A Leya soma e segue e consegue o pleno! Por um lado, empurra, alegremente, os autores consagrados para a concorrência (Saramago, João Tordo, Richard Zimler, Miguel Sousa Tavares) por outro, não abre as portas Aos Novos. Atente-se no mail recebido, recentemente, da editora da D.quixote, chancela do Grupo Leya:
“ Muito obrigada Pela sua mensagem!
Uma vez que é a minha colega M… quem se ocupa da publicação de Novos autores nas chancelas do Grupo Leya, aconselho-o a escrever-lhe enviando-lhe a sua proposta. Estou certa que ela a acolherá com o maior interesse.
Cordialmente,
… Dom Quixote “
Ou seja: Se o responsável pela análise editorial tiver preferência por uma certa lógica ou estética narrativa, o seu interesse estará formatado para um determinado tipo de escritor à semelhança daqueles que descobriu nos últimos tempos tornando, assim, o envio de um manuscrito para a D.Quixote , para a Oficina do livro ou outra chancela do grupo, igual à compra de um sabonete de alfazema e óleo de amêndoas doces no Pingo Doce ou no Continente. Estranha, esta estratégia comercial do engenheiro Paes do Amaral. Fechar a porta aos novos e empurrar os velhos, é morrer mais cedo... Assim como o país, de resto...
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