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Anisocoria – Tipos, Causas, Sintomas e Fatores de Risco

Sabemos que o nosso olho é constituído por uma partezinha que chamamos de pupila. A pupila nada mais é do que esse círculo pequeno e escuro que se localiza centralizadamente no olho, capaz de formar as imagens na região da retina. Sua responsabilidade inclui controlar as entradas de luz, de tal forma que consiga equilibrá-las promovendo o aumento do seu tamanho quando a luz se encontra enfraquecida ou a diminuição do mesmo, caso a luz se encontre forte. De forma geral, a dimensão de cada pupila se apresenta nas mesmas proporções em ambos os olhos e quando acontece uma alteração de caráter fisiológico desse tamanho, espera-se que ocorra tanto na pupila esquerda quanto na direita simultaneamente. Caso contrário, estamos lidando possivelmente com um Problema chamado de Anisocoria, que dessa forma se resume no fato que retrata tamanhos diferentes das pupilas, onde a diferença costuma se igualar ou ultrapassar quase meio milímetro.

A palavra Anisocoria se origina da palavra grega aniso, que quer dizer desigual, juntamente com kore que significa pupila e com a palavra ia que quer dizer doença e que possui sua origem do latim. Mas apesar do significado da palavra remeter a uma possível doença nas pupilas, não afirmamos necessariamente que esse problema se trate de fato de uma enfermidade, até mesmo porque a Anisocoria pode ser simplesmente uma condição inofensiva ou ainda ser um sinal de que alguma coisa mais grave pode estar afetando a saúde do indivíduo.

Para que você conheça mais sobre esse assunto, o artigo de hoje separou quatorze tópicos que irão abordar todas as dúvidas mais frequentes sobre a Anisocoria. Com certeza você irá gostar muito, então aproveite e siga todas as nossas dicas para preveni-la que com certeza da sua parte não haverá arrependimento algum.

Quais os principais tipos?

De maneira bem sucinta, a Anisocoria se divide basicamente em dois tipos, que não necessariamente se diferem: a Anisocoria fisiológica e a patológica. O único aspecto responsável por identificá-los individualmente está ligado à sua verdadeira causa.

Quanto a versão fisiológica, estamos nos referindo a situação onde o tamanho diverso existente entre as pupilas existe de forma natural. Sua capacidade de contração dependendo da intensidade da luz é extremamente normal. Essa alteração nos olhos não acusa nenhum tipo de problema maior na visão de um indivíduo e em vista disso não há motivos que justifiquem a necessidade de se preocupar. Aliás, a distinção no tamanho de uma pupila para outra, nesse caso, não ultrapassa um milímetro.

Já no caso da versão patológica, estamos nos referindo a uma situação que requer muito mais atenção. Existem muitos fatores que podem promover o desenvolvimento da Anisocoria e de maneira frequenta ela é indício de que pode estar acontecendo alguma coisa errada com a saúde do corpo do indivíduo.

Além disso, enquanto não houver a existência do conhecimento profundo de sua verdadeira práticas, os casos de Anisocoria precisam ser tratados com emergência, uma vez que pode ser sintoma de problemas graves na região do cérebro.

Quais as principais causas?

Como pudemos ver, a Anisocoria não se origina de uma causa específica, ou seja, existem vários fatores que podem contribuir para o seu desenvolvimento. No caso de determinados agentes de caráter farmacológico, por exemplo, pode acabar aparecendo a Anisocoria na sua forma transitória. Além disso é possível tê-la de forma passageira em decorrência da utilização de certos tipos de colírios que são usualmente aplicados nos pacientes que fazem exames do fundo interno do olho, e que possuem justamente a função de promover a dilatação dessas pupilas.

Dentre outras causas mais comuns podemos enfatizar algumas a saber:

  • Origem fisiológica, onde aproximadamente vinte por cento dos indivíduos saudáveis pode apresentar alguma distinção no tamanho de suas pupilas, porém alteração esta que não causa nenhum dano a sua saúde;
  • Possível Síndrome de Horner, que inclusive provoca lesões nos nervos localizados na região da face e nas regiões oculares;
  • Possível Anisocoria de caráter mecânico, que costuma surgir em decorrência de traumas, cirurgias ou inflamação na região dos olhos;
  • Problemas com pupila tônica de Adie;
  • Possível paralisia no nervo oculomotor;
  • Problemas com Isquemia Cerebral;
  • Aneurisma na região interna do crânio;
  • Traumatismo do crânio;
  • Tumor cerebral.

