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Resenha | Árvore de Sangue (Original Netflix)

Estamos diante da nova produção espanhola da Netflix. Árvore de Sangue conta a história de um jovem casal, que decide escrever a história em comum de suas famílias. Para isso, eles terão que desvendar segredos sombrios de seus ancestrais e descobrir coisas difíceis de superar. Ao escrever essa complexa história, um dos dois vai precisar fazer uma confissão dolorosa.

Rebeca (Úrsula Corberó) é uma jovem com uma família complicada. Filha de uma ex-cantora de rock famosa com tendencias depressivas, Rebeca nunca conheceu seu pai biológico, mas foi criada com muito amor pelo seu padrasto Victor (Daniel Grao).

Marc (Álvaro Cervantes) também vem de uma família complicada. Assim como Rebeca, nunca soube quem era seu pai biológico, mas ele está mais perto do que se imagina. Criado apenas por sua mãe, Marc deseja entender mais sobre o que há de escondido entre seus antepassados.

O longa conta com um elenco bom, agraciado pela participação de Úrsula Corberó (de La Casa de Papel). A atriz, interpretando a Rebeca do presente e do passado, consegue transmitir ao público as mudanças pelas quais a personagem passa durante a trama, assim como as cicatrizes e transformações que resultaram desse processo.

A direção de Julio Medem fez um bom papel. O posicionamento de câmeras e a escolha de transitar entre passado e presente agregam um ritmo melhor ao longa. Além disso, há uma sobreposição de personagens de tempos diferentes numa mesma cena, que causa um estranhamento necessário no espectador. O conjunto dessas escolhas resulta em suspense e curiosidade por saber como a trama se desenrola

A fotografia é boa e tem como cenário principal uma fazenda, antigo lar dos familiares do casal. Tanto no passado, quanto no presente, os cenários são os mesmos. É interessante ressaltar que existe uma dicotomia (propositalmente ou não) entre o passado e o presente. As cenas do presente, no início do longa são mais escuras e com neutralidade de cores. Já as lembranças do passado são mais coloridas e alegres. Ao final do longa, o presente toma conta, assumindo uma palheta mais clara.

Ainda falando do cenário e figurinos, são bonitos e condizentes com as épocas retratadas. Cortes de cabelo, roupas remetem ao momento vivido e fixam cada personagem em seu tempo, o que nos ajuda a diferenciar os tempos.

A estrutura narrativa do longa é diferente e no começo se mostra bem confusa. A transposição de tempos vai se tornando “normal” apenas depois de vários minutos. Por fim, conseguimos compreender a história e percebemos que toda a construção da narrativa na forma que se deu foi perfeita.

No geral, o filme é muito interessante. Traz reflexões interessantes, prende o espectador, fornece doses justas de tensão, tristeza, felicidade, drama e curiosidade. É um bom entretenimento.

Confira a ficha técnica:

Ficha Técnica | Árvore de Sangue (Original Netflix)

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