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MPLA diz que processo de destituição do PR tem consequências no sistema de segurança nacional


O processo de destituição movido pela bancada da UNITA contra o presidente angolano João Lourenço vai provocando diversas reações, uma delas é de que pode provocar insegurança nacional, ou uma tentativa de golpe de estado em Angola.

A Voz da América (VOA) foi falar com especialistas em questões de segurança, alguns generais de várias origens que entendem não fazer sentido a colação que se pretende dar a aplicação da Constituição da República, com Guerra ou golpe de estado.

Sobe o tom entre MPLA e Unita por causa da proposta de destituição de João Lourenço Liberty Chiyaka líder do grupo parlamentar da UNITA que tem estado a apresentar os passos da iniciativa que visa destituir o Presidente João Lourenço, manifesta-se perplexo com as leituras dadas ao processo que confundem os cidadãos.

"Estão a dizer e escutei de um distinto dirigente do MPLA que a iniciativa é uma tentativa de golpe de estado, como assim? Golpe de estado na Assembleia Nacional? Estão a dizer que vai haver guerra, que brincadeira é essa meu Deus! Porquê tanto medo?", interrogou.

João Pinto, um dos antigos Vice-Presidentes da bancada parlamentar do MPLA explica em que sentido entende ser perigoso a iniciativa da UNITA afirmando que “um processo desta natureza tem consequências no sistema de segurança nacional”.

“Não nos esqueçamos que o Presidente da República é o Comandante em Chefe das Forças Armadas, é preciso ter muito cuidado tomando em conta a forma como se criou o sistema de segurança nacional com a inclusão de ex-militares da UNITA nas FAA e na Polícia Nacional", acrescentou

Samuel Chiwale é General oriundo das forças militares da UNITA, entende que “só fala da guerra quem nunca fez guerra e não sabe o que é uma guerra”.

“Quando a UNITA levantou o processo de destituição do presidente da República não disse que vai substituir o presidente por um membro da UNITA, é a vice-presidente que é do MPLA que continua no poder, isto não tem nada a ver com guerra", disse

General na reforma pelo MPLA José Sumbo tem o mesmo pensamento afirmando que “são infelizes os que falam em guerra, não tem nada a ver com a realidade, o processo de destituição é constitucional que é de lei”.

“Como é que aplicando a lei é golpe de Estado? Como põe em causa a segurança nacional? Há gente que gosta de ouvir-se falar", afirmou

Felisberto Guimarães Kiangala outro antigo combatente, proveniente da ELNA, o antigo braço armado da FNLA diz que a única guerra que há em Angola é a guerra da fome.

"Nós os antigos combatentes da libertação não mais queremos saber de guerra, o que nós queremos é comer e beber”, disse.

“Nós já vimos o que passou e quem menciona a guerra é porque não sabe o que é guerra, essa linguagem não é para nós, a guerra hoje que temos, sabe quanto recebe um antigo combatente de pensão? 23 mil kwanzas (Aproximadamente 15 dólares norte-americanos) exatamente o custo de um saco de arroz de 25 kg”, disse.

“É quase impossível um antigo combatente formar um filho Doutor", acrescentou

Outro General Manuel Pacavira ou General Paka do MPLA mas que diz não se rever nos actuais dirigentes, diz que o discurso da guerra é velho.

"O presidente da República deve sim ser destituído está a nos fazer sofrer, a passar mal com fome, na nossa própria terra”, afirmou

Porquê que João Lourenço não pode ser destituído? Não sai porquê? Sempre a criar problemas aos angolanos nós queremos é paz, estabilidade na nossa terra", afirmou - VOA



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