Quais doenças podem existir por trás da Anisocoria?

Quando dizemos que a Anisocoria pode ser indício de alguma doença de nível grave, estamos nos referindo a diversas enfermidades das quais podemos destacar:

  • Aneurisma;
  • Traumatismo na região do crânio;
  • Tumores ou abcesso na região do cérebro;
  • Pressão excessiva na região de um dos olhos;
  • Pressão elevada na região interna do crânio;
  • Meningite;
  • Enxaqueca;
  • Possível paralisia do nervo oculomotor.

Quais os sintomas mais frequentes? 

O principal sinal de Anisocoria sem dúvida é uma diferença no tamanho de uma pupila para outra, que costuma ultrapassar um milímetro. Esse problema costuma se desenvolver tardiamente e quando ocorre não tem como reverter para a sua normalidade. A Anisocoria pode ser sintoma de enfermidade visual, cerebral, enfermidade na região dos vasos de sangue e ainda nos nervos.

Sabemos que em alguns casos ela se destaca como sendo benigna e é considerada como um fator normal do indivíduo que não reflete a existência de problemas maiores. Entretanto, quando o problema é patológico, é imprescindível que haja total atenção por parte do indivíduo, uma vez que pode se tratar de doenças que coloquem em risco a sua vida.

Boa parte dos casos anisocóricos andam de mãos dadas com outros sintomas específicos. Em se tratando de um desenvolvimento agudo do problema, o caráter emergencial precisa ganhar destaque. Além disso, quando o problema vem acompanhado com sinais de confusão, perda ou redução de lucidez mental, dor de cabeça muito forte ou outros fatores ligados a parte neurológica, existe grande chance de se tratar de um indício de doença que requer cirúrgica de caráter neurológico.

Quais os fatores de risco mais comuns? 

Quando estamos falando de fator de risco, estamos falando de possíveis condições que aumentam ainda mais as chances de se ter uma Anisocoria. Porém, referente ao problema não existem muitos fatores, visto que seu surgimento se dá na maioria das vezes por conta de doenças genéticas.

Dos fatores mais comuns estão casos de trauma, presença de tumores, aneurisma e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

  • Trauma: quando ocorre traumas nas regiões da cabeça ou dos olhos, pode acabar surgindo danificações na parte do nervo responsável por controlar o processo de contrair e dilatar as pupilas e é por isso que eles podem promover o desenvolvimento da Anisocoria. David Bowie, por exemplo, desenvolveu o problema em decorrência desse fator;
  • Tumor: Existem alguns tipos de tumores que acabam atingindo a parte do sistema nervoso simpático ou mais precisamente o terceiro nervo localizado na região do crânio;
  • Aneurisma: Assim como ocorre no caso de alguns tumores, o aneurisma também pode paralisar o nervo mencionado anteriormente, localizado no crânio;
  • Acidente Vascular Cerebral: A ocorrência de um AVC pode atingir e prejudicar toda função que o cérebro exerce, incluindo as reações que as pupilas possuem à determinados ambientes.

Qual a importância e se buscar ajuda de um profissional? 

Não há dúvidas de que se você apresenta algum sintoma e por isso uma possível desconfiança de que tem algo de errado com a sua saúde é imprescindível procurar um bom profissional que saiba analisar sua situação e fazer um diagnóstico preciso.

Se a Anisocoria não tiver origem fisiológica, deve ser tratada como um problema de caráter urgente, visto que estamos falando de um possível sinal de doença que ponha em risco a vida de uma pessoa. Aliás, se de repente você perceber que a alteração no tamanho das pupilas surgiu de repente o certo a se fazer é ir atrás de um médico neurologista do pronto socorro mais próximo a sua casa.

Anisocoria não é brincadeira e deve ser levada a sério. Somente o médico poderá diagnosticá-lo e dessa forma aplicar o melhor tratamento a fim de cuidar de sua saúde e impedir que qualquer tipo de enfermidade maior venha prejudicá-la.

