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Universidade de artes londrina retira a palavra "mulher" das suas políticas de maternidade e menopausa

Uma Universidade de Londres foi criticada por ter retirado a palavra “mulher” das suas políticas de maternidade e Menopausa, declarando que estes estados se aplicam a “todos os géneros”.


A University of the Arts London (UAL) implementou a redacção nas suas políticas há um ano, mas a medida atraiu a atenção desde que a instituição veio em público defender os direitos LGBTQIA+ nas redes sociais e no seu próprio website.

De referir que em 2023, a UAL e a Royal College of Art foram distinguidas como as melhores do mundo em Arte e Design.

N uma publicação no LinkedIn em Outubro de 2022 o vice-chanceler da Universidade de Artes de Londres, James Purnell, escreveu :
“Na UAL, estamos a introduzir uma licença parental igual. Todos os novos pais terão direito a seis meses com salário integral. É justo para todos os tipos de pais, de qualquer género ou sexo, ou orientação sexual, quer adoptem ou não”.
Num outro comunicado de imprensa, a Universidade salientou que as suas políticas de maternidade e menopausa se aplicam
“independentemente do género, da orientação sexual ou da forma como as pessoas se tornam pais”.
No texto referente a essas políticas lemos que:
“queremos afirmar, através da linguagem utilizada nesta carta, que nem todas as pessoas grávidas são mulheres e, por conseguinte, reconhecer as pessoas grávidas e os pais trans, não binários, queer e com fluidez de género”.
Nas políticas actualizadas sobre a menopausa, é declarado que
A UAL reconhece que a menopausa também pode ser vivida por colegas que não se identificam como mulheres, pelo que esta orientação e conteúdos de apoio destinam-se a apoiar qualquer pessoa que esteja a passar pela menopausa, independentemente da sua identidade de género.”
O Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS) também foi acusado de “apagar” as mulheres, depois de ter retirado todas as referências ao sexo feminino de uma secção de aconselhamento online sobre a menopausa e de ter alterado as suas páginas de orientação sobre o cancro dos ovários, retirando a ocorrência da palavra “mulheres”, numa medida que, segundo alegaram, se destinava a ser mais “inclusiva” em relação às pessoas trans, não binárias e inter-sexuais.

Além disso, um pedido de acesso à Lei da Liberdade de Informação revelou, no ano passado, que apenas 29 dos 124 hospitais do NHS em Inglaterra com maternidades continuam a utilizar exclusivamente as palavras “mulher” ou “mãe” para se referirem à gravidez, enquanto todos os outros incluem termos como “pessoas que dão à luz” ou “pessoas grávidas”.

O NHS foi anteriormente acusado de sobre-diagnosticar o tratamento de mudança de sexo em crianças por receio de ser rotulado de “transfóbico”. Desde então, parece ter mudado de rumo, avisando que a confusão de género em crianças “pode ser uma fase transitória, particularmente em crianças pré-púberes”.


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