Não me Importo de esperar. Mas esperar o quê? Nada. É tudo linguagem. Somos linguagem, somos erupção, assonâncias estrábicas confundindo a madrugada, somos não-reféns da vida, quero diversão sem limites e camaradagem tumém! Não me importo de esperar. Na verdade, não espero nada de ninguém. Niilismo? Textão? Claro que não. Carpe diem with sambarilóvi times. O céu está aí ó aí, de bermudão, todo estralante. Liberdade requer esforço? Tanto faz. Avante! Vamos viver violentamente o lirismo dos dias. Contra a impaciência, a vingança da prontidão. Respiração e enfrentamento frontal, sem refresco. É o famoso foda-se ligado, hardcore é o pogo, o frescor 2017, não me importo com porra nenhuma, só quero viver e enfrentar todos os dias como o último, porra.