O que acontece durante a consulta com o médico? 

Independente da especialidade do médico, qualquer um tem a capacidade de identificar um caso de Anisocoria em um indivíduo. Mas o recomendado é que se procure de imediato um profissional neurologista, a fim de descobrir ou não possíveis doenças de nível mais grave para a saúde.

O processo de diagnóstico pode ser facilitado e o tempo otimizado quando o indivíduo está de fato preparado para realizar a consulta. E quando falamos de preparo, estamos nos referindo a algumas observações que precisam ser feitas pelo paciente e levadas ao médico para que ele possa ter mais clareza antes de fazer o diagnóstico.

Das informações mais importantes a serem observadas estão:

  • Sintomas frequentes e sua durabilidade o paciente pode anotá-los em uma lista e entregar ao médico);
  • Histórico médico de toda a família, sem descartar os fatores de risco que o indivíduo possa apresentar ou remédios e suplementos que o mesmo use de forma regular;

O indicado é que você não vá sozinho ao médico, optando sempre por um acompanhante de sua confiança. Durante a consulta o paciente será questionado com relação a alguns detalhes dos quais enfatizamos:

  • Quanto tempo faz que o indivíduo começou a observar as alterações no tamanho da pupila;
  • Se alguns sintomas surgiram tanto na região corporal como na visão;
  • Se o indivíduo sentiu o pescoço enrijecer ou se começou a ter dores fortes na cabeça.

Caso você tenha muitas dúvidas, o recomendado é que anote tudo antes de ir para a consulta, a fim de não esquecer nenhuma e conseguir esclarecer toda a sua situação com o profissional.

Como o diagnóstico é realizado? 

Inicialmente o próprio paciente tem a capacidade de observar a Anisocoria, se analisar bem as suas pupilas com a ajuda de um espelho. O diagnóstico preciso costuma ser feito por um médico oftalmologista, por intermédio da realização de um exame rotineiro.

Durante a consulta, o profissional irá examinar com muita atenção a região dos olhos. Todas as suspeitas existentes com relação a existência da Anisocoria irão depender de inúmeras circunstâncias, que vão desde o histórico médico até eventuais sintomas que também podem surgir juntamente com o problema.

Em vista disso é fundamental que o indivíduo ao se consultar diga tudo ao seu médico, principalmente se desde que notou a alteração das pupilas notou também uma possível mudança na função motora, se começou a ficar mais confuso mentalmente, se a frequência de dores intensas na cabeça aumentou, se o pescoço ficou mais rígido, se ocorreu alterações na visão e se a febre também se instalou.

Além disso, pode ser solicitado a realização de diversos exames específicos para ajudar a diagnosticar as causas possíveis para o desenvolvimento da Anisocoria, principalmente dependendo das reais suspeitas do profissional quanto ao caso analisado.

Qual o tratamento indicado?

O tratamento direcionado para a Anisocoria não é direto, dessa forma o objetivo do mesmo é voltado para as verdadeiras causas que desencadearam o desenvolvimento do problema. Em alguns casos a cirurgia para a remoção de possíveis coágulos ou tumor pode ser recomendada, desde que estejam atingindo negativamente os nervos oculares ou ainda ela pode ser solicitada para solucionar eventuais problemas decorrentes de traumas.

Além dessas situações específicas, não se torna necessário o tratamento, pois grande parte das pessoas registradas com Anisocoria, apresentam sua versão fisiológica, ou seja, natural que não prejudica de nenhuma forma sua qualidade de vida.

O que acontece depois do prognóstico?

Dentre as pessoas que apresentam a Anisocoria natural, aproximadamente vinte por cento não percebe isso de forma nítida. Esse quadro não fornece ameaça para a saúde ocular e não existe a necessidade de se fazer cirurgia para correção da pupila. Porém, quando o problema é patológico, ou seja, tem uma causa específica que o justifica, em alguns casos pode ser essencial a realização de tratamentos.

Como vimos anteriormente, algumas cirurgias podem ser indicadas para solucionar a Anisocoria, da mesma forma que a utilização de certos remédios a depender do caso. Cada causa possível pode apresentar diferentes sintomas e é em decorrência disso que apenas o profissional qualificado pode orientar o melhor rumo a se seguir para tratar cada indivíduo particularmente.

