O que me empolga numa cidade ananias são as pessoas.
A trutagem é o céu da roça, que resiste ao peso dos dias.
Caminhar, caminhar no ramones-sossego.
Tirar aquele rasante e ficar chegado das praças, saber qual é que é dos butecão from hell, e Sempre trombar guias turísticos aqui e ali, sempre informais em sua simplicidade, beldos no entusiasmado de sua rotina.
Afinal, a roça só estrala quando fica Toda chapadaça com a gana, o tesão de seus moradores.
Nem requer grandes estreias no Teatro Calcinho Costeleta de Lins, exposições experimentalóides de Chico Jeca, mas o rolê insano e supimpa a mil por hora rolando na poética dos bairros, na luz dos olhos da humildade do calor da convivência, cambaleante driblando qualquer ressaca.
O que me seduz é a farra no mercado, a piada-tirada-sacada rápida de portão, a barra forte toda lentonia, a senhorinha de sombrinha que desenrola o sol, abraça a alegria com as comadres, a energia pulsante nas calçadas velhas de guerra, asfalto guerreiro em seu discreto lirismo, pura maciota sambarilóvi do dia a dia emanando alegria.
Roça viva é bença, roça morta é lorota.