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O Rei de Staten Island (The King of Staten Island - 2020)

Vamos lá ver uma comédia, pois o que se está a precisar nesta altura é rir um bocado! Judd Apatow costuma ser a pessoa certa para fazer exatamente isso.  
Scott recusa-se a crescer desde a morte do Seu Pai, bombeiro, quando tinha 7 anos. Agora, com 24, e ainda sem ter conseguido alcançar praticamente nada, tem o aparente irrealizável sonho de abrir um restaurante onde se fazem tatuagens. 
Pete Davidson consegue interpretar uma das personagens mais antipáticas dos últimos tempos. Não há nada que ele faça que o torne agradável: trata mal a mãe e a irmã e é bem egocêntrico. Enquanto os seus  amigos o apoiam no seu sonho de ser tatuador, Pete não é recíproco com as ideias dos outros, basicamente todo o mundo gira à sua volta. É verdade que isto, geralmente, serve para que depois a personagem sofra uma transformação e seja mais “agradável”. Mas, sinceramente, ao criar uma personagem tão desagradável, a mudança acaba por não compensar. Nada disso tem a ver com a grande interpretação, que está muito boa. Acaba por carregar uma história muito pessoal para o ator, já que o seu pai foi um dos muitos bombeiros que pereceram no salvamento pós-ataque às Torres Gémeas.
O segundo maior destaque vai para Bill Burr, que interpreta o novo namorado da mãe do nosso protagonista, que não parece estar a fazer de alguma personagem, mas sim dele mesmo - neste caso isso resulta bem.
É uma comédia? Não propriamente. É mais um drama, com uma piada aqui e ali, já que o interesse está mais no desenvolvimento do protagonista. Por isso, aconselho vivamente a verem o trailer para verem se o estilo do filme é algo que vos agrade.



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