. Parte dos integrantes do Grupo Wagner é formada por presidiários que foram libertados para combater na Ucrânia em troca de perdão dos seus crimes. Alguns foram condenados por estupro e pedofilia

Os terríveis relatos de estupros ganharam força após uma entrevista da médica combatente Yara Chronobhuz à revista americana "Newsweek".

"Nos últimos dias, ouvi histórias sobre soldados russos que ocuparam uma vila perto de Kiev estuprando uma mulher ucraniana todos os dias durante meses, todos os dias, ameaçando que fariam o mesmo com sua filha pequena", afirmou a ucraniana.

"Acredito que, para alguns soldados russos, o abuso sexual de mulheres faz parte da expansão de seu império. Eles entendem a ocupação de um território como sendo estuprar as mulheres de lá e esse é o entendimento deles de poder. A guerra criou um risco de exploração e abuso sexual e tráfico humano para os milhões de refugiados que escaparam no início da guerra, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados", acrescentou ela, que também costuma escrever sobre a guerra no Twitter.

"Não posso me permitir pensar no que aconteceria se eu fosse capturada pelas forças russas. Eu sei que não posso me permitir ser uma covarde. O que me ajuda quando ouço sobre essa tortura é saber que o estupro é um ato de covardia", finalizou.

Yara Chronobhuz — Foto: Reprodução/Twitter

Um documentário da TV France 5 mostrou o funcionamento do Grupo Wagner, citando as suas práticas violentas: execuções sumárias, estupros e captura de bens de vítimas. O desenvolvimento da poderosa milícia tem três pilares: combate, enriquecimento e desinformação, explica Ksenia Bolchokova, co-diretora do documentário.

No fim de março, a ONU denunciou abusos "chocantemente rotineiros" cometidos pela Rússia na Ucrânia. O Alto Comissário para Direitos Humanos diz que órgão documentou inúmeras execuções sumárias e ataques contra civis por parte das forças russas. Ucranianos relatam tortura, maus-tratos e estupros, inclusive de crianças.

"Nas áreas ocupadas da Ucrânia, documentamos inúmeras execuções sumárias e ataques direcionados a civis por parte das forças militares da Rússia, incluindo grupos armados afiliados, como o Grupo Wagner", disse o alto comissário, Volker Türk.



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