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Parque Lage: de engenho a cartão postal carioca

Para quem gosta de um passeio ao ar livre, o Parque Lage é um programa perfeito para toda a família, seja turista ou próprio morador do Rio. Sede da Escola de Artes Visuais, uma visita ao parque também agrega outros valores, já que é constante a programação de exposições e eventos culturais, além de cursos na área de artes. Por essa razão, o parque se tornou cartão postal do Rio, sendo um dos mais visitados da cidade.

Lembro que quando criança, muitas vezes visitei o Parque Lage em excursões da escola, e a visão que sempre tive era de um enorme parque de área verde. Por muitos anos, foi essa a impressão do parque que ficou na minha cabeça, já que só voltei a visita-lo quando adulto. A dimensão de um imenso parque mudou, mas não a da beleza do local, que ganhou novos aspectos após essa visita recente.

Localizado no bairro do Jardim Botânico, em meio à floresta nativa de Mata Atlântica, o Parque Lage está ligado à história do Rio de Janeiro, já que foi um antigo engenho de açúcar na época do Brasil Colonial, o Engenho Del Rey. Após 1660, foi posse da família Rodrigo de Freitas Mello até meados do século 19, quando um nobre inglês comprou parte das terras e contratou o paisagista inglês John Tyndale para projetar um jardim de estilo romântico, nos moldes das quintas europeias. A propriedade passa para a família Lage, em 1859, sob o nome de Chácara Lage, e posteriormente Henrique Lage, apaixonado por arte, encomendou a construção da réplica de um palácio romano.

Em 1957, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como patrimônio histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro. O casarão, construído em torno de uma piscina, tem mármores, azulejos e ladrilhos importados da Itália. Nele, desde 1975, funciona a Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, com formação gratuita para artistas iniciantes e cursos de capacitação em arte. As pinturas decorativas dos seus salões foram assinadas por Salvador Paylos Sabaté. Ao longo do ano, uma programação com exposições, seminários e mostras de vídeo, enche de cultura o espaço, que ainda dispõe de uma biblioteca e auditório.

Muito movimentado nos finais de semana, no pátio central da mansão funciona o Bistrô Plage que oferece um café da manhã à beira da piscina, além de almoço e jantar. Para os visitantes, a área verde que compreende 52 hectares, é o grande atrativo. Logo em frente ao palacete, o jardim em formas geométricas lembra os jardins dos palácios europeus, com um chafariz ao centro. Ali também está uma escultura de um estudante de arte, que segundo dizem é em homenagem a Tom Jobim. O estudante estaria retratando em sua tela o momento em que Tom Jobim e seu filho plantaram uma palmeira no parque.

Um dos destaques na minha opinião é o aquário em argamassa, em formato de gruta, no qual ao entrar, é possível ver diversas espécies de peixes de rios brasileiros, expostos em 12 tanques artificiais. Andando pelo parque também encontramos as ruínas do antigo engenho de açúcar e um coreto feito de troncos de árvores e argamassa. Pontes, bancos, o “Lago dos patos” e caminhos de saibro compõem ainda a beleza artística da obra do parque.

Além das belezas naturais, o parque oferece atividades para as crianças, incluindo parque infantil e brinquedos. É possível fazer piqueniques nos jardins, contudo não são permitidos animais de estimação. O Parque Lage está aberto à visitação diariamente das 08 às 17h, com entrada gratuita. São promovidas visitas guiadas para faculdades, escolas e o público em geral, que abrangem o parque e o complexo arquitetônico e paisagístico, incluindo o Palacete, as Cavalariças, a Capela, a Gruta, a Torre e a Lavanderia dos Escravos, entre outros locais protegidos. As visitas guiadas podem ser agendadas pelo e-mail. A melhor forma de chegar ao parque é de transporte público, já que o estacionamento no local é apenas para funcionários e alunos da EAV.

Endereço: R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico – Tel.: (21) 2334-4088

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