Como conviver com o diagnóstico?

Quando o indivíduo recebe o diagnóstico de Anisocoria, não precisa se preocupar tanto caso seu problema seja fisiológico ou se o problema não tenha gravidade elevada, por isso podemos dizer que em boa parte das situações é possível conviver facilmente com o diagnóstico. Se o problema se encontrar em uma situação grave para a saúde do paciente pode surgir problemas na sua visão e ainda problemas ligados a sensibilidade em relação à luz, que podem acabar atingindo negativamente o indivíduo.

Desse modo, os pacientes diagnosticados que precisam conviver com certos fatores decorrentes da Anisocoria precisam visitar o oftalmologista com mais regularidade a fim de aprender a lidar melhor com determinados problemas.

Quais as possíveis complicações da Anisocoria?

Não há muitas novidades ligadas as possíveis complicações que a Anisocoria pode provocar na vida de uma pessoa. Compreender é muito simples: se o problema for diagnosticado como sendo grave, pode fazer com que o paciente tenha um aumento da sensibilidade à luz, problemas para conseguir focar em objetos que se posicionem de forma distante ou até mesmo nas proximidades do indivíduo e além disso, o olho pode acabar apresentando uma pupila constantemente dilatada ou contraída.

Afinal, a Anisocoria pode ser curada? 

De forma direta a Anisocoria não pode ser afirmada como um problema que possui cura, uma vez que na maioria dos casos graves ela se trata apenas de um sintoma de um problema maior. O que pode de fato receber a cura total é a sua causa, que podem ser inúmeras. Durante o processo de tratamento para cada causa, a pupila pode ter novamente o seu tamanho normal.

Tem como preveni-la? 

Para quem se interessa em preveni-la, vale saber que não há um método específico que ajude a fazer isso de maneira direta. As causas mais frequências da Anisocoria são por vezes severas que podem surgir em decorrência de situações difíceis da vida ou ainda de condições ligadas a genética do indivíduo. Mas, não precisa se desanimar, pois existem algumas coisas que você pode fazer para diminuir as chances de se desenvolver o problema futuramente.

  • Abandone o uso da Nicotina: Fumar não é e nem nunca foi algo saudável. E deixar esse hábito ruim não é importante apenas para prevenir a Anisocoria, mas principalmente para evitar desenvolver câncer na região do pulmão e na garganta. A capacidade que o cigarro tem de provocar mal para a saúde do corpo é enorme e além disso ele pode desenvolver também o câncer na região do cérebro. Fora os tipos de câncer, fumar pode causar aneurismas e ainda um AVC.
  • Tenha cuidado com possíveis traumas: é extremamente difícil conseguir impedir que ocorra um trauma tanto na região dos olhos como na cabeça, porém é possível cultivar alguns métodos que previnam o seu surgimento. De tais métodos você pode sempre usar capacete quando for andar de bicicleta, de skate ou patins e ainda quando estiver em ambientes que ofereçam risco para a região da sua cabeça. Além disso, é importante não esquecer de usar cinto de segurança quando andar de carro para se proteger em possíveis acidentes;

O problema de desigualdade nos tamanhos das pupilas pode ser natural, mas pode principalmente ser um sinal gravíssimo de algo que está afetando a sua saúde. Por isso não deixe de compartilhar esse artigo com sua família e amigos a fim de que eles se previnam ou descubram precocemente uma possível existência da Anisocoria. E não hesite em buscar um médico caso desconfie do problema.

Fontes:

Lam, B., Thompson, H., & Corbett, J. (1987). The Prevalence of Simple Anisocoria.American Journal Of Ophthalmology104(1), 69-73. http://dx.doi.org/10.1016/0002-9394(87)90296-0

Cohen, J., Montero, A., & Israel, Z. (1996). Prognosis and Clinical Relevance of Anisocoria-Craniotomy Latency for Epidural Hematoma in Comatose Patients. Journal Of Trauma And Acute Care Surgery41(1), 120-122. https://journals.lww.com/jtrauma/Abstract/1996/07000/Prognosis_and_Clinical_Relevance_of.19.aspx

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