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As camisas de Heleno de Freitas


O polêmico atacante Heleno de Freitas, provavelmente o maior craque brasileiro no período da Segunda Guerra Mundial, na década de 40, teve uma relação de amor e ódio com os clubes que defendeu durante a sua carreira. O jogador passou pelo amador do Fluminense, mas foi estrear como profissional no Botafogo.

Profissionalmente, Heleno de Freitas atuou de 1940 até 1953, quando fez o seu único jogo pelo América e também no Maracanã. Com histórias de belos gols, brigas, casos amorosos e muita história na noite carioca, O Curioso do Futebol fez um levantamento dos times que ele defendeu ao longo da vitoriosa, mas conturbada carreira.

BOTAFOGO


Após sair brigado do Fluminense, pois não davam a grande chance de estrear pelo profissional, o atleta foi levado ao Botafogo, clube que ele também havia defendido como amador (descoberto por Neném Prancha), por João Saldanha. No Fogão foi onde ele mais brilhou, sendo artilheiro do Carioca de 1942, mas não conquistou títulos pela equipe da Estrela Solitária. Fez mais de 200 gols jogando com a camisa do clube.


BOCA JUNIORS


Em 1948, cansado da vida boêmia do atleta, a diretoria do Botafogo negociou o jogador com o Boca Juniors. Em Buenos Aires, ele jogou pouco e ficou um bom tempo no banco de reservas, mas em 17 jogos marcou em sete oportunidades. Cansado da suplência e de jogar pouco, resolveu voltar ao Brasil para tentar uma vaga na Copa de 1950.


VASCO DA GAMA



Em 1949, Heleno de Freitas reforçou o já excelente "Expresso da Vitória", como ficou conhecido a equipe do Vasco. Porém, as constantes brigas com o técnico Flávio Costa o fizeram ficar de fora da Copa do Mundo de 1950. Mesmo assim, Heleno fez 19 gols em 24 partidas pelo time da Colina, conquistando o único Campeonato Carioca de sua carreira.


JUNIOR BARRANQUILLA


Decepcionado por não disputar a Copa do Mundo e, consequentemente, não jogar no Maracanã, Heleno aceita o convite para defender o Junior Barranquilla na famosa Liga Pirata Colombiana, que pagava salários altíssimos. Porém, mais uma vez o jogador arrumou confusões e resolveu voltar ao Brasil ao final de 1950.


SANTOS


O Santos queria uma grande estrela para incomodar o trio de ferro da capital paulista, em 1951, e Heleno estava sem clube: parceria perfeita? Não! Heleno nem chegou a jogar pelo Alvinegro Praiano, mas foi apresentado como estrela e fez muitas confusões, principalmente com o técnico Aymoré Moreira, chegando a dizer que "Aymoré bom era o biscoito". Depois de uma briga com o treinador, Heleno foi tirado da Vila Belmiro a força, literalmente.


AMÉRICA


Heleno, na verdade, queria era jogar no Maracanã e para isso, aceita o convite do América, em 1953. Já doente de sífilis, o jogador não era mais o mesmo. Porém, ele realizou o sonho de jogar no gigante estádio, mas foi expulso aos 35 minutos do primeiro tempo. Foi a única partida que fez pelo Diabo e a última da carreira. Ainda tentou voltar a jogar pelo Flamengo, mas a doença já atacava o genial e genioso atacante.


SELEÇÃO BRASILEIRA


Heleno jogou pela Seleção Brasileira entre 1944 e 1948, fazendo 18 jogos e marcando 19 gols. O destaque fica por conta do Campeonato Sul-Americano de 1945, realizado no Chile, quando ele foi artilheiro da competição, que o Brasil ficou em segundo, com seis tentos. O jogador também disputou a edição de 1946 do torneio, disputado na Argentina.


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