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O Esquadrão Suicida (The Suicide Squad - 2021)

          Dizer que o primeiro “Esquadrão Suicida” teve a sua dose de críticas é dizer pouco; o filme de 2016 de David Ayer foi críticado por todos pela sua edição, pelo modo como usou a música e como utilizou certas personagens, principalmente o Joker. Mesmo com isso tudo a apontar, gostei do filme e, de facto, fez uma data de dinheiro. Quando James Gunn foi para a DC Comics e lhe deram a escolher o filme para fazer, ele escolheu fazer esta sequela. Por isso deve ter algumas boas ideias, certo?
          A Task Force X tem de se juntar outra vez numa nova missão, desta vez têm de ir à ilha de Corto Maltese para desmantelar o governo. A história é bastante simples, basicamente é uma missão de destabilizar a política de um país sul-americano (embora eles não o digam exatamente por estas palavras). Pelo meio são acrescentadas algumas sub-missões, que depois nos levam ao grande final com Starro.
          De uma maneira bastante simplista, isto é um “Guardiões da Galáxia” sem as restrições do universo da Marvel, tanto em termos de continuação de história, como em termos de violência. Porque, preparem-se, violência não falta a este filme, desde cabeças cortadas a corpos totalmente destroçados. E não têm de estar preocupados em ver o filme anterior já que, embora este seja uma sequela, serve quase como um reboot, já que não aproveita quase nada do que veio atrás.
          O novo gangue é constituído por Bloodsport e Peacemaker - que. em termos de poderes, são basicamente iguais -, Ratcatcher 2 - que consegue controlar ratos -, Polka-Dot Man e King Shark. E até é um bom grupo para ir numa missão de destruição. Tem uma química razoável, boas tiradas cómicas e conseguem destruir tudo por onde passam. A ação está bem conseguida, mostrando uma boa utilização dos poderes e, desta vez, com efeitos bastante destrutivos. O tipo de violência é de um estilo bastante semelhante ao do seu tempo na Troma.
          O filme culmina com Starro, esse vilão que tinha tudo para ser a coisa pirosa e ridícula do filme, mas não é isso que acontece. Acaba por ser uma ameaça credível, tem muito bom aspeto e, no final, até ficamos com pena do que lhe aconteceu.
          Idris Elba faz um grande papel, como sempre aliás. John Cena interpreta muito bem uma versão de um Capitão América extremista, David Dastmalchian dá dimensão a uma personagem que praticamente 99,9% das pessoas nunca ouviram falar e a portuguesa Daniela Melchior é o coração de todo o grupo e é quem nos faz interessar por eles. Margot Robbie volta a vestir a pele de Harley Quinn de forma impecável e Joel Kinnaman já aparece mais confortável como Rick Flag.
          “O Esquadrão Suicida” é um caos completo, cheio de comédia e violência. A direção de James Gunn distanciou-o completamente do filme anterior para algo com uma identidade própria e sem dúvida muito mais interessante.


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