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Diário de uma sociopata - Parte 2


Segunda tentativa 


"Por mais que eu tivesse que limpar o sangue, eu não queria, porque minha satisfação e prazer estavam no auge. Em vez disso, fiz outra coisa.


- Alô! - Liguei para a polícia, dei meu nome, e quando chegaram, me viram coberta de sangue e logo fui levada algemada para a delegacia.


- Estávamos em processo de divórcio. Ele não queria separação, e quando eu não quis fazer sexo com ele, ele me estuprou.


Eu contando meu lado da história para o delegado.


- Você também afirma que ele te perseguia?!


- Sim.


Por mais que eu dissesse a verdade, meu tom de voz sem emoção fazia o sujeito ficar confuso, e ao mesmo tempo, senti que ele não confiava em mim.


- Eu quero fazer!


Ele sai dos devaneios e diz:


- Ah?! O que?


- O exame de corpo de delito.


Fui examinada e constou que a forma como meu ex-marido me tomou foi à força. Sendo assim, fui quase inocentada, sendo acusada por homicídio culposo, sem a intenção de matar.


Peguei 2 anos, mas como tive bom comportamento porque eu dissimulava bem, minha pena diminuiu para menos da metade.


Eu ainda queria ser mãe, mas meu reprodutor tinha que ser saudável e forte, por pura questão de lógica e biológica.


Conheci um segundo homem, namoramos, e ele se sentiu tão atraído que ele quis se casar comigo, mas eu, na dúvida se ele não era como o meu primeiro, estéril.


- Você quer ser pai??


- É claro! Quero ter uma família bem grande com você.


Eu sorri sem mostrar os dentes. Ele parecia me amar, mas na realidade, eu não conseguia sentir nada. Não o odiava, não o desprezava, mas também não sentia nada tão forte.


Pode acreditar, eu me esforcei, mas nunca consegui.


Eu ainda estava na dúvida quanto ao que ele falava. Mas, ficamos íntimos e finalmente nos casamos.


E novamente, minha sonhada gravidez não chegava. Você deve achar que eu não tenho paciência, afinal, faz apenas um mês que nos casamos. Mas e daí? Nos tocamos há muito mais tempo, ele não me deu nenhum bebê ainda!


Eu perguntei a ele se não estava mentindo para mim, e ele afirmou várias vezes que não.


- Querida, estou tentando com você, mas entenda que é normal. Nós vamos ter. Tenha paciência.


Minha paciência durou dois anos, até que finalmente eu senti diferença em meu corpo.


Através de um exame caseiro, eu confirmei minha gestação e disse a ele que não parecia tão feliz quanto eu. Mas não liguei, pois eu queria aquele bebê.


Depois de 5 meses, eu tive um aborto espontâneo.


E isso não aconteceu apenas uma vez. No total, foram 5 abortos espontâneos variando entre 3 a 8 meses.


Eu achei estranho, então comecei a vasculhar as coisas de meu marido, encontrei receitas médicas e ao pesquisar em farmácias, eu descobri qual era o medicamento. Era um contraceptivo masculino, do qual ele se injetava.


Como eu não pensei nisso?!


Eu resolvi não confrontá-lo. Dessa vez, seria diferente, e eu teria minha vingança de forma que ele iria aprender que não deve me enganar."



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