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Ahsoka - 1ª temporada

Ok, eu admito! Fiquei um tantinho frustrada ao final de Ahsoka. Mas apenas porque não há anuncio oficial para continuação da história, a não ser pelo filme a ser dirigido por Dave Filoni que deve reunir The Mandalorian, The Book of Boba Fett e a série da aprendiz do Anakin, ainda sem data confirmada. E eu queria muito continuar essa jornada entre galáxias. O que significa que a série entregou mais do que o esperado. 

São os anos da Nova República, pouco tempo depois Dos Eventos da terceira temporada de The Mandalorian, e Ahsoka Tano (Rosario Dawson) pode ter encontrado uma forma de trazer Ezra (Eman Esfandi) de volta. O problema é que o jovem jedi desapareceu junto com o Almirante Thrawn (Lars Mikkelsen) e seu exército, e óbviamente simpatizantes do império pretendem usar o mesmo caminho para trazer o vilão de volta. 

Praticamente uma quinta temporada de Rebels, mas agora com a rebelião vencida e com o foco em Ahsoka e sua jornada para finalmente tornar-se uma Jedi completa. O que inclui o resgate de uma relação de mestre e aprendiz com Sabine Wren (Natasha Liu Bordizzo). Este provavelmente é o único demérito da produção, a necessidade de conhecimento prévio dos eventos da série animada para acompanhá-la.

Sobre os acontecimentos de The Clone Wars, um resumo na internet resolve (ainda que o impacto nostálgico não seja o mesmo), mas que não acompanhou as quatro temporadas da série da célula rebelde ficará perdida, já que muitos dos personagens de lá retornam. Bem como as consequências dos eventos de suas aventuras, e o roteiro não gasta muito tempo para reapresentar todo mundo, ou rever detalhes do passado. Mas necessidade de envolvimento, é uma consequência de grandes franquias, com a qual estamos começando a nos acostumar (para o bem, e para o mal). Então, acredito que poucos serão os desavisados que iniciarão a jornada por aqui.

De volta à trama em si, o roteiro abraça abertamente a fantasia, para calar aqueles que dizem que a Star Wars é apenas ficção-cientifica. Os dois gêneros sempre andaram juntos, e esta série abraça o lado fantástico e amplia os argumentos e mitologia apresentado em Rebels. Literalmente expandindo o universo para outra galáxia. 

Tudo isso, contribui para a evolução da protagonista, que passa a compreender melhor a si mesma e o mundo a sua volta. Ahsoka evolui na frente de nossos olhos, da menina abusada e cheia de potencial, para a adulta que contemplativa e segura desse potencial. Rosario Dawson segura esse protagonismo e complexidade com facilidade e carisma invejáveis, e ainda é eficiente nas sequencias de ação. 

Quem também evolui é Sabine, deprimida após o purgo de Mandalore (Filone a gente quer ver isso!), e sem propósito após o fim da rebelião. A mandaloriana é literalmente uma rebelde sem causa, e se agarra na busca de Ezra como único propósito de vida, erra, acerta e eventualmente começa a se reencontrar no processo. Um arco menor, mas ainda bastante interessante é a relação de mestre e aprendiz entre Baylan Skoll (Ray Stevenson) e Shin Hati (Ivanna Sakhno). Stevenson faleceu em maio desse ano, deixando esta última atuação bilhante de um Jedi que caiu para o lado escuro da força, mas não segue os Sith. Além de um futuro duvidoso para o final em aberto do personagem. 

Os demais personagens, como Hera, Jacen, Carson Teva (Mary Elizabeth Winstead, Evan Whitten e Paul Sun-Hyung Lee), e até o próprio Ezra, são resgates bem vindos sem grandes destaques, por enquanto. Morgan Elsbeth (Diana Lee Inosanto), reforça o grupo de antagonista, na tarefa de reforçar a ameaça de Thrawn enquanto este não se faz presente. Quando o general azul aparece, sua ameaça não faz jus as expectativas dos fãs mais devotos. Mas não acredito que esta seja uma falha de Mikkelsen, mas das expectativas exacerbadas dos fãs, somadas ao fato de que o personagem está apenas no inicio de seu novo reino de terror. 

A aparição dos droides Chopper e Huyang em versão live-action, este último com a voz de David Tennant são alentos para a nostalgia. Embora não superem o bem produzido flashback das Guerras Clônicas, que além de agradar aos super fãs, ainda dá um vislumbre de The Clone Wars, para que perdeu, ao mesmo tempo que evolui a protagonista. O quinto episódio é provavelmente é o melhor de uma leva muito boa. 

Desing de produção e figurino capricha tanto nas recriações de elementos apresentados na animação, quanto nos elementos novos. Alguns bons exemplos são a atualização das armaduras dos troopers do vilão, e na criação das criaturas de outra galáxia. Já as sequencias de luta são belas e bem coreografadas, explorando bem as personalidades e armas distintas dos combatentes. 

Coerente, rica ágil e carismática, a primeira temporada (será que terão outras? Tomara!) de Ahsoka é quase uma continuação direta de Rebels sim. Mas também é uma jornada de evolução envolvente, que faz jus ao legado da personagem e dos mestres de sua linhagem. Livre das amarras da franquia, Ahsoka Tano não aparece nos filmes principais, logo pode ir a qualquer lugar, sua jornada e cheia de potencial, e pode entregar um universo completamente novo. E mal podemos esperar por isso!

Ahsoka tem oito episódios com cerca de uma hora cada, todos já disponíveis no Disney+!

Leia mais sobre Star Wars